Capítulo 43

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Hogsmeade.
Mattheo Riddle.

O profeta diário em minhas mãos cobria perfeitamente o meu rosto, escondendo o sorriso que insistia em aparecer em meus lábios. Meu pai bufava ao meu lado na mesa com cada relatório que lia. O desjejum era para ser algo tranquilo como nos últimos meses contudo ao ler o que havia acontecido nas últimas semanas fazia com que Voldemort quisesse matar um. Ele não entendia o que estava dando errado.

Minha mãe tentava de todas as formas o acalmar, porém nada dava certo. O rosto de meu pai estava começando a ficar vermelho de raiva.

Celeste dá um leve pulo com o soco que Voldemort dera na mesa.

- Temos um traidor - murmura impaciente se levantando e começando a andar de uma lado para o outro, fazendo eu abaixar o jornal na hora.

- O que? - pergunto em um falso choque o vendo passar as mãos em seus cabelos nervosos.

- Você tem certeza, meu amor? - minha mãe pergunta com os olhos arregalados o vendo acenar.

- Todos os ataques estão dando errado, estou perdendo muitos Comensais - fala com uma certa raiva - Os aurores sempre estão no local quando o ataque começa.

Encaro em choque minha mãe que tinha um semblante apavorado no rosto.

- Quem você acha que pode ser? - pergunto com medo da resposta de meu pai.

- Ainda não sei, mas irei descobrir - Voldemort fala e começa a sair da Sala de Jantar, batendo a porta furioso, fazendo com que eu e minha mãe estremecêssemos um pouco.

- Você tem alguma ideia de quem possa ser, filho? - Celeste pergunta apreensiva me fazendo negar na mesma hora.

- Não, mas vou descobrir - falo em uma falsa determinação me levantando para sair também daquele local.

Em passos rápidos, ando até meu quarto batendo a porta assim que adentro meu espaço pessoal. Respiro aliviado por um momento e fecho os olhos tentando me acalmar. Apesar de estar fazendo isso, não posso negar que sinto um medo absurdo de meu pai.

Voldemort era impiedoso e traição para ele era pago com morte depois de muita tortura. E mesmo sendo filho dele, com certeza não vai deixar passar. Minhas mãos estavam trêmulas, tinha que achar um culpado para isso o mais rápido possível.

Sem pensar duas vezes, pego minha varinha e mando um patrono para a única pessoa que precisava no momento, Jasmine.

Precisava de seu abraço para me acalmar e falar que tudo daria certo. Claro que, não contaria para ela que eu sou o traidor e ainda mais por causa dela. A verdade é que, estava fazendo uma retaliação ou melhor dizendo, uma rebeldia, por causa de Jasmine. Havia avisado ao meu pai que não queria que ela se envolvesse nos assuntos dos Comensais e mesmo assim, ele a mandou para uma missão. Isso é uma forma que achei de frustar seus planos e ele esquecer do ataque.

beauty in death, mattheo riddleOnde histórias criam vida. Descubra agora