C a p í t u l o 78

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Larissa Tatenoum mês depois

Poderíamos estar aproveitando o dia na piscina, domingo na praia, mas os nossos planos incluem vassoura e um monte de caixas com nossas coisas pra casa nossa, sim, conseguimos a chave faz uma semana e desde então demos início a mudança, tudo aos poucos, as coisas que podemos levar no carro, já estamos levando para adiantar e ficar menos coisa no caminhão.

Apesar que muita coisa compramos e vai entregar na casa mesmo.

Richard - Vai levar a mesa de centro? - perguntou fechando a caixa com todas as decorações da sala, decidi separar a mudança por cômodo, fica mais fácil na hora de guardar quando chegar lá.

Eu - Não, vai ficar com sua vó - muitas coisas estou dando para quem quer, a sala quase inteira vai para minha avó, só a mesinha que minha mãe quis - As suas caixas seu pai levou, tem mais?

Richard - De roupa tem duas, mas não separei ainda o que vou usar no apê - vamos dormir lá essa noite por conta da bagunça e fica perto do consultório amanhã, tenho ultrassom de 2 meses - Tia Carina já mandou foto da cozinha limpa.

Carina foi antes com Rael e Aline, elas quiserem ajudar e eu que não negaria de jeito nenhum, multiplicou a casa, o trabalho mais ainda.

Eu - Deus as abençoe - brinquei vendo na listinha que fiz o que ainda faltava, agora só mesmo o andar de cima - Vou subir, qualquer coisa me grita - avisei, Richard assentiu pegando mais caixas e subi prendendo meu cabelo, o mood de hoje está sendo roupa surrada com cabelo preso, sem condições de parar, muito menos para me arrumar.

Passou um furacão nesse quarto, tem mais roupa fora do guarda-roupa que dentro, estou agoniada com isso, mas faz parte do processo, vida que segue.

Comecei guardando minhas roupas já na caixa separada e deixei as do Rael, ele precisa ver quais vai usar no apê e quais vai querer doar também, muitas eu tirei para doação.

Fiquei quase quarenta minutos assim, nunca mais invento mudança, Deus é mais, a vida fica de ponta cabeça com caixa, limpeza, organização... Loucura total.

Eu - Pega a caixa que ficou no quarto, por favor - pedi descendo com uma, a gravidez não me fez parar um minuto desde que começamos, claro que nem me atrevi a pegar muito peso, não sou maluca a esse ponto.

Richard - Vou pegar, vai agora pra lá? Queria buscar Maitê - fez bico, faz um dia que não se vêem e parece que vai morrer se não estiver com a amada.

Eu - Quando essas caixas forem parar no carro nós vamos - falei simples na intenção de fazer ele agilizar, e não é que funcionou - O que o amor não faz - ri negando, abri a porta colocando as caixas na frente do portão e voltei pra casa, pegando uma garrafa de água.

Richard voltou com as caixas e saímos de casa com tudo no carro, não posso enfiar mais nada além de Maitê nesse carro, de tão cheio que está, passei na padaria antes de buscar ela e comprei comida para o pessoal, são 9h agora, a faxina está rolando desde às 7h e nem tenho certeza se comeram.

Eu - Vai lá chamar ela - parei na frente do portão e Richard desceu, indo atrás da amada que logo apareceu, junto do pai - Prometo trazer ela inteira.

Maurício - Se Richard quiser devolver, acho meio difícil - brincou e ri abrindo o carro para eles entrarem.

Maitê - Oi, Lari - sorriu me beijando, e retribui, virando um pouco para eles - Tudo bem?

Eu - Tudo, linda. Pronta para ajudar o bonitão aí? - apontei pra Richard pelo retrovisor e ela assentiu rindo.

Richard - Nem vou usar ela pra ajudar - negou cínico, olhamos óbvia fazendo o mesmo bufar fazendo bico - Sempre julgando o pobre coitado.

Um Amor SecretoOnde histórias criam vida. Descubra agora