capítulo 09.

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THAYNARA.
RIO DE JANEIRO — RJ.

A festa até que estava agradável.

— Ih, Lucas se aproximando. — Madu fala disfarçando.

Olhei e vi ele já bem próximo, Lucas, estudava com a gente, era da nossa sala, super insistente chega a ser chato.

— Olá meninas. — ele fala sorrindo, respondemos ele e ele se sentou na cadeira onde o Matheus estava. — Estava te procurando, não te vi chegar. — ele fala me olhando.

Ele já estava bem animadinho, não bêbado, mas não demoraria chegar nesse ponto.

— Cheguei tem pouco tempo. — falo olhando pelos cantos da festa.

E parei o olhar onde tinha algumas pessoas que tirava foto com o Matheus.

— O jogador tá fazendo sucesso. — ele fala desdenhando. — Ele é amigo de alguém do curso?

— Parente. — falo olhando pro Lucas.

— Como você sabe?

— Ele é meu primo. — Madu sorrir cínica, e para ao meu lado.

Depois de alguns minutos ali conversando, o Lucas insistia em tentar me fazer beber, e já estava enchendo o saco.

— Coé Thay, é uma festa, tu não tá bebendo, não tá dançando e acho que nem se divertindo tu tá. — ele ri e a Madu já olhava feio pra ele. — Toma. — estende o copo.

— Não Lucas, não quero. — empurro o copo.

— Só esse pô, prova nem é forte. — ele estende o copo novamente. — Toma vai.

— Não Lucas. — falo séria e ele continuou insistindo.

Já estava pronta pra dá uma resposta pra ele e sair dali, mas, foram mais rápido.

— Acho que ela falou que não quer. — Matheus parou do meu lado olhando pro Lucas.

— Satisfação conhecer você. — ele estende a mão pro Matheus, que retribuiu formando o aperto de mão. — Lucas.

— Ouvi ela falar teu nome. — Matheus fala sério.

— Só estava oferecendo uma bebiba para minha cole...

— Não, você tava quase obrigando ela aceitar a bebida. — Madu se mete.

— Vocês estão muito incomodados, ela mesma não se importa. — Lucas fala rindo.

— Isso é o que você pensa Lucas. — falo. — Eu não suporto mais você com suas piadinhas, suas cantadas nojentas, sua insistência.

— Engraçado que não é isso o que você transparece.

— Mentiroso, eu nunca deixei nada a entender, eu sempre estou evitando você. — falo já nervosa.

— Calma. — Matheus fala pra mim.

— Larga de ser babaca, mete o pé daqui Lucas. — Madu fala.

— Faz esse favor. — falo e ela me olha debochado. — Sai daqui, vai curtir a festa com teus amigos.

— Eu não saio daqui. Você acha que pode me descartar agora que tá com o jogadorzinho na cola?

— Você é doente.

— E VOCÊ UMA INTERESSEIRA. — ele fala alto apontando o dedo pra mim.

— Ou, abaixa o teu dedo. — Matheus bateu na mão dele. — E abaixa o teu tom também.

— Matheus... — Madu chama o primo, mas ele não dá atenção.

— Mano, se adianta. Tu tá perdendo teu tempo aqui. — Matheus fala pra Lucas que nega.

— Sai daqui Lucas. — falo.

— Irmão, tu tá surdo? Não já madou tu vazar? — Matheus fala coçando a nuca.

— Jogador... — Lucas dá risada. — A surda aqui é ela e nã...

Não deu tempo dele terminar a frase podre que ele diria, Matheus acertou um soco nele, Madu me puxou assim que eles caíram no chão. Matheus estava por cima e desferia socos no Lucas, e depois de uns minutos, uns meninos conseguiram separar eles, mas os nervos estavam a flor da pele.

— Matheus para. — Madu fala mas ele tentava se soltar. — MATHEUS. — ela grita mas ele não deu atenção.

Me soltei dela e fui até ele parando em sua frente.

— Matheus, calma. — falo e ele me olhou atento.

A respiração ofegante, as sobrancelhas grossas franzidas e o maxilar travado mostrava a raiva dele.

— ESSE CARA... — ele fala alto, mas eu interrompi ele.

— Eu sei, mas deixa pra lá. — ele ainda me olhava. — Por favor, eu quero ir embora. — falo baixo, ele mantém o olhar, mas logo assente.

Os meninos soltaram ele, e eu peguei em sua mão, puxando ele dali. Passei pela Madu e ela veio nos seguindo. Só soltei da mão dele quando já estávamos perto do carro, ele desalarmou, e entramos em silêncio.
Ele estava quieto segurava o volante tão forte que os dedos estavam brancos, virei pra janela e levei um susto com o soco que ele deu no volante, olhei pra ele e ele estava com a cabeça encostada em cima das mãos.

— Matheus calma, se acalma. — Madu fala e ele nega. — Você não era pra ter perdido a cabeça, imagina isso amanhã na internet?

— Tô nem aí pra isso Maria. — ele fala baixo e rouco ainda com a cabeça encostada nas mãos. — Aquele filho da puta... — ele aperta mais as mãos.

— Matheus, já acabou. Esquece isso. Vamos pra casa. — falo e levo minha mão até a nuca exposta, e faço um carinho ali.

Ele consertou a postura, me olhou e assentiu ligando o carro, o caminho todo até em casa foi um silêncio insurpotavel, meu celular tocou dentro da bolsa, e eu peguei vendo o nome do Lucas na tela, olhei pro Matheus que riu debochado.

— É ser muito cara de pau cara. — ele nega parando no sinal.

— Com certeza já tá com uma desculpa pronta pra falar pra Thay. — minha amiga fala assim que eu mostrei pra ela quem ligava.

— Esquece isso gente. — desligo colocando o celular no silencioso e guardo novamente na bolsa.

📍oi vidinhas!!!!!
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beijinhos!!!!!

Thaynara | MATHEUZINHO.Onde histórias criam vida. Descubra agora