capítulo 13.

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THAYANARA.
RIO DE JANEIRO — RJ.

Matheus convidou, minha mãe e eu para vir vê o jogo e minha mãe topou, nesses dias conversando sobre ele, ela me disse que confiava nele e sentia uma coisa muito boa quando ele estava por perto. Minha mãe ter aceito o convite, foi motivo de inferno, Maurílio não aceitou de jeito nenhum, mas minha mãe bateu o pé e cá estávamos nós.

— Será que o Théo tá quietinho? — minha mãe pergunta apreensiva.

— Certeza, ele já tá com o Matheus. — Madu fala apontando pro campo.

Olhei e vi o Matheus entrando com o Théo, eles pararam para aqueles trâmites de partida e o Théo se divertia horrores com o Matheus e o Gabigol. De onde estávamos dava pra vê bem direitinho, Madu escolheu um bom lugar, era aquelas partes que a torcida fica perto da área técnica. O jogo começou e logo se início o clima não era bom.

— O time hoje tá brigão demais em. — Madu fala irritada. — Tem que jogar bola.

— Estão mesmo, deve ser o peso pela torcida, isso aqui tá cheio.

— Deve ser sim. — falo olhando pro Matheus que discutia com o juiz junto do Andreas.

Mas o Gabigol chegou lá tirando eles e logo o jogo voltou. Em uma jogada pela lateral, um jogador da outra equipe, eles tombaram e o cara caiu fazendo graça e botou a boa pra fora, Matheus falou alguma coisa com ele, e o cara respondeu abrindo os braços, mas Matheus negou balançando a cabeça e se afastou dele indo pegar a bola.

— Isso ainda vai dá merda. — Madu fala.

Olhei pro campo e vi o time quase todo do Flamengo indo pra cima do juiz depois que ele deu cartão pro Ramom, Gabigol reclamava indignado mas isso não fez o juiz se importar muito.

[...]

— E aí? Mais calmo? — minha mãe fala assim que o Matheus chega no estacionamento.

— Tô tia, estresse foi só lá no campo. — ele abraça ela e brinca com o Théo. — Bonitão com esse manto aí em. — Théo gargalha e se joga no colo dele.

Ele fala com a Madu, e vem até mim selando nossos lábios.

— Vamos? — ele pergunta e nos concordamos.

Dentro do carro, a conversa era sobre o jogo, sobre o Théo, a infância do Matheus, as loucuras da Madu e por aí se vai.

— Mas a Thay sempre foi tranquila, aprontava o normal de criança, mas sempre calma. Mas o Théo é total oposto, esse é terrivel. — minha mãe fala fazendo a gente dá risada.

— Eu sempre fui espuleta, eu vivia de castigo. — Madu conta dando os ombros.

— Até hoje tu é espuleta Maria. — Matheus fala implicando com ela.

Ele pegou na minha mão e entrelaçou nossas mãos deixando pousadas na minha perna.

— A gente aprontava muito junto Matheus. — minha amiga fala. — Londrina tem muita história pra contar.

— Ih Matheus, sobrou pra você também. — minha mãe fala rindo.

— É tia, é sempre assim.

Ele deixou a Madu em casa primeiro, e depois deixou minha mãe e eu. Não demorou nada chegamos, minha mãe se despediu dele e foi levar o Théo que já dormia.

— Obrigado por ter ido no jogo hoje. — ele fala colocando meu cabelo pra trás e eu sorri.

— Não tem que agradecer não, eu gosto de vê você jogando.

— Tenho uma parada pra tu. — ele se esticou e pegou uma sacolinha preta, e me entregou.

— Obrigada. — dou um selinho nele.

Abro a sacolinha e vejo que era uma blusa do Flamengo,  tirei da sacola e abri vendo que tinha meu nome e o número trinta e quatro.

— Agora quando tu for vê o jogo, tu já tem o manto.

— Eu amei. — abraço ele do jeito que dava. — Bem que você falou que eu ia mudar dr idéia em relação de não ter time.

— É difícil eu me enganar minha gata. — ele dá risada.

Ouvi o barulho do portão e vi o Maurílio saindo olhando pro carro, Matheus abriu a porta e desceu do carro, desci também e fui pro lado do motorista onde Matheus estava.

— Boa noite, quando chegar me avisa. — falei e ele me abraçou pela cintura e eu passei meus braços em volta do pescoço dele.

— Eu te aviso, qualquer parada tu me liga. — assenti e ele me beijou, calmo, lento porém preciso.

Encerrei o beijo com alguns selinhos e me afastei dele, olhei pro portão e o Maurílio ainda estava ali. Antes de entrar olhei pra trás e acenei pro Matheus que mandou beijo.

— Boa noite aí mestrão. — ele fala para o Maurílio, e entra no carro dando partida.

— Esse moleque é muito abusado. — Maurílio fala vindo atrás de mim.

— Tô de saco cheio de você tomando conta da minha vida. — entro em casa e viro olhando pra ele. — Que cisma é essa com o Matheus? Meu Deus do céu cara, que chatisse.

— Thaynara você...

— Eu nada. Para de se meter na minha vida, para de ficar implicando com o Matheus.

— Eu não quero essa garoto aqui.

— Sinto muito, mas eu tô com ele e ele vai vim muito aqui ainda. — deixo ele na sala e vou pro meu quarto.


📍oi vidinhas!

MARATONA 2/3.

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beijinhos!!!!!

Thaynara | MATHEUZINHO.Onde histórias criam vida. Descubra agora