THAYNARA.
RIO DE JANEIRO — RJ.uma semana depois...
— Essa porra tá apertando Thay. — Ramom reclama do aparelho de pressão.
— Para de drama Ramom, fresco. — belisco ele que passa a mão no local.
— Vai deixar teu boy ali? — ele aponta pro Matheus que estava ouvindo uma das meninas da outra barraca dando dicas pra ele de alimentação pra ele.
Mesmo sendo perceptível a graça das meninas com ele, eu não falei nada.
— Ele não dando confiança, isso que importa.
Terminei e o Ramom ficou ali comendo os pirulitos e as balas que tinha ali de brinde pras crianças, demorou nada Matheus voltou comendo uma maçã.
— Fala amor. — ele beija minha cabeça e senta na cadeira. — Vê me pressão aí, certeza que caiu quando eu te vi...
— Palhaço. — empurro ele brincando e ele gargalha.
— Esse aí é o brinde da barraca lá? — Ramom pergunta apontando pra maçã enquanto fazia careta, Matheus assentiu mordendo a maçã. — Cruz credo, prefira a barraca da minha cunhada. — ele fala balançando a cabeça e eu gargalho.
— Oi boa tarde, eu queria verificar a pressão. — um rapaz moreno chega ali na barraca.
— Claro, senta ali relaxado, os pés no chão.
— Tá ok. — ele fala sorrir pra mim.
Escuto a gargalhada do Ramom e olho pra ele sem entender, ele aponta pro Matheus que estava de cara fechada olhando pro cara.
— Que foi? — pergunto baixo só pra ele ouvir.
— Esse cara aí rindo pra tu, abusadão. — ele cruza os braços.
— Para de graça. — falo pegando o aparelho.
— Oie. — Madu chega e beija o rosto do primo abraçando ele. — Conseguiu achar né? — ela fala pro rapaz que sorrir assentindo. — Cadê Thay? Deixa que eu verifico pra ele.
Matheus ri e aponta pro Ramom que olhava puto pra Madu que conversava no maior papo com o cara.
— Oi, vocês tira uma foto com a gente? — uma menina pedi pro Matheus que assentiu chamando o Ramom.
Eles foram tirar a foto com a menina e acabou chegando mais algumas pessoas.
— Meu Deus, o gato colocou alguma coisa no bolso do jaleco. — Madu fala parando do meu lado.
— O que é? — pergunto curiosa e ela dá os ombros.
— Voltei. — Matheus fala sentando na cadeira e abrindo um pirulito.
Ramom chegou perto da Madu e pegou o papel de dentro do jaleco dela e colocou no bolso dele.
— Abusado, me dá. — Madu fala irritada.
— Abusado é ele pô, te dando papelzinho.
— Eu sou solteira Ramom. — percebo o clima e me afasto indo pra perto do meu namorado.
— Briga? — Matheus perguntou e eu assenti. — Esses dois não mudam.
— Eles tão brigados assim desde semana passada, naquela discussão deles e até hoje não pararam pra conversar.
— E quem paga o pato é nós dois né?
— Nosso trabalho. — a gente faz um toque.
— Aí, tu tá muito gata com esse jaleco. Tinha que ser proibido tu usar uma parada dessas, tu vai fazer os pacientes infartar com tanta beleza.
— Você é muito bobo. — dou um selinho rápido nele.
[...]
— Não quer vê o Théo preto?
— Pô amor, prefiro evitar. Maurílio em casa, não quero bater boca com ele e nem trazer problemas pra dentro da casa de vocês.
Ela assentiu e o portão foi aberto.
— Eu já não disse que não quero esse moleque aqui em casa.
— Para de chamar ele de moleque. — falo irritada.
— Thay, não discute. — Matheus fala calmo.
— Você faz de tudo pra me provocar Thaynara, me desafia.
— Provocar você como? Desafiando como? Maurílio ele é meu namorado, aceita isso.
— Amor, não cria caso, deixa isso quieto. — Matheus pede mais eu nego.
— Não Matheus, chega dele ditar as regras, chega. Poxa, você é meu namorado. Sério não pode vir na minha casa? Não tem cabimento.
— De novo não gente. — minha mãe aparece com o Théo.
— Oi tia, não tem nada de novo não, eu já tô indo.
— Oi filho, não é de você que eu tô falando. É desses dois nesse pé de guerra.
— E esse pé de guerra vai continuar enquanto ele continuar com essa palhaçada de querer controlar minha vida.
— Amor, entra, toma um banho, descansa... tu tá com a cabeça cheia demais, por isso o estresse.
— Ele não tá controlando tua vida filha, vocês precisam conversar e...
— VOCÊ PARECE QUE TÁ CEGA. — grito irritada. — VOCÊ JURA QUE NÃO PERCEBE? JURA?
— Thaynara, tua mãe cara... — Matheus fala me puxando. — Não tem necessidade disso.
Olho pra minha mãe que me olhava com os olhos marejados.
— Satisfeito? — Maurílio pergunta pra Matheus que só olha pra ele.
— Não joga a culpa pra cima dele.
— Thaynara, você tá muito nervosa. Eu acho melhor você ir pra dentro esfriar a cabeça minha filha. — minha mãe fala secando o rosto.
Neguei e ela me olhou confusa assim como Maurílio, virei pro Matheus que me olhava atento.
— Eu posso dormir lá na tua casa hoje? — pergunto baixo e ele assente. — Então vamos.
Fui até minha mãe, beijei a cabeça dela, a do Théo e entrei no carro do Matheus que ainda falou algumas coisas com minha mãe mas logo veio. Ele deu partida e eu fui olhando as ruas pela janela, senti ele entrelaçando as mãos na minha, deixou um beijo na minha mão e deixou apoiada na minha coxa até chegar na casa dele.
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beijinhos!!!!!