THAYNARA.
RIO DE JANEIRO — RJ.Matheus deixou a gente no cursinho, e a Madu desde ontem não parou de perturbar querendo saber se tinha acontecido algo, se tinha conversado algo com ele, e mesmo eu negando ela insistia.
— Maria, tu pode por favor, calar a boca? — olho pra ela que rir.
— Thay, até pouco dia vocês mal se falavam, aí depois que tu ficou lá na casa dele até eu chegar, o papo entre vocês flui naturalmente agora.
— Ok, a gente conversou sobre várias coisas, e acho que é normal agora a gente sempre conversar.
— Meu Deus. — ela fala animada. — Eu sabia que ele tava afim de você, e você afim dele.
— QUE? - falo alto, e ela faz sinal de silêncio. — Não garota, claro que não. A gente é muito mal amigos.
— Uhum, tá bom.
Antes de eu responder, meu celular tocou, e minha foto com minha mãe apareceu na tela.
— Oi mãe.
— Oi filha. — a voz dela não era uma das melhores, certeza que o Maurílio tinha inventado alguma coisa. — O que aconteceu ontem? Não deu tempo de chegar?
— Mãe, eu fui pra casa, mas o Maurílio... — olho pra Madu, que assentiu me incentivando a contar tudo.
Respirei fundo e contei pra minha mãe o acontecido.
— Meu Deus, entendi filha. Tá tudo bem?
— Sim mãe, e você e o Théo?
— Estamos bem. A gente... a gente vai visitar a mãe do Maurílio e só voltamos na segunda. — ri já imaginando o motivo. — Maurílio quer que você vá.
— Não vou. Ele quer que eu vá pra ficar presa lá. — ela fica em silêncio. — Mãe, sério que você não acha estranho esse ciúmes do Maurílio? Nem filha dele eu sou.
— Filha, ele te criou como filha. É só proteção.
— Isso é o que a senhora quer acreditar mãe. Mas tudo bem.
— Thaynara, eu acredito em você, eu tô contigo pro que precisar. Mas o Maurílio é pai do Théo, meu marido, moramos no mesml teto, não custa tentar evitar mais aborrecimentos.
Não dei muito assunto para evitar, me despedir dela e desliguei.
— E aí? — Madu pergunta curiosa.
— Tem um espacinho lá na tua casa até segunda? — sorri sugestiva e ela deu um pulinho me abraçando.
— Obvio! Agora vamos pra aula.
MATHEUZINHO.
RIO DE JANEIRO — RJ.— Mano, se ela é amiga da Madu, melhor ainda. — Ramom fala rindo.
— É pô, duvido que tua prima não te ajuda cara. — Andreas fala entrando no assunto.
— Mas mano, não depende só eu chegar na Madu e falar, depende também se a mina quer.
— Tu falou que ela ficou toda sem jeito quando tu elogiou, ela tá afim de tu também. — Gabriel fala sentando do meu lado.
— Sei lá...
— Chama ela pra sair pô, tu chama ela pra sair e dali tu começa a vê no que vai dá. — Andreas sugere. — Fala com tua prima, pergunta pra ela como que tu pode chegar nessa menina, sem ser muito descarado.
— Falando na tua prima... — Ramom me mostra o celular dele que anunciava uma ligação da Madu. — Oi? — ele ri e coloca no viva-voz. — Fala de novo?
— O Matheus tá com você? Tô ligando e ele não atende. Eu quero falar com ele pra vê se ele vem buscar a Thay e eu aqui no cursinho.
— ELE VAI. — Gabriel gritou me fazendo rir.
— Tá no viva-voz Ramom?
— Uhum, tô aqui com o Gabi, Andreas e o Matheus.
— Meu Deus, nem pra avisar, eu ligaria de vídeo. — ela dá risada no final. — Brincadeirinha.
— Tu vai ir lá mano? — assenti pegando minha bolsa. — Matheus vai ir aí, vai sair daqui agora.
— Vem tu também, a gente pode ir todo mundo no shopping.
Ramom conversou mais um pouco com ela, e eu só terminei de pegar minhas coisas.
— Se tu vai, vamos. — falo pro Ramom que se despede da Madu e pega a bolsa dele.
Me despedi dos caras junto do Ramom, e sai dali pra ir buscar as meninas. No caminho Ramom cantava todos os pagodes bem animado, era visível o interesse que ele tinha pela Madu, por mais que às vezes dessem choque, eles combinavam, só precisam sentar e conversar. Cheguei no curso e as meninas ainda não tinham saído.
— Quer que eu vá lá pra trás pra gatinha ficar aqui pertinho de tu? — ele fala me provocando e dá risada.
— Mano, se tu quer ir lá pra trás pra ir coladinho na Maria, é contigo mesmo. — dou os ombros entrando na dele também.
Ele gargalhou e continuou ali, logo as meninas saíram rindo de algo, a Madu apontou pro carro, e antes delas chegarem um menino chegou perto delas conversando algo, Madu não deu tanta bola, mas a Thay ficou ali ouvindo.
— Oie meninos. — Madu fala assim que entrou no carro, beijou meu rosto, o do Ramom e voltou pro seu lugar.
— Tudo bem? — pergunto e ela assente.
— Esse garoto é um saco, quer porque quer que sair com a Thay.
— Ela não quer? — Ramom pergunta e a Madu responde negando, ele abaixou o vidro e chamou a garota. — Thay, vamos nos atrasar, bora logo. — Thay assentiu e se despediu do cara.
Ela entrou no carro e eu dei partida.
— Oi gente, desculpa a demora.
— Cara chatão te prendendo lá né. — falo e ela assenti.
— Te salvei, tá me devendo uma. — Ramom fala e ela dá risada.
— Verdade, te pago uma casquinha.
— Tá bom demais.
Demorou nada a gente estava no shopping, por ser quarta-feira não estava movimentado, então tava bem tranquilo pra andar.
📍oi vidinhas!!!!!
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beijinhos!!!!!