capítulo 08.

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MATHEUZINHO.
Rio de Janeiro — RJ.

semanas depois...

Sai do treino e fui direto pra casa, tinha marcado com a Madu de deixar ela numa festa do cursinho. Cheguei e avisei ela, fui tomar um banho e quando sai ela estava deitada na minha cama vendo TV.

— Abusada pra caralho você em. — ela gargalha.

— Vamos logo Matheus, eu tô atrasada. — jogo uma almofadinha nela. — Ainda temos que buscar a Thay.

— Tu não falou nada disso não em. — falo colocando a camisa, meu relógio e passando perfume.

Ela sorrir, e eu nego, descemos pro estacionamento, entramos no carro e eu dei partida.

— Primo, o que tu acha da Thay?

Madu pergunta como quem não quer nada, mas eu sabia a dela.

— Não tenho o que achar Madu. Ela é gente boa, simpática, linda...

— Tá afim dela?

— Direta você em? Mas não Madu. — falo meio duvidoso. — Acho que não.

— Ih, tá afim. — ela gargalha. — Eu acho que ela também tá afim de você né.

— Para de falar besteira. — empurro ela.

— Tu até hoje não chamou ela pra sair.

— E o tempo?

— Ramom disse mesmo que o treino tá puxado.

— Mas, pra tu ter entrado nesse assunto do nada, ela falou alguma coisa? — pergunto e ela nega. — Fala logo garota.

— É sério, só que ela se prende muito por conta desse probleminha dela.

— Sem necessidade.

— Ela acha que o cara que se relacionar com ela, pode ter vergonha ou sei lá... — neguei. — E por ela não ter falado mais nadinha, eu estranhei.

Viro na rua da casa da Thaynara e já vejo ela com um bebê, o irmão dela, no colo.

— Ela é linda, companheira... o cara que deixasse essa garota por vergonha de um bagulho sem motivo é um babaca.

Parei o carro e a Madu já desceu indo pegar o neném. Pessoal da rua olhava bem atento, e uns garotinhos que jogava bola ali, pararam, vieram até o carro e eu sai falando com eles.

— Caramba tio, eu te vi no jogo. — um menino de uns 4 anos fala me abraçando, abaixei e abracei ele.

— Me viu? — ele assentiu me fazendo rir. — Fala menozada. — faço um toque com cada um e eles ficam me perguntando várias coisas, até voltarem a jogar.

— Matheus? — a Madu me chama, e eu vou até elas.

— Oi Thay. — passo o braço pela cintura dela puxando ela pra um abraço, e a outra mão levo na nuca dela fazendo um carinho.

— Oi Matheus. — ela sorri depois que soltou o abraço

— Fala garotão. — brinco com o neném que solta um sorriso banguela. — Tu é bonitão mané. — olho pra Thay. — Esse que é o famoso Théo?

— Ele mesmo. — ela responde sorrindo.

Brinco mais um pouquinho com ele, mas a Madu chama a gente pra adiantar.

— Eu só vou deixar ele com minha mãe. — a Thay fala entrando em casa, mas logo voltou com uma mochilinha. — É aqui no final da outra rua. — ela pega o neném. — Não vou demorar.

— Tá doida, eu levo tu lá. De lá eu deixo vocês na tal festa. — falo, dando a volta pra entrar no carro.

— Vamos amiga. — Madu fala entrando no banco de trás. — Vai na frente já que tu vai ter que descer pra entregar ele.

Sabia que era desculpa dessa pilantra, só pra Thay vir aqui perto de mim.

— Obrigada. — Thay sorrir entrando no carro.

Faço o retorno, e saio da rua dela entrando na outra.

— É nessa casa ali. — ela mostra e eu vejo uma mulher ali em pé.

Parei em frente o portão, a minha janela ficou de frente pro portão, acenei pra mulher que acenou de volta muito simpática. Thay entregou ele.

— Mãe, esse é o Matheus, primo da Madu. — Thaynara me apresentou. — Ela é minha mãe, Mara. — ela me olha.

— Oi tia, prazer. — desci do carro e fui cumprimentar ela.

— Tudo bem meu filho? Prazer.

Madu também desceu e elas conversaram um pouco, mas logo se despediram e nós entramos no carro.

— Cuidado filha, se cuida. — ela fala e a morena assenti. — Você também dona Madu. — minha prima sorri assentindo. — Cuida delas em Matheus, tô confiando.

— Pode deixar tia. — sorrir e arraquei com o carro fazendo o retorno.

No caminho, as duas conversavam o tempo inteiro, chegando na tal festa destravei o carro, mas elas não desceram.

— Que foi? — pergunto confuso.

— Vem com a gente. — Madu me convida, olhei pra ela que sorria largo, olhei pra Thay, e ela soltou um sorriso cantino simpático e envergonhado.

— Melhor não Madu, a festa é do curso de vocês...

— Até parece que eles vão se incomodar porque você, jogador do flamengo, está na festa.

Dei risada e liguei o carro, indo pro estacionamento. Deixei o carro ali e fomos. Chegamos e não tinha tanta gente, mas as poucas que tinham enchiam o salão de festa.

— Tudo o que eu queria, música alta e tumulto. — Thaynara fala irônica me fazendo gargalhar.

— Para de ser chata. — minha prima empurra a amiga brincando.

— Tá incomodando muito? — pergunto e ela nega.

— O aparelho ajuda. — ela fala baixo.

— Já volto. — Madu fala indo falar com algumas pessoas que estavam ali próximas.

Passou um cara dando bebidas, e a Thay falou algo com ele que apontou pra duas, e foi as duas que ela pegou.

— Toma. — me entregou. — Sem álcool. — ela sorri.

— Pô, valeu. — pego o copo.

— Isso aqui pra você deve tá um saco né? — neguei. — Pra mim é, imagina pra você que nem conhece ninguém.

— Conheço tu e a Maria pô. — dou os ombros. — É o suficiente.

— Fala. — um cara apareceu junto de uma menina chamando nossa atenção. — Mano, admiro muito teu trabalho, papo reto. Tu tem como tirar uma foto comigo?

— Claro irmão, com certeza. — olhei pra Madu e ela sorriu. — Já volto.

Fui pro canto mais afastado pra tirar a foto, e apareceu mais algumas pessoas.

📍oi vidinhas!
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beijinhos!!!!!

Thaynara | MATHEUZINHO.Onde histórias criam vida. Descubra agora