C a p í t u l o 62

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• Larissa Tateno

Fiz sinal de silêncio olhando a porta, e Rael assentiu preparando o bastão dos confetes pra acordar Richard, levantei mais cedo pra fazer o café dele, fiz um pouco de tudo que ele gosta porque de todos os dias, hoje meu neném pode.

Ainda não acredito que meu bebê está fazendo 17 anos, foi ontem que olhei e me apaixonei por um menininho todo amedrontado, hoje ele tá enorme com namorada e tudo, estou ficando velha, quero meu menino de volta, como faz pra isso acontecer?

Eu - Um... Dois... Três - Rael estourou o bastão fazendo voar confete para todo lado, Richard levantou assustado, sem entender nada e arregalou os olhos se escondendo com o cobertor. Naiume e Maitê sentaram rápido no colchão e ri vendo elas confusas.

Rael - PARABÉNS PRA VOCÊ... - cantou puxando o parabéns e meu menino se endireitou todo bobo, sorrindo, cantei junto abraçando Richard e depois que as meninas se juntaram, coitadas, não tiveram nem chance de fugir do susto.

Eu - Parabéns, meu amor, mãe te ama, muito muito - desejei enchendo ele de beijo, pode ter 30 anos, mas ainda vou encher de beijo.

Richard - Também te amo, mãe - sorri, deixando Rael abraçar ele também e Naiume foi depois, jogando confete no coitado - Tomei mó susto com isso, crê em Deus pai - murmurou rindo.

Naiume - Feliz aniversário, camelo da Maitê - fingiu choro abraçando ele - É 17 anos perturbando esse mundo, um pesadelo, coitado do povo - negou no deboche e rimos, vendo Richard olhar ela indignado, dando um peteleco nas duas bochechas da mesma.

Rael - Quero uma declaração dessa no meu aniversário, linda - olhou pidão e neguei rindo, Naiume voltou pro chão e fingimos não olhar, quando Maitê se deitou no meio do Richard, abraçando ele - Eles vão se beijar - sussurrou sem encarar eles, olhei por cima do ombro com Naiume, e sorrimos vendo o beijo acontecer - Duas fofoqueiras.

Eu - Vai cagar, homem - dei língua, ele negou me beijando rápido - Naiume, o beijo terminou? - perguntei baixo, pra ninguém mais ouvir.

Naiume - Ainda não, quanto fôlego eles tem? Puta merda - fez careta e rimos - Agora parou, vocês nem sabem rir em silêncio - debochou negando.

Richard - Todo mundo fofoqueiro, não posso nem beijar em paz - resmungou abraçando Maitê - Quero comer, o que minha mamãe fez para mim? - ergueu as sobrancelhas, Rael levantou e ergui minha mão para ele, que me levantou também, beijando minha testa.

Eu - Tem misto, pão doce... cookies, de chocolate e tradicional, pão de queijo, Toddyn... - fui falando e os três saíram correndo do quarto - Agradecer a mãe que é bom nada, né! - revirei os olhos.

Rael - Eu agradeço da melhor forma, o beijo do gatão - me puxou pela cintura colando nossos corpos, sorri maliciosa abraçando o pescoço dele - Aceita esse beijo como agradecimento?

Eu - Com certeza - sorri beijando ele, o beijo não demorou muito por motivos dê: iríamos ficar sem comida, desci de mãos dadas com Rael e achamos o trio comendo na cozinha, sentamos juntos e peguei um misto, Rael esticou a mão pegando três pães de queijo - O que os senhores acharam da minha mesa?

Maitê - Acho que vou engordar hoje se depender da programação - fez careta comendo pão doce, enquanto eles vão almoçar no shopping, eu e Rael vamos lá para minha mãe almoçar com ela.

Naiume - Antonella acordou cedo hoje dizendo que vai malhar pra comer - ri colocando café pra mim e Rael, que se debruçou na mesa, pegando pão doce.

Richard - Júlio vai conseguir ir, mãe, o pai dele deixou ontem de noite - falou, Júlio ainda não tinha confirmado se ia ou não por causa do pai que ainda iria trabalhar.

Um Amor SecretoOnde histórias criam vida. Descubra agora