Capítulo 29

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Hogwarts.
Régulos Black.

Minhas mãos tremiam e minha respiração estava desregulada. Estava novamente tendo um ataque de pânico, como venho tendo a dois meses seguidos.

Essas minhas férias foram infernais. Ter que passar um limite de tempo dentro daquela casa, acabava com todas as minhas estruturas e barreiras que fiz no decorrer do período letivo em Hogwarts.

Dessa vez, as férias foram um tanto quanto complexas e sufocantes. Com a minha ida ao sexto ano e sem Sirius em casa, meus pais resolveram jogar toda a responsabilidade de suas crenças em cima de mim e que, pasmem, seria a hora perfeita para começar a me envolver no mundo deles.

Participava de inúmeras reuniões que se faziam em minha casa ou fora, e ficava cada vez mais assustado com cada palavra dita, ficou decidido também que terei a minha marca no Natal, o que só com esse assunto me rendeu a noite em claro tendo crises, e sem Esmeralda para me ajudar, a crise foi mil vezes pior.

E eu estava desesperado, tanto pela marca quanto pelo meu futuro, agora, incerto. Eu não quero que ele seja incerto, quero Esmeralda nele e que seja incrivelmente certo, tão certo que seria um perfeito clichê.

Suspiro deitado em minha cama todo encolhido e com lágrimas que insistiam em cair.

Quando fecho os olhos, ainda sinto as mãos de uma Walburga incrivelmente animada em minha bochecha e o olhar sem vida de Voldemort, atrás dela.

- Você terá a honra de receber a marca no Natal, meu querido. Isso não é incrível? - ela pergunta empolgada enquanto meu pai se limitava a acenar com a cabeça atrás dela e Voldemort olhar cada movimento que fazia.

Abro os olhos novamente, observando ao redor para me certificar que finalmente estava em Hogwarts, e sim eu estava, porém essas lembranças insistiam em me assombrar.

- Meus amigos - Voldemort dizia animado na ponta da mesa, fazendo com que todos os seus comensais olhassem empolgados para ele - A nossa causa está cada vez mais perto de atingir a glória - ele discursava todo pomposo fazendo com que todos batessem palmas enquanto eu conseguia só sentir nojo - Iremos fazer aqueles que ousarem roubar nossa magia sofrer por tamanha audácia - ele se levanta, com seus braços cruzados para trás, enquanto andava pelos membros presentes. Ele falava como se fosse um rei.

Balanço a cabeça para me livrar dessas malditas lembranças e mais uma vez não dá certo.

Estava em meu quarto, na Mansão dos Black e incrivelmente no tédio. Não se tinha nada para fazer ali e sem ninguém para me distrair, ficava tudo pior.

beauty in death, mattheo riddleOnde histórias criam vida. Descubra agora