THAYNARA.
RIO DE JANEIRO — RJ.Quatro e vinte da manhã, o resultado dos exames do Théo saíram e graças a Deus não deu nada, a convulsão realmente veio por conta da febre, o doutor passou os medicamentos e liberou o Théo, minha mãe estava com ele nesse meio tempo, o Maurílio sumiu. Fui no quarto onde o Théo estava com minha mãe com o Matheus, e quando o Théo viu ele fez maior festa quando viu o Matheus que pegou ele no colo.
— Que susto que tu deu em geral moleque, não faz mais isso não. — beija cabeça do Théo.
— Verdade Matheus, um susto gigante.
— Vamos? Vou deixar vocês em casa. — Matheus fala e a gente concorda.
— Só vou avisar o Maurílio que...
— Mãe, o Maurilio não tá aqui faz é tempo.
Minha mãe olhou pra gente confusa, mas o semblante dela mudou na hora, com certeza caiu a ficha que o Maurilio não se importava com ninguém além dele mesmo.
— Tu quer ir agora tia? Se quiser a gente...
— Não filho, vamos pra casa. Vocês estão cansados também, e é bom descansar. — minha mãe interrompeu o Matheus, pegou o Théo e nós fomos pro estacionamento do hospital.
Chegamos em casa bem rápido, minha mãe deixou o Théo comigo e foi no quarto pegar o dinheiro pra pedir pra farmácia entregar o remédio do Théo.
— Eu não acredito. — minha mãe aparece na sala chorando.
— O que houve tia? — Matheus vai até ela preocupado.
— Maurílio pegou o dinheiro que eu estava guardando pra emergência.
— Eu não acredito nisso, esse cara é um doente. — falo nervosa. — E agora? O remédio do Théo gente.
— Eu não sei. — minha mãe chora e o Matheus abraça ela.
— Não adianta chorar mãe, quando ele chegar tem aue tomar uma atitude.
— Amor, não é hora. — Matheus fala ainda abraçado com minha mãe. — Pede o remédio tia, eu pago, não tem problema.
— Não, isso não é obrigação sua Matheus. — minha mãe fala se afastando de e sentando no sofá.
— Mas eu vou fazer tia, tô fazendo porque eu quero.
— Não tem cabimento meu filho, se o pai do Théo é irresponsável, não é você que tem que arcar com o prejuízo.
— E o Théo tem? — ele pergunta e minha mãe nega. — Se a senhora não pedir, eu vou ir em alguma farmácia comprar. — ele pegou a receita médica de cima da mesinha.
— Eu não sei nem como te agradecer por isso, não sei. — chorando mais.
— Não precisa me agradecer tia. — ele senta do lado dela abraçando ela de novo. — Amor, pede aí pra chegar logo pra começar a fazer o tratamento dele.
— Muito obrigada filho. — minha mãe agradece.
— Precisa me agradecer não tia, tô com vocês. — Matheus fala sorrindo.
[...]
— AMOR, A FARMÁCIA. — Matheus grita da cozinha e ele pego o Théo já arrumadinho, e vou até a sala.
— Vocês tão nessa luta aí ainda? — pergunto rindo.
Minha mãe estava fazendo um bolo e o Matheus se meteu em ajudar enquanto eu dava um banho no Théo.
— Ih doida, quando tiver pronto não vem querer comer não em. — meu namorado fala batendo alguma coisa na batedeira.
Fui responder ele mas bateram no portão tão forte que até assustou a gente.
— Nossa, a campainha tá funcionando.
— E eles sabem, eles tocaram. — Matheus fala lavando a mão. — Bora lá.
MATHEUZINHO.
RIO DE JANEIRO — RJ.Fui com a Thay buscar o remédio e quando ela abriu o portão dois caras armados entrou empurrando ela.
— Que isso irmão, empurra ela não. — ele me olha e o que tava com a blusa do flamengo me olhou surpreso.
Thaynara vem pra perto de mim e eu abraço ela.
— Caralho... — ele fala me olhando. — Curto muito teu futebol mano.
— Ô filho da puta, tu não veio aqui pra falar de futebol de ninguém não. — o outro falou alto. — Cadê o Maurílio?
— Eu não sei. — Thaynara fala baixo e o cara ri debochado batendo o portão. — Não chora Théo. — ela fala com o Théo que começou a chorar.
— CADÊ O MAURÍLIO?
— Irmão, o cara sumiu de madrugada. — falo e eles voltam a atenção pra mim. — O filho dele tava no hospital, e o cara sumiu sem nem falar pra onde ia, veio pra casa pegou o dinheiro de comprar o remédio do moleque e até agora ninguém sabe dele.
— Esse comédia tá devendo a gente, sexta passada tava no baile fez dívida e até hoje nada, dei o prazo de uma semana, já que ele não foi lá acertar eu vim atrás dele.
— Mas ele não tá aqui. — a Thay fala nervosa.
— Vocês assumem. — o cara fala dando os ombros.
— Tão demorando, vocês... — olhei pra trás e a tia tava parada, assustada olhando pros caras. — Meu Deus.
— Vamo agilizar isso. — o cara fala olhando pra geral. — Cês tem que pagar.
— A gente não tem, o único dinheiro que tinha o Maurílio pegou e desapareceu. — Thaynara fala alto por conta do nervoso.
— Tu tá falando alto com quem? — o mais marrento deu um passo pra frente e eu soltei a Thay tomando a frente.
— Ela só tá nervosa. — o cara me olha e assente. — Quanto o cara tá devendo pra vocês?
— Quatrocentos e vinte conto jogador. — assenti.
— Amor, entra com o Théo e com a tia. — falei com a Thay que negou. — Vai preta, já vou ir lá. — me afastei dela e passei pelos cara. — Vem irmão, vou pagar vocês.
Abri o portão, peguei a chave do carro no bolso e desalarmei. Abri o carro, peguei o dinheiro no porta luva e entreguei pra ele.
— Tem quinhentos aqui. — ele mostra as notas. — Tem troco não.
— Suave irmão. — ele assente indo até uma moto que estava ali na frente do meu carro. — Aí, deixa eu perguntar um bagulho?
Ele me olhou, assentiu e voltou pra perto de mim junto do outro.
— Ele fez essa valor de dívida com o que?
— Droga parceiro, pó. — assenti. — Fé aí irmão.
O mais marrento foi pra moto, e o outro estendeu a mão pra mim e eu peguei fazendo um aperto de mão.
— Desculpa aí, namoral. Mas o cara tá sempre fazendo dívida e levando uma cota pra acertar, hoje a gente teve que vir aí na casa tua mina.
— Suave irmão. — aceno positivo pra ele.
📍oi vidinhas.
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