capítulo 34

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Melissa narrando...

Depois do meu desmaio na esquadra policial, eu tive de passar a noite numa maldita cama de hospital.

Eu preciso estar bem e forte para enfrentar aquela vadia. E já vi que não poderei contar com a polícia. E se bem me lembro, o pai da Valéria é o chefe da polícia, e talvez por isso, não façam nada. Céus! Como é que a justiça se faz num país como esse? São todos corruptos, desonestos e desleais.

Ainda estou na clínica, eu saio hoje. Os meus pais, o Leandro e o bando todo estão aqui comigo, mas estão no lado de fora do quarto porque eu estou a me vestir agora para finalmente ir à casa.

Melissa: prontos, já estou pronta para sair desse lugar. Não aguento mais. - falo depois de abrir a porta do quarto e ter visto todos lá.

Ana: o importante é que você e a minha neta estão bem meu amor. Tens de seguir as orientações do médico, e tudo ficará bem. - ela fala vindo em minha direção, e em seguida alisando o meu cabelo e o meu rosto.

Kiara: estou feliz de saber que ainda estarás aqui para eu gozar com a tua cara sua desgraçada. - falou me abraçando com muito mais força que o habitual.

Sorri ao ouvir o que ela tinha dito, e a mandei plantar batatas.

Eva: sempre muito querida né?! - usou o seu melhor amigo, como sempre. O famoso "sarcasmo".

Melissa: quanto amor! E sim, sabes como sou amorosa. Tanto até que o Léo não aguentou e se apaixonou. - digo sarcástica, e olhando para o Léo que ri com o resto do bando. - agora por favorzinho podemos ir  embora?

Renato: sim minha filhota. - fala todo meigo e me abraça.

Melissa: Como eu sentia falta desse abraço.

Todos olharam para mim, e o meu pai apenas sorriu.

Ana: estás a dizer que eu tenho um abraço horrível ? - reclama enquanto nos dirigimos a saída.

Eridane: cada vez que cai, fica mais insuportável não é maninha?!

Melissa: claro, não vou permitir ninguém pisar em cima de mim, ou de alguém importante para mim. Eu sou a Melissa Del Castillo meu filho.

Falo e eles batem palmas.

Kaíque: admiro a tua coragem.

Leandro: essa é a minha mulher.

(...)

Depois de algum tempo, chegamos todos na minha casa e a nana havia preparado uma mesa maravilhosa para receber todo o bando, incluindo os meus pais.

Ah, e ao chegar notei que tinha um carro parado na parte traseira de casa. Eram os pais do Leandro.

Lúcia: seja bem-vinda minha filha. Perdoa termos vindo sem avisar, mas queriamos saber como está.

Melissa: essa casa também é sua, não precisa se preocupar. Fique a vontade tá?!. E sejam muito bem-vindos.

Sr. Miguel: muito obrigada filha.  Como se está a sentir agora?

Melissa: me sinto bem melhor. Apenas cansada. Sinto que preciso relaxar.- digo e sorrio.

Lúcia: eu preparei um chá que tenho a certeza que lhe vai ajudar a descansar filha. - ela fala vindo da cozinha com uma bandeja de chá para mim.

Agradeci. Eles sempre foram bons para mim, apesar de tudo. E eu sempre elogiei esse lado deles.

Tomo o meu chá, despeço-me deles e subo até o meu quarto na companhia das meninas.

Amor inesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora