MATHEUZINHO.
RIO DE JANEIRO — RJ.Cheguei aqui em casa, e subi logo com a Thaynara, levei ela pro banheiro e sentei ela no banquinho que eu tinha pego, ajudei ela tirar a roupa, prendi o cabelo dela do jeito que deu, tirei o aparelho dela e peguei ela quase no colo colocando ela dentro do box. Liguei o chuveiro no morno e ela tentou sair mais eu não deixei.
— Tá gelada. — ela tenta sair de novo.
— Não tá, tá morna, tu que só toma banho quentão. — falo segurando ela ainda.
— Não molha meu cabelo. — ela fala baixo passando a mão no rosto.
— Tá preso. — ela riu fraco.
Ajudei ela a se lavar e quando acabou, enrolei ela na toalha, e levei de volta pro quarto, deixei ela na cama e fui pegar uma roupa pra ela.
— Essa roupa é minha. — ela fala assim que eu entrego.
— Tem uma porrada de coisa tua aí. — ela dá os ombros. — Quer ajuda? Ou já tá melhor?
— Minha cabeça tá rodando muito.
— Tu não tem costume de beber Thaynara. — falo ajudando ela colocar o babydoll.
— Eu não gosto de... — fica quieta.
— De?
Ela respira fundo, terminou de ajeitar o short e deitou na cama, liguei o ar e fui desligar a luz.
— De você me chamando pelo meu nome. — olhei pra ela antes de desligar. — É estranho.
Apaguei a luz, e deixei do lado dela. Ela se aconchegou em mim e eu não me afastei, passei os braços em volta dela e a puxei mais pra mim.
— Matheus? — me chamou baixo.
— Fala. — beijo a cabeça dela.
— O Maurí...
— Não fala desse cara não. — interrompi ela que tentou voltar a falar mais eu não queria ouvir nada sobre esse cara. — Por favor preta, não quero ouvir nada desse cara.
O corpo dela relaxou novamente.
THAYNARA.
RIO DE JANEIRO — RJ.Acordei, e antes de abrir os olhos já senti minha cabeça latejando com força. Sentei na cama e quando olhei ao meu redor reconhecendo o quarto, respirei fundo rezando pra não ter feito besteira.
— Bom dia. — escuto a voz do Matheus, olho pra porta e vejo ele entrando no quarto. — Aqui. — me entregou uma cartela de remédio e um copo de água.
— Dei muito trabalho ontem? — pergunto depois que tomei o remédio, ele riu negando e pegou o copo da minha mão. — Obrigada.
— De nada.
Ele sentou na cama e ficou me olhando, mas eu desviei o olhar. Levantei da cama, e fui no banheiro, minhas coisas ainda estavam aqui, voltei indo no closet dele, peguei uma peça de roupa, e voltei pro banheiro, tomei um banho e quando sai o Matheus estava sentado na cama mexendo no celular.
— Você quer que eu te deixe no... — neguei sem deixar ele terminar de falar.
Não queria dar a entender que estava tudo se resolvendo, ou algo do tipo, não era justo com ele.
— Muito obrigada por ter cuidado de mim ontem, mil desculpas pelos transtornos. — ele não fala nada e continua me olhando. — Mas nada muda entre a gente.
— Tá suave Thaynara, não fiz o que fiz pra te cobrar nada. — ele levanta. — Vai querer que eu te leve?
— Não, obrigada. — conserto a postura. — Eu vou direto pro trabalho.
— Tá bom então, comprei umas paradas pro café da manhã, pode comer lá. — ele fala indo em direção a porta. — Eu vou dá um pulo ali, aí tu deixa a chave na minha tia.
Ele sai sem nem deixar eu falar nada.
📍oi vidinhas
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