capítulo 36.

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MATHEUZINHO.
RIO DE JANEIRO — RJ.

— Aí tu deixou ela lá sozinha e veio pra cá? — assenti. — Meu Deus garoto.

— Ela já jogou pra mim tia, que o que aconteceu não muda nada entre a gente.

— Me conta desse término Matheus, foi muito do nada.

Sentei nos bancos da bancada e contei tudo pra ela.

— Ok, tudo bem. Aí você aceitou o termino por isso mesmo? Não procurou esperar um tempo e foi atrás dela pra saber?

— Tia, eu respeito ela pra caralho, igual eu te falei. — respiro fundo e ela assente concordando. — E eu respeitei a decisão dela tia.

— Tá bom, mas pensa. — ela me entrega o suco de maracujá que ela tinha acabado de fazer. — Pensa aí que tu, tipo no outro dia fosse lá e desse uma apertada nela e ela te falasse o motivo?! — ela pegou um copo de suco pra ela e sentou do meu lado. — Vocês iam conversar, discutir ou sei lá, mas talvez teriam resolvido tudo isso já.

— Mas ela que quis terminar tia, não tava legal pra ela.

— Não tá legal pra ela agora Matheus, é visível o quanto ela se abalou, o quanto ela fica mexida perto de você. — abaixei a cabeça por uns segundos. — A mesma coisa você, só vive falando que o técnico lá tá no teu pé, te cobrando mais atenção, só vive estressado em campo, é visível também o quanto você se abateu meu filho. — ela segura minha mão.

— Ela me faz muita falta tia, muita mesmo. Pô, eu tô pra ficar maluco de saudade. — falo e ela ri fraco me abraçando. — Eu não tô legal.

— Eu sei meu amor. — ela alisa meu cabelo.

— Eu nunca me imaginei assim não, nunca mesmo. — ela continua abraçada comigo. — Eu não sei o que fazer tia, tô igual cego em tiroteio. Não se vou atrás dela, não sei se deixo isso quieto, ou se espero pra ir atrás dela ou se eu esqueço essa parada de vez.

— Faz o que ele tá mandando. — ela se afasta e aponta pro lado esquerdo do meu peito.

— Ele tá perdido tia. — falo e ela ri.

— Não tá não. — ela beija minha cabeça. — Quer ir no shopping comigo?

Antes eu ia negar pra hora, ir com a minha tia, com a Madu ou com a Thaynara pra shopping, era chato demais, todas as lojas femininas elas entram, todas e na maioria das lojas que entram e provam roupa ou sapato, elas não levam nada.

— Se não quis...

— Quero tia, eu vou. — levanto. — Vou lá em casa pegar a chave do carro. — lembro que a Thaynara poderia tá lá ainda e sento de novo fazendo ela me olhar. — Ela vai vim deixar a chave aqui, eu falei pra ela fazer isso.

— Garoto, vai lá logo. — minha tia falou indo pra sala e a campainha tocou.

Ouvi ela abrindo a porta, e também ouvi a voz da Thaynara, elas conversaram um pouquinho, e do nada a Thaynara me enfiou no papo.

— Matheus tá aí né? — perguntou. — Precisa ficar sem graça não tia, eu sei que tá.

— Como? — escutei minha tia perguntando.

— O perfume dele.

— Ele... — minha tia tentou falar algo mais ela não deixou.

— Fala pro Matheus, que não precisava ele sair da casa dele, era só falar que não queria ficar perto de mim que eu ia embora. — escuto e levanto pra ir até lá mas quando cheguei na sala ela já tinha ido.

— Você é muito burro. — minha tia fala passando por mim.

📍oi vidinhas.
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beijinhos!!!!!

Thaynara | MATHEUZINHO.Onde histórias criam vida. Descubra agora