MATHEUZINHO.
RIO DE JANEIRO — RJ.— Aquele cara é um babaca, filho da puta. — falo nervoso, entrando na casa da minha tia.
— Oi, chegaram já? — ela olha a hora. — Chegaram cedo.
— Aconteceu umas coisas lá, aí viemos embora. — Madu fala com a mãe.
Thay subiu pra tomar banho, e era visível facilmente que ela estava chateada. Madu contou pra tia Bárbara o que tinha acontecido e ficamos conversando sobre.
— É lamentável saber que ainda tem pessoas desse carácter.
— Tadinha da Thay, já não basta os olhares maldosos e penosos que ela passa lá no cursinho. Ainda teve que passar por isso na festa.
— Cara babaca, muito filho da puta cara.
— Ela tá abatidinha mesmo.
Isso era perceptível, eu estava incomodado pra caramba com isso tudo, e vê ela daquele jeito.
— Vou lá falar com ela. — falo levantando e subindo a escada até o quarto da Madu.
Entrei no quarto da Madu, e ela tava sentada na cama brincando com os dedos.
— Tu não tem que ficar assim por conta daquele idiota não. — falo e sento do lado dela.
— Eu sei. Mas é horrível ouvir essas coisas, eu tento não transparecer o que eu sinto...
— Então não tenta, fala pra mim pô, fala o que tu sente.
Ela me olha e sorrir fraco abaixando a cabeça.
— É desgastante Matheus.
— Mas não é por conta dessas pessoas que tu tem que se abater não. — seguro no queixo dela e viro o rosto dela pra mim. — Não deixa isso te diminuir não Thaynara.
— Tá bom. — ela sorri desanimado. — Obrigada por hoje.
— Não precisa me agradecer. — me aproximo dela. — Tu pode contar comigo pro que quiser, pro que precisar...
— Você deixa isso muito claro, e eu fico feliz por isso.
Sorri e ela fez o mesmo, levei minha mão até a nuca dela e fiz um carinho ali e ela fechou os olhos, me aproximei mais, e ela me encarou já sorrindo. Colei nossos lábios e ela não se afastou, um beijo lento começou, e tudo se encaixava porque ela parecia pensar e querer a mesma coisa que eu, ela levou a mão até minha nuca me puxando mais pra ela e eu aprofundei mais o beijo, deixei agir do jeito que queríamos, ela encerrou o beijo com dois selinhos e me olhou, o rosto dela já tinha um tom corado e eu ri fraco.
— Desculp...
— Ei, não... — ela me interrompe. — Eu quis também, não tem motivos pra isso. Você não queria?
— Queria, óbvio.
— Então pronto. — ela sorrir.
Madu entrou no quarto, e eu aproveitei e me despedir das duas, passei pela sala e chamei o Ramom que conversava e comia bolo com minha tia, me despedi dela e fui pro meu apartamento.
THAYNARA.
RIO DE JANEIRO — RJ.dias depois...
— É claro que eles vão, óbvio. — Madu afirma. — O Matheus tá vindo me buscar, aproveita e convida logo ele, eu te passo o número do Ramom.
— Ok, vou falar com ele.
Só foi eu fechar a boca, e o carro do Matheus parou ali na frente. Desde o dia do beijo, a gente não conseguiu se vê muito, nos falávamos mais pelo celular, e quando nos víamos era bem rapidinho.
— Oi madames. — ele fala sorrindo.
— Ami, vai falando com ele que eu vou voltar lá dentro pra pegar meu livro, esqueci aquela merda. — ela fez sinal pro Matheus esperar e eu fui até a janela dele.
— Fala gatinha, tudo bem? — ele pergunta e eu assenti.
Ele tinha cortado o cabelo, e não sei o motivo deu ter reparado nisso.
— Cortou o cabelo... — levei minha mão até a nuca dele e fiz um carinho deixando ela pousada ali. — Mas, deixa eu te fala, tenho um convite pra você. — ele assenti sorrindo animado. — O Théo tá fazendo dez meses hoje e vamos fazer um mesversário pra ele. — ele assentiu prestando atenção no que eu falava. — Queria que você fosse.
— Queria? Não quer mais não? — ele fala brincalhão e eu faço careta pra ele.
— Ah Matheus. — reclamo e ele gargalho.
— Tô brincando gata, eu vou sim. Me passa o horário. — assenti. — Entra aí, eu deixo tu em casa.
— Não precisa, eu ainda tenho que ir comprar o restante das coisinhas.
— Então eu deixo a Madu em casa, vou contigo comprar essas paradas e te deixo em casa. — ele sugere mas eu nego.
— Sério gatinho, não precisa, é aqui pertinho mesmo, e daqui eu vou pra casa. — ele assentiu.
— Vai de uber pelo menos, vai tá cheia de bolsa... — ele se entorta e pega a carteira no bolso, mas eu me afasto da janela.
— Não precisa Matheus. — falo séria. — Não quero. — falo mais leve.
— Eu só queria te ajudar. — ele me olha.
— Eu sei, mas não precisa. — ele abre a porta do carro e fica de pé ali perto de mim.
— Suave, foi mal. — ele sorrir fraco. — Eu entendi, e obrigado pelo convite. — ele sela nossas bocas e eu sinto meu rosto queimar. — Aqui, bora que eu te deixo em casa.
— Sério Theus, não precisa, vai pra casa descansar, a gente se vê mais tarde.
— Tá bom então né. — ele dá os ombros e eu dou risada da manha dele.
— Tchau. — faço um carinho no rosto dele e ele segura meu braço me puxando pra um beijo. — Tá, chega deixa eu ir adiantar. — paro o beijo e ele assente revirando os olhos, selou minha boca e eu sai dali acenando pra ele que não fez diferente.
Atravessei a rua e fui entrando nas lojinhas que eu tinha que comprar o resto das coisinhas.
[...]
— Dá próxima vez, eu só venho se você me convidar. — Ramom fala me abraçando.
— Tá bom latera. — falo rindo, abraço minha amiga que dava risada do drama do Ramom.
— Fala pretinha. — Matheus chega ali perto de nós, com um embrulho de presente nas mãos.
— Oi gato. — ele chega perto de mim, e sela nossos lábios.
— Que isso, já tá assim? Caralho... — Ramom fala fazendo a gente dá risada.
— Para de ser palhaço garoto. — Madu bate no braço dele.
— Vem gente, entra.
Caminho na frente, e abro o portão pra eles entrarem, no quintal estava algumas crianças da rua, umas colegas da minha mãe e uns do Maurílio que estava bebendo com eles.
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