C a p í t u l o 51

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Larissa Tateno

Acordei com alguma coisa arrastando no meio da cama e olhei rápido, tendo um mini infarto com Richard sorrindo na frente do meu rosto, depois a mãe morre e fica chorando no caixão, sem saber o motivo de ter ido tão jovem.

Eu - Garoto! Quer me matar do coração? - reclamei batendo no ombro dele - Que horas são? Volta pro quarto - suspirei fechando os olhos.

Richard - Hora de levantar - falou alto próximo do Rael, que tampou o rosto com o cobertor - Que tratamento mais injusto, vim com todo amor acordar meus pais e sou tratado dessa forma - negou fingindo decepção.

Rael - Todo amor e uma surdez - falou rouco, abri meus olhos negando com Richard sorrindo pro Rael assim como fez comigo - Já sã...Puta merda - levou um susto quase caindo na cama.

Richard - Sempre funciona - rimos - É quase 6h não vou esperar vocês, vou embora sozinho - levantou ditando a frase que sempre digo para apressar ele e Naiume - Quero tapioca papi, seu  rei merece café pronto na mesa dele.

Rael - Vai tomar banho, Zé roela - ele riu saindo do quarto, Rael negou me abraçando e beijei o peitoral dele - Eu virei um escravo nessa casa.

Eu - Mandei não acostumar ele, todos os dias você deixa café pronto, parece que não conhece a peça - peguei o celular olhando as horas, são 05h50 - Esperando meu momento de glória onde estou rica e não preciso acordar para trabalhar.

Rael - Posso bancar nós três - neguei sentando, tenho pavor dessa palavra porque a primeira justificativa para se elevar é "foi em quem te banquei" - Por que não?

Eu - Porque graças a Deus tenho meu dinheiro e não preciso depender de ninguém - ele abriu a boca para falar - Não adianta, paro de trabalhar apenas se for preciso - o cortei.

Rael - Mesmo não sendo necessidade, respeito sua opinião - sorri agradecida - Qual a probabilidade do Richard me buscar pra fazer a tapioca dele?

Eu - Ahn...todas? - perguntei divertida e Rael fez careta, deitando na minha perna - Vamos agir Guimarães, um dia quem sabe, não viramos o casal velho rico da lancha.

Rael - Gostoso velho da lancha - sorriu maliciosamente, gargalhei debochada e ele me olhou incrédulo mordendo a parte interna da minha coxa - Olha só, minha própria namorada debochando de mim.

Eu - Apenas realista - falei sincera me levantando, Rael apoiou o queixo nas mãos e olhou minhas pernas nuas, já que vestia apenas uma blusa - Café da manhã para que, se pode comer uma mulher com os olhos.

Rael - Depois da nossa noite, difícil ter fome - mordeu o lábio inferior, dando um tapinha na minha bunda - Sou um baita sortudo.

Eu - Sorte que agora é exclusivo - falei para ver a reação dele caminhando ao banheiro, parei na porta me virando e Rael estava sério, parecendo entender minha intenção.

Tirei a blusa mais a calcinha e liguei o chuveiro entrando no box, contei três segundos mentalmente e escutei Rael entrando no banheiro, sorri olhando, vendo ele já despido me encarando.

Rael - Dessa vez foram três segundos - neguei rindo puxando ele pra dentro, antes que vocês imaginem um banho cheio de malícia, nada aconteceu por conta do horário e da escola.

Terminamos de nos arrumar e viemos pra cozinha adiantar o café, Richard e Naiume ainda estão no quarto, espero que eles estejam olhando as horas, se não vamos nos atrasar.

Eu - Coloca mais uma, não? Parece ter muito ovo e pouca tapioca - enjoei de tapioca então como segunda opção ele inventou de fazer crepioca para mim.

Um Amor SecretoOnde histórias criam vida. Descubra agora