Capítulo 9- O rumo da investigação de cada um

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Edward refletia sobre o caso enquanto brincava com seu cubo mágico. As peças coloridas se soltavam e flutuavam seguindo o movimento de suas mãos que se abriam e fechavam. Podia girá-las e testar as combinações limitadas que o jogo oferecia. Era o segundo dia desde que as investigações do incidente da Rua Cliver começaram. Draco chegou bem cedo, e como já era de costume, perguntou:

− Alguma coisa?

− Calma, investigador. – Disse num tom de deboche misturado com irritação. −A gente mal começou, estou esperando Elizabeth para ir.

Draco se sentou e balançou a cabeça, num gesto de concordância.

− E eu o Kaien. Hatter e Luigi... Será que aqueles dois estão se saindo bem?

− Acho que sim, eles não voltaram, então espero que estejam conversando com Stick Taylor agora.

Uma chuva repentina assolou Sede City pela manhã e por causa disso Luigi ficou preso dentro do único lugar onde não queria estar, o Hexágono

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Uma chuva repentina assolou Sede City pela manhã e por causa disso Luigi ficou preso dentro do único lugar onde não queria estar, o Hexágono.

Ele estava junto de Hatter no refeitório comendo algas fritas com tentáculos gosmentos, um delicioso prato que seu velho amigo e também cozinheiro chefe Assah Mckean adorava fazer. Apesar da comida estar deliciosa, ele preferia ter tomado café em casa, Maya sabia fazer ovos fritos de um jeito que poderia procurar em todo o país e jamais encontraria algo tão saboroso quanto, sem contar que Iggi lhe serviria vitamina e ele não pode toma-la, pois Hatter o apressou para sair.

Nem ao menos conseguiu dar uma explicação para a filha, que encontrou os dois caídos no sofá do escritório, tampouco pode justificar o motivo pelo qual pediu para que a mesma faltasse de aula e assumisse a fábrica pelo restante do dia. Ela o lançou seu olhar de julgamento, como se tivesse visto ele num bar até o final da madrugada. Maya odiava que ele bebesse tanto. Só tem dois dias que estou nessa, e já sinto que estou no próprio purgatório, pensou o inventor enquanto assistia seu amigo devorar a comida. 

− Sabe Hatter... A minha filha faz ovos deliciosos e isso aí você come todo o dia... – Disse ele. Sem deixar de olhar para o prato, Hatter o respondeu:

− Você também come os ovos dela todos os dias. E o Mckean estava a um bom tempo sem fazer esse prato, estão deliciosos, afinal ele é o maior cozinheiro do país! Um dia quero provar a comida de sua filha também.

Pois não vai, respondeu Luigi, mentalmente, decidido a nunca o chamar para comer em sua casa. Não tendo outra alternativa ele saboreou a comida de Mckean e concordou, era de fato deliciosa. Durante a refeição ambos continuaram conversando com a boca cheia de comida:

− Não devíamos ser mais rápidos? Se Edward Dogreel ou Elizabeth Mark te pegarem procrastinando... − O aviso de Luigi deixou Hatter paranoico, ele ergueu a cabeça e olhou para todos os lados do refeitório, havia vários oficiais de cargos e ligas diferentes, mas nenhum deles era parte do grupo que designava como uma ameaça a sua paz.

Avenida dos Feitiços: O Conto do Horror. (LIVRO 01)Onde histórias criam vida. Descubra agora