Avenida dos Feitiços: O Conto do Horror. (LIVRO 01)

Capítulo 5- A Dança dos Cisnes

OBS DA AUTORA: Hoje (23/06/2020) este capítulo teve algumas atualizações também, porque percebi que estava faltando parte (RISOS). Sou a viciada em revisar (algo muito necessário) e por mais que eu releia os textos sempre tem erro, INCRÍVEL! Aí, coloquei a parte que faltava e espero que gostem *-*

Elizabeth tinha um mapa do sistema de esgoto, todos os corredores, canos e saídas davam para uma estação ao centro, lá a água é tratada antes de seguir caminho pelos outros canos diretos para secção de consumo onde ela seria distribuída novamente para os habitantes. Eram largos tuneis cerca de 13 metros abaixo do chão, havia algumas escadas para facilitar a caminhada dos trabalhadores locais, as câmeras de Edward não foram instaladas lá, porque a enorme energia magica oriunda das maquinarias que tratavam a água do esgoto para consumo incapacitava qualquer outro feitiço, era praticamente impossível estabelecer outra frequência mágica ali dentro o que tornava os túneis um local sem vigilância policial, perfeito para esconder criminosos.

− Toda água tratada é levada pelo rio Guj que é um rio artificial que desemboca na estação de consumo sete. –Elizabeth explicava minutos antes de iniciarem o plano, a equipe estava na rua Cliver. − É a única saída deles, mas por enquanto temos a certeza de que estão na estação de consumo localizada a 40 metros abaixo do solo, posição noroeste daqui. O rio Guj sai pelos ductos atrás das montanhas de Kifar, uma área sem comunidades, bem deserta. Estamos trabalhando com duas possibilidades: a primeira é de que estejam a caminho de Kifar pelos ductos, por isso fechamos lá também. E a outra é de que estejam na estação de tratamento com um plano de fuga alternativo.

− Ou pegamos eles aqui embaixo ou Ed os pega em cima. −Peke concluiu e Elizabeth concordou.

− Fechar significaria força-los a sair por outro lugar, mas com o tanto de dinheiro e julgando que eles são bruxos, devem ter algum portal. –Daniel comentou, ele havia pensado nisso, e saiu naturalmente como uma fala sem que percebesse. Todos concordaram com a opinião dele, sua irmã ficou feliz de vê-lo participando, mas precisou manter-se séria e continuar falando sobre a missão.

−Até o presente momento, as três e meia da tarde o Rio Guj permanece guardado pelos nossos companheiros e não ouve relatos de inimigos. Isso significa que eles provavelmente estão na central de tratamento. Vamos nos dividir em três times: Daniel, Kein e Shinobu vão com o investigador Peke cobrindo a porção inferior oeste, Shin e Shiro comigo na porção superior leste, e por último, Melizandre e Megumi com o Segundo Tenente Kiev na inferior leste, estamos em menor número para não sermos detectados e dessa forma cobriremos tudo. Alguma pergunta?

− Porção inferior? – Shinobu repetiu sem entender muito bem o que aquilo queria dizer então Peke a respondeu:

− Significa que vamos cobrir os tuneis mais próximos da estação de tratamento, por onde passa os trabalhadores. Estaremos mais perto do inimigo e Elizabeth e Kiev com seus times nos darão apoio nas saídas ao alto por onde passam mais canos cheios de água suja. Entendeu?

Ela assentiu, apesar de sentir um certo nojo do local onde estava. Elizabeth complementou:

− Nos comunicaremos pelo rádio infra mágico coloquem na frequência dez, vai ser um som ruim, mas dará para nos comunicarmos entre nós e com o Quartel General 01, onde o Olhos de Águia nos cobrirá, para o caso de precisarmos de apoio. Caminharemos todos juntos por cerca de vinte metros de descida, depois cada time seguirá para sua posição.

A equipe entrou pela rua Cliver, Edward Dogreel via tudo pelas câmeras de segurança implantadas na rua, ele marcou no mapa o ponto onde ficava a estação de tratamento de esgoto, era embaixo da Rua Avos, uma rua comercial, e posicionou alguns oficiais em regiões próximas só por precaução.