capítulo 03.

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THAYNARA.
Rio de Janeiro — RJ.

domingo...

— Aqui é enorme né? — falo olhando o estádio fazendo a minha amiga e a tia Bárbara concordar.

— Já vão entrar, olha lá. — Madu aponta pro campo e eu olho vendo os jogadores entrando.

Por último vi o Matheus sair junto com o Gabigol, eles conversavam algo que pelo jeito era bem engraçado já que estavam rindo. Depois de todos os trâmites de início de jogo, a partida começou.

— Gente, eu sempre soube que o Matheus joga bem, mas hoje ele está demais. — a Madu fala empolgada.

Por mais que não entendesse tanto, eu tinha plena certeza que o Matheus estava fazendo uma boa partida.

— Gente, e eu que esqueci meu óculos e não tô enxergando quase nada...— a tia conta fazendo a gente da risada.

O primeiro tempo acabou e tinha o placar de 2x0, Matheus tinha dado assistência de um deles, na volta pro segundo tempo o clima em campo esquentou, o pessoaldo outro time começou a cometer várias faltas em cima dos jogadores do flamengo, Madu explicou que com certeza era porque estavam perdendo. O jogo acabou e nós fomos pro estacionamento esperar o Matheus que iria nos deixar em casa, depois de uns 15 minutos ele apareceu todo sorridente.

— Oi oi. — ele fala e abraça a Madu, depois a tia, e logo me abraça.

Cheiroso demais, fragrância impecável.

— Vamos. — Madu fala e a gente concorda.

Ele desalarmou o carro e a tia foi na frente com ele, e a Madu e eu fomos atrás conversando sobre o cursinho.

— Nem me fale dessa prova. — Madu fala choramingando.

— É na quarta, dá tempo de dá uma estudada né. — falo. — Se quiser nós estudamos juntas.

— Eu vou querer muito. — ela fala.

— Chegamos. — a voz do Matheus ecoou no carro.

Saímos e a tia chamou o elevador, mas a Madu e eu não fomos com ela e o Matheus, fazendo eles olharem confusos.

— Eu já vou pra casa tia, eu vim pra cá porque é mais perto, e é melhor pra chamar o uber. — explico. — Hoje eu fico com meu irmão. — olho a hora e vejo que já estava atrasada. — E já tô até atrasada.

— Eu te deixo lá pô. — Matheus fala voltando pro carro.

— Não, não precisa não, você tá cansado, eu vou de uber sem problemas...

— Relaxa, tem problema não, eu te deixo lá, e vai ser melhor já que tá atrasada, porque até o uber chegar...

— É amiga, vai logo. — Madu fala e eu concordo me despedindo dela e da tia.

Matheus entrou no carro e abriu a porta do passageiro pra mim. Entrei no carro e ele abriu o vidros, acenei de novo me despedindo e ele buzinou dando partida.

— Gostou do jogo? — ele pergunta e intercala o olhar em mim e na pista.

— Gostei, mesmo sem entender várias coisas. — ele gargalha negando e liga o rádio.

— Vai me explicando onde é que tu mora.

O caminho até em casa a gente foi conversando e ele tentando me fazer entender um pouco de futebol, o papo fluiu tão bem que nem percebi que tínhamos que estávamos na rua da minha casa.

— É ali no muro branco. — mostro e ele assenti parando o carro no meu portão.

— Entregue. — ele ri e destrava o carro.

— Obrigada pela carona, ajudou demais. — abraço ele do jeito que dava e ele aperta o abraço.

— Tá suave, e valeu por ter ido lá no jogo. — ele sorri.

— Obrigada por ter me convidado!

Escutei o chorinho do meu irmão e vejo o Maurílio abrindo o portão com ele no colo.

— Tchau Matheus. — beijo o rosto dele.

— Tchau, fica com Deus aí. — sorri pra ele e desci do carro e o Maurílio já veio até mim.

— Por isso que demorou? Tava pela rua com macho. — Maurílio fala e me entrega o Théo que parou de chorar.

— Eu avisei minha mãe que ia sair, cheguei um pouco depois do horário. Você não pode ficar com seu filho por alguns minutos? — falo e ele pega no meu braço.

— Thaynara? Tudo certo aí? — escuto a voz do Matheus e olho pra ele, vendo ele fora do carro mas ainda do lado do motorista olhando pro Maurílio.

— Tá sim. — solto meu braço do Maurílio, ele concorda.

— Pega meu número com a Madu. — ele me olha e eu balanço a cabeça em concordância, ele acena pra mim e antes de entrar no carro encarou o Maurílio.

Ele deu partida com o carro e eu entrei em casa.

— Eu já avisei sua mãe, e também já te avisei. Não quero você trazendo homem pra cá. — não respondi nada, apenas liguei a TV pro Théo assistir. — Eu sabia que esse moleque não tinha te defendido atoa naquele dia.

Ele lembrou do Matheus.

— Pelo amor de Deus, você estava reclamando que eu me atrasei, e agora que eu já tô aqui, tu ainda tá aqui. — ele continua me olhando, mas logo pegou a carteira e saiu.

Sentei ali do lado do Théo e ele vei pro meu colo coçando os olhos, com certeza cheio de sono, e não demorou nada, ele estava dormindo. Fui pro quarto com ele, deixei ele no cantinho da cama e fui tomar um banho. Saí do banho e peguei meu celular pra vê algum vídeo e o sono vir mais rápido, mas me surpreendi quando entrei no Whatsapp.

+55021995......
Oi, sou eu Matheus. 20:23h
Tudo certo aí? 20:23h
Peguei teu número com a Maria. 20:23h

oiii, tá tudo bem sim. 20:24h
vou salvar o teu número aqui. 20:24h

tá bom, boa noite gatinha. 20:25h

boa noite jogador. 20:25h

📍oi vidinhas, sem metas nesse, mas quero vê retorno em, por favor!

NÃO ESQUEÇAM DE VOTAR E COMENTAR, É UM INCENTIVO ENORME E É MUITO IMPORTANTE!
beijinhos!!!!!

Thaynara | MATHEUZINHO.Onde histórias criam vida. Descubra agora