capítulo 39.

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THAYNARA.
RIO DE JANEIRO — RJ.

Cheguei em casa indo direto pro banho, agradeci que minha mãe tinha ido pra casa da amiga com o Théo, hoje eu precisava ficar sozinha. Me enrolei na toalha e fui pro meu quarto, abri o guarda roupa e logo de cara tinha umas roupas do Matheus dobradas, com certeza foi minha mãe, peguei uma roupa dele e sentei na cama lembrando dele aqui em casa.

Flashback on.
Mas não tem lógica, se ele não tava na mesma vibe que ela, era pra ele dá o papo logo. — Matheus reclama so filme que a gente assistia. — Tá doido, podendo evitar conflito.

— Mas ele não tava seguro amor. — tento explicar.

— Então ele não tinha que tá com ela, se ele não tava seguro em contar é porque ele não confia, se não tem confiança, não tem relacionamento.

— Nossa. — olho pra ele e dou um selinho. — Matheus, o conselheiro. — ele gargalha. — Mas você tá certo.

Ele me abraça e eu foco no filme.

— Promete um bagulho pra mim? — ele fala quebrando o silêncio.

— O que? — viro olhando pra ele.

— Que tu não vai esconder nada de mim? Independente do que for, não quero que aconteça com nós o que aconteceu com esse casal aí não.

Ri pelo jeito fofo dele, e beijei ele.

— Prometo.
Flashback off.

Respirei fundo e sequei meu rosto.

— Prometi e tá em tempo de cumprir. — levanto. — E eu vou.

Saio do quarto e vou pra sala atrás do meu celular, liguei ele, e assim que ele iniciou eu vi diversas chamadas perdidas, e no mesmo instante a porta daqui de casa quase foi no chão, olhei assustada e vi o Maurílio.

— SAI DAQUI. — grito e ele ri fechando a porta.

— Cheguei em boa hora. — ele me olha de cima em baixo.

Segurei a toalha no meu corpo e me afastei em direção ao corredor.

— Não fica com medo não. — ele ri malicioso.

— Vai embora daqui, tu não tem o que fazer aqui Maurílio, já te mandei o dinheiro essa semana e...

— Cala a boca, não vim falar de dinheiro. — ele fala. — Eu vim pra te vê mesmo, e pelo visto tu tá sozinha né?

— Vai embora. — falo baixo e ele nega se aproximando.

— Tão linda. — ele passa a mão no meu rosto. — Gostosa. — desce a mão pelo meu braço e eu empurro ele. — E brava. — ele ri e vem pra perto de mim. — Eu gosto assim.

Ele me segurou, e por mais que eu tentasse me soltar eu não consegui, me jogou no sofá e começou a beijar meu rosto, pescoço. Eu só tentava empurrar ele, mas não conseguia tirar ele de cima de mim.

— Eu sempre quis tanto.

Passei a mão procurando algo pra me defender e consegui pegar na mesinha vaso de plantas, bati com tanta força no rosto dele que ele me soltou se afastando de mim enquanto me xingava.

— Filha da puta. — ele esbravejou enquanto passava a mão onde escorria o sangue.

Eu só cinseguia chorar, não conseguia reagir. Meu celular tocou, e eu vi que estava na mesinha, peguei pra atender.

— DESLIGA ESSA PORRA. — Maurílio gritou.

Olhei pra tela e vi o nome do Matheus.

— DESLIGA. — ele pegou o celular da minha mão e recusou a chamada, em seguida jogou meu celular longe.

Ele tirou a blusa e colocou no corte, ele me olhava com ódio e isso me deixava com mais medo ainda.

— Por favor Maurílio. — peço. — Vai embora.

— CALA A BOCA SUA VAGABUNDA. — ele berra. — TÔ CANSADO DESSE TEU DRAMINHA.

Ele veio pra cima de mim de novo, e dessa vez ele tentava a todo custo tirar a toalha que cobria meu corpo, mas eu também segurava a barra da toalha tentando impedir ele, ele soltou a toalha e eu senti meu rosto arder com o tapa que ele tinha me dado.

— Eu vou fazer o que eu quiser com você, tá ouvindo? — ele fala segurando meu rosto. — E você vai ficar quietinha sua piranha.

Ele travou meus braços e eu me debati tentando fazer algo pra me ajudar mais, meu corpo já não tinha mais forças. Fechei os olhos implorando para aquele que sempre nós protege não me abandonar.

— ME SOLTA. — gritei chorando e ele gargalhou com o rosto no meu pescoço.

— Fica quietinha, eu vo...

Senti o corpo dele sair de cima de mim e ouvi coisas caindo, me sentei no sofá ajeitando a toalha no meu corpo, e tive a visão do Matheus em cima do Maurílio, distribuindo socos sem intervalos, ele levantou depois de um tempo e chutou o Maurílio que estava quase desacordado.

— ENCOSTA NELA AGORA TEU FILHO DA PUTA, ENCOSTA. — ele grita depois de outro chute.

📍oi vidinhas.
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beijinhos!!!!!

Thaynara | MATHEUZINHO.Onde histórias criam vida. Descubra agora