capítulo 22.

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MATHEUZINHO.
RIO DE JANEIRO — RJ.

— Tu não pode ficar assim não vida. — falo deitando do lado dela na cama, ela me abraçou deitando no meu peito. — Vamo lá em baixo comer um pouquinho? — ela negou. — Tem que comer amor.

— Não tô com fome. — ela aperta mas o abraço. — Odeio brigar com minha mãe.

— Vocês tem que parar com isso mesmo, essa parada de discutir com ela ou ela contigo por causa do Maurílio não é legal.

— Eu sei, mas ela parece que não enxerga.

— Ou ela só prefere evitar amor. — brinco com os cachos dela. — Tu tem que sentar pra conversar com ela, papo sério.

— Eu vou conversar com ela.

— Faz isso. — beijo a cabeça dela. — Agora vamos comer. — dou dois tapinhas na bunda dela pra ela levantar.

— Não quero. — ela faz manha e eu dou risada.

— Bora garota. — pego ela no colo e ela dá um grito pelo susto.

Depois que lanchamos, meu celular tocou e era o Ramom.

— Fala mano.

— Se liga, festinha aqui em casa amanhã. Brota, tu e a Thay.

— Irmão, vou falar com a Thay, por mim suave.

— Fechô então, vou esperar vocês.

Ele desligou e a Thay veio toda curiosa. Contei pra ela e ela topou na hora, ligou pra Madu e as duas ficaram fofocando, fui tomar banho, sai do banho e ouvi a voz da Madu lá embaixo, apaguei a luz, deitei na cama ligando o ar e deixei a TV ligada.

THAYNARA.
RIO DE JANEIRO — RJ.

no dia seguinte...

— Vamos? — Matheus pergunta.

— Sim, você é muito chato, impaciente. — Madu reclama.

— Vocês tão meia hora escolhendo biquíni. — ele fala pegando a blusa e as chaves. — E no final colocaram o que vocês já sabiam que iam querer.

A gente deixou ele trancando tudo e descemos pra esperar ele lá no estacionamento. No caminho Matheus conversava com a gente fofocando várias coisas dos meninos do Flamengo.

— Você é muito fofoqueiro cara, deus me livre. — falo rindo e ele dá os ombros.

— Deixa ele contar Thay. Vai fala, o Arrasca tá solteiro mesmo?

— Tá mano, solteiro na pista, mas para de assunto, tu tem que se resolver logo com o Ramom. — Matheus fala entrando em uma rua e eu vejo o Ramom no portão. — Não aguento mais vocês dois nessa.

— Chato, você tem que me aguentar sou teu sangue caralho. — ela bate nele e eu gargalho deles dois.

— Amiga, eu mereço um cunhado. E não aceito outro se não for o Ramom. — olho pra ela que me deu língua.

— Fala minha tropa. — Ramom fala assim que o Matheus estacionou o carro e nós descemos.

— Muita moral em, esperando a gente chegar. — Matheus fala e faz um toque com ele.

— Claro pô. — ele vem até mim e me abraça beijando minha cabeça. — Tá bem? — assenti. — Fala pretinha. — ele abraça e dá um selinho rápido na Madu.

— Vem amor, estamos sobrando. — Matheus fala estendendo a mão e eu pego na mão dele.

— Mas vamos esperar eles pra entrar né.

— Que nada, eu tô em casa, a família do Ramom gosta mais de mim do que dele.

— Isso aí é quase verdade, moleque ganhou geral aí de casa. — Ramom fala tirando a atenção do que falava com a Madu. — Inclusive das minhas primas, aí tu se liga Thay.

— Para de bobeira Ramom. — Madu dá um tapinha no braço dele. — Vamos entrar.

— Isso, lá dentro vocês conversam. — falo.

— Aí Matheus, a Thay tem que se ligar com minhas primas em cima de tu, mas tu também tem que se ligar com os meus primos em cima dela.

— Ih coé cara. — Matheus fala já emburrado fazendo a Madu e eu gargalhar.

— Gatona desse jeito aí, os cara vai cair em cima. — Ramom fala dando os ombros. — Não é preta? — ele pergunta pra Madu que assenti.

— Mano, tu...

— É caô doidão. — Ramom gargalha abraçando o Matheus pelos ombros. — Geral tá ligado que tu tá comprometidão.

— Claro que sabe né? Tu fofoqueiro pra caraca, não se segurou.

— Olha quem fala, tava fofocando agorinha. — falo e ele dá risada.

📍oi vidinhas!

MARATONA 1/3.

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beijinhos!!!!!

Thaynara | MATHEUZINHO.Onde histórias criam vida. Descubra agora