THAYNARA.
RIO DE JANEIRO — RJ.semanas depois...
Encontrei com a Madu, e estávamos indo pra casa dela como eu tinha marcado com ela no início da semana.
— Mas sério, minha mãe vai amar. — Madu fala saindo do elevador. — Ela tava falando de você a semana toda.
— Tava sentindo que eu ia vim. — ela riu assentindo. — Tava pedindo essa folga pra Deus.
Ela riu e abriu a porta, entramos e da sala eu ouvi a voz do Matheus.
— Mas é certo tu ir? — ouvi tia Bárbara perguntar.
— Não, depende muito dos clubes né. O Londrina tem sessenta porcento dos direitos e o Flamengo quarenta, tudo tem que ser conversado. — Matheus explica. — O foda é eu não saber se eu volto pro Londrina ou não, se fico no Flamengo ou não, ou se vou pra outro time.
— Tem alguma proposta?
— Três. E todas elas são boas.
Não consegui ter uma reação, saber que ele pode ter que ir embora, me desnorteou.
— Amiga? — a Madu me chama e eu olho pra ela. — Vem, vamo subir. — assenti, mas antes de ir a tia e o Matheus chegaram na sala.
Ele me olhou, e o olhar dele era surpreso em me vê ali.
— Tu vai embora? — não me controlei e a pergunta saiu.
Ele continuou me olhando e se apeoximou um pouco de onde eu tava. A Madu e a tia saíram nos deixando sozinhos.
— Depende do Londrina.
— Londrina? Você não é do Flamengo Matheus?
— O Londrina tem maior porcentagem sobre mim, resultando eles tomarem a decisão. — ela me olha perdida e não fala nada. — O Flamengo está conversando, querendo um acordo, nas não é nada certo.
— Eu ouvi o que você falou com tua tia. — ele riu fraco assentindo.
— Entendeu mais ou menos então né?!
— Mas, o que é provável de acontecer? — perguntei ansiosa pela resposta, mas também apreensiva.
— O Londrina não tá numa fase boa, estão precisando de dinheiro, e a minha venda caiu no momento certo.
— Então você vai embora. — falo confirmando meio incerta.
— Não sei. — ele fala baixo e dá os ombros.
Por mais que não estávamos juntos, eu não queria que ele fosse pra longe, em questão de segundos veio tanta coisa na minha mente que eu me senti perdida.
— Thaynara? — ele me chamou segurando meu braço e só aí eu percebi que ele tava tão próximo.
— Não vai. — minha voz saiu por um fio, embargada e foi a deixa pra ele me puxar pra um abraço.
Depois de uns minutos ali, eu me afastei dele e ele me olhou confuso, peguei minha bolsa do chão.
— Avisa a Maria que eu fui pra casa. Tchau, se cuida. — ele continua me olhando mas não fala nada.
MATHEUZINHO.
RIO DE JANEIRO — RJ.Depois que ela saiu, voltei pra cozinha e as duas mulheres me olharam curiosas.
— Cadê a Thay? — minha tia perguntou.
— Foi embora? — falo e sento em uma das cadeiras.
— E tu deixou?
Expliquei o que rolou lá na sala pra elas e a Madu pegou o celular tentando ligar pra ela mas tava dando desligado.
— E depois disso tu deixou ela ir embora ainda? Caralho Matheus. — Maria falou irritada. — A garota jogou na tua cara que ainda é afim de você. — minha tia foi na sala mas logo voltou.
— Eu fiquei sem reação cara... — falo coçando a nuca.
— Tá bom, fica sem reação lá na frente dela. — ela jogou a chave do carro pra mim. — Vai logo atrás dela garoto.
Levantei, e sai disparado. Dentro do carro vi a hira e com certeza ela tava no trabalho então eu parti pra lá.
[...]
— Boa tarde. — o mesmo cara que tava com a Thaynara no outro dia fala sem nem me olhar. — Ah é você. — ele fala fazendo pouco caso.
— Tu pode chamar a Thaynara pra mim? — pergunto e ele nega.
— Thaynara não tá aqui hoje. — ele fala com a atenção no caixa.
— Irmão, agiliza pra mim. — falo já irritado e ele continua na dele. — Tu tá afim dela né?
— Cara, tô trabalhando, não tô aqui pra ficar pagando pau pra tuas cenas de ciúmes não. — ele fala me olhando mas falando baixo. — O tempo que tu perde aqui, tu tava atrás dela.
Continuei ali parado.
— Ela tá de folga hoje cara, não veio aqui. — ele fala sério.
— Valeu. — falo e saio dali.
Tento ligar pra ela mais ainda tava dando desligado, mas resolvi ir na casa dela, custava nada arriscar. Assim que eu peguei a pista pra casa dela, cai no trânsito terrível do Rio.
📍oi vidinhas, estamos em reta final!
NÃO ESQUEÇAM DE VOTAR E COMENTAR, É UM INCENTIVO ENORME E É MUITO IMPORTANTE!
beijinhos.