Capítulo 31- Sentimentos e reencontros

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Elizabeth Mark acordou ouvindo os gritos e os escândalos de todos aqueles que corriam pelos corredores do prédio. A queda de energia no hospital afetou todos os tratamentos e operações que ocorriam, gerou histeria por todo o lado.

Ela arrancou os fios conectados ao seu corpo, se levantou e saiu cambaleando. Precisava entender o que estava acontecendo. Colidiu com várias pessoas histéricas e amedrontadas ao longo do caminho. Apesar de sentir fraca, ainda insistiu em andar, queria sair dali o quanto antes, mas por mais determinada que estivesse, não tinha como ela ir contra seu organismo debilitado e por consequência disso acabou caindo a lado da recepção do andar.

As pessoas passavam correndo e não lhe davam apoio até que alguém chegou, lhe pegou nos braços e a levou de volta para o quarto. Elizabeth não soube deduzir quem era no momento em que foi pega.

Na manhã seguinte quando acordou, a mesma pessoa estava ao seu lado cochilando. Ela ficou surpresa ao ver que era Hatter Korozowa ali sentado próximo a cama onde estava deitada. Todos os aparelhos tinham sido reconectados.

− Hatter... – Ela o chamou umas duas vezes até que ele acordou e soltou um enorme sorriso quando a viu.

− Liz?! Finalmente acordou!

− Por que você? − Perguntou com uma voz fina e fraca.

− Está tudo bem! Vou chamar a Kaoru!

Assim que Hatter saiu, Elizabeth voltou a dormir.

A amiga a qual Draco se referiu durante a conversa com Daniel Mark na casa dos Taylor era Sheilla

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A amiga a qual Draco se referiu durante a conversa com Daniel Mark na casa dos Taylor era Sheilla. Ele estava indo interroga-la durante a noite. Não tinha desistido de arrancar informações dela. Estava disposto a fazer qualquer coisa para que Sheilla Metias desistisse e soltasse tudo.

A lua cheia se aproximava e dias que antecedem são dias bem pesarosos para os bruxos, pois é um tempo em que eles carecem de energia, e Draco estava disposto a usar isso ao seu favor, esgotando a energia dela até que implorasse e parasse de resistir.

Dessa vez ao invés de ser na sala de interrogatório, ele optou por ir até a cela. Quando a tranca da porta se abriu, Sheilla tentou arregalar os olhos, mas ela mal conseguia levantar o pescoço.

− Este lugar é bem escuro. – Draco comentou enquanto analisava o interior da cela. – É perfeito, tal como eu pedi. Não vai poder se fortalecer aqui, morrerá aos poucos.

− Não tenho medo de morrer. – Respondeu ela, porém com dificuldade, pois as palavras mal saíam de sua boca. Draco se sentou à frente dela e disse:

− Todo mundo tem medo de morrer Sheilla. E então, pronta para falar?

Sheilla olhou para o lado oposto, Roy franziu as sobrancelhas estava visivelmente irritado.

− Sabe você já podia começar a colaborar um pouco ou realmente vai morrer aqui largada nesse lugar.

− Não me importo. Saia.

Avenida dos Feitiços: O Conto do Horror. (LIVRO 01)Onde histórias criam vida. Descubra agora