C a p i t u l o 90

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Larissa Tateno

Meu domingo está tendo foco total em fazer um pouco da organização das coisinhas dos gêmeos, Rael pegou plantão na delegacia já que no aniversário dele não trabalhou, mas não estou fazendo sozinha.

Minhas ajudantes chegaram cedinho aqui e estamos lavando as mantas, panos de boca, tudo que podemos lavar de uma vez e mais próximo deles nacerem lavamos roupinhas para ficar cheiroso.

Vou aproveitar também para entregar para os padrinhos uma caneca que mandei fazer convidando eles, mas vou esperar Rael, por enquanto só estou fazendo de escravas.

Decidimos que Naiume e Jonas ficariam por padrinhos da Nina, enquanto Aline e Vini o Ravi, Carina e Denis são padrinhos do lindo que tenho como primogênito, então assim é justo com Naiume que sempre quis ganhar o título de madrinha.

Carina - Essa manta aqui tem que lavar por fora, parece que vai soltar tinta - falou com uma manta vermelha que eles ganharam e assenti, colocando o sabão líquido próprio - Vai levar na mala maternidade?

Eu - Ainda não sei, queria eles de vermelho, mas se encontrar outra roupa melhor... - dei de ombros ajeitando meu top - Cadê a Nai? - ela foi na padaria buscar pão e até agora eu não vi voltar.

Rita - Falando com Jonas - apareceu com os paninhos de boca lavados, sorri fechando a máquina - Gisele vem, minha filha?

Eu - Vem, estava arrumando Giulinha - não veja a hora de apertar aquela gostosa, como nossas vidas estão corridas, poucas vezes os encontros dão certo.

Francisca - Aline também disse que está em frente aos prédios - surgiu do chão, gente, a lavanderia é grande mas fofocar aqui é por misericórdia de Deus.

Carina - Aproveita e vai descansar, Larissa - mandou, tentei negar mas as três olharam e me calei, não tenho voz, credo - Nem vem, o tamanho da sua barriga para ficar andando assim - apontou para minha barriga, estava doendo? Sim, mas consigo fazer as coisas.

Rita - Vá sentar, minha filha, terminamos as coisinhas aqui e depois passamos tudo, isso você faz sentada - não adiantava negar, saí vindo sentar na sala e sorri, vendo Naiume entrar com Gisele, Giulinha estava linda de oncinha.

Gisele - Trouxe uma ajudante mirim, ein... o salário é muito tetê da mamãe - balançou as mãozinhas da Giulia que riu, escondendo o rostinho no pescoço dela.

Eu - Minha ajudante preferida, meu deuse - falei chamando atenção dela que sorriu me olhando - Está olhando a tia, meu amor? Eu amei sua roupa.

Naiume - Foi a roupa que Aline comprou na época que compramos o enxoval - lembrou, Gisele assentiu me entregando Giulia vindo beijar minha barriga, os bebês chutaram já sabendo que alguém veio paparicar.

Gisele - Está enorme, amiga, será que ainda tem espaço para eles? - perguntou sentando do meu lado, Vânia disse que poderia nesse finalzinho, não ter tanto espaço para eles já que são grandes para gêmeos.

Eu - Por enquanto ainda tem - ri brincando com Giulinha que tocou minha barriga com curiosidade - São os amiguinhos, vão poder brincar com você - toquei o narizinho dela, fazendo a mesma se encolher sorrindo.

Aline - Se retirem que o docinho chegou, AI MEU DEUS, a roupinha que eu dei! - o susto que tomamos não está escrito com a maluca entrando do nada, pulando com uma bolsa.

Naiume - Credo, não sei como Larissa ainda não pariu com esse susto - murmurou rindo - Estávamos falando disso agora.

Aline - Ficou linda, minha titia tem um bom gosto, né titia? - brincou com Giulinha, beijando nossas bochechas - Cadê o resto do povo?

Um Amor SecretoOnde histórias criam vida. Descubra agora