THAYNARA.
RIO DE JANEIRO — RJ.Cheguei em casa indo direto pro banho, agradeci que minha mãe tinha ido pra casa da amiga com o Théo, hoje eu precisava ficar sozinha. Me enrolei na toalha e fui pro meu quarto, abri o guarda roupa e logo de cara tinha umas roupas do Matheus dobradas, com certeza foi minha mãe, peguei uma roupa dele e sentei na cama lembrando dele aqui em casa.
Flashback on.
— Mas não tem lógica, se ele não tava na mesma vibe que ela, era pra ele dá o papo logo. — Matheus reclama so filme que a gente assistia. — Tá doido, podendo evitar conflito.— Mas ele não tava seguro amor. — tento explicar.
— Então ele não tinha que tá com ela, se ele não tava seguro em contar é porque ele não confia, se não tem confiança, não tem relacionamento.
— Nossa. — olho pra ele e dou um selinho. — Matheus, o conselheiro. — ele gargalha. — Mas você tá certo.
Ele me abraça e eu foco no filme.
— Promete um bagulho pra mim? — ele fala quebrando o silêncio.
— O que? — viro olhando pra ele.
— Que tu não vai esconder nada de mim? Independente do que for, não quero que aconteça com nós o que aconteceu com esse casal aí não.
Ri pelo jeito fofo dele, e beijei ele.
— Prometo.
Flashback off.Respirei fundo e sequei meu rosto.
— Prometi e tá em tempo de cumprir. — levanto. — E eu vou.
Saio do quarto e vou pra sala atrás do meu celular, liguei ele, e assim que ele iniciou eu vi diversas chamadas perdidas, e no mesmo instante a porta daqui de casa quase foi no chão, olhei assustada e vi o Maurílio.
— SAI DAQUI. — grito e ele ri fechando a porta.
— Cheguei em boa hora. — ele me olha de cima em baixo.
Segurei a toalha no meu corpo e me afastei em direção ao corredor.
— Não fica com medo não. — ele ri malicioso.
— Vai embora daqui, tu não tem o que fazer aqui Maurílio, já te mandei o dinheiro essa semana e...
— Cala a boca, não vim falar de dinheiro. — ele fala. — Eu vim pra te vê mesmo, e pelo visto tu tá sozinha né?
— Vai embora. — falo baixo e ele nega se aproximando.
— Tão linda. — ele passa a mão no meu rosto. — Gostosa. — desce a mão pelo meu braço e eu empurro ele. — E brava. — ele ri e vem pra perto de mim. — Eu gosto assim.
Ele me segurou, e por mais que eu tentasse me soltar eu não consegui, me jogou no sofá e começou a beijar meu rosto, pescoço. Eu só tentava empurrar ele, mas não conseguia tirar ele de cima de mim.
— Eu sempre quis tanto.
Passei a mão procurando algo pra me defender e consegui pegar na mesinha vaso de plantas, bati com tanta força no rosto dele que ele me soltou se afastando de mim enquanto me xingava.
— Filha da puta. — ele esbravejou enquanto passava a mão onde escorria o sangue.
Eu só cinseguia chorar, não conseguia reagir. Meu celular tocou, e eu vi que estava na mesinha, peguei pra atender.
— DESLIGA ESSA PORRA. — Maurílio gritou.
Olhei pra tela e vi o nome do Matheus.
— DESLIGA. — ele pegou o celular da minha mão e recusou a chamada, em seguida jogou meu celular longe.
Ele tirou a blusa e colocou no corte, ele me olhava com ódio e isso me deixava com mais medo ainda.
— Por favor Maurílio. — peço. — Vai embora.
— CALA A BOCA SUA VAGABUNDA. — ele berra. — TÔ CANSADO DESSE TEU DRAMINHA.
Ele veio pra cima de mim de novo, e dessa vez ele tentava a todo custo tirar a toalha que cobria meu corpo, mas eu também segurava a barra da toalha tentando impedir ele, ele soltou a toalha e eu senti meu rosto arder com o tapa que ele tinha me dado.
— Eu vou fazer o que eu quiser com você, tá ouvindo? — ele fala segurando meu rosto. — E você vai ficar quietinha sua piranha.
Ele travou meus braços e eu me debati tentando fazer algo pra me ajudar mais, meu corpo já não tinha mais forças. Fechei os olhos implorando para aquele que sempre nós protege não me abandonar.
— ME SOLTA. — gritei chorando e ele gargalhou com o rosto no meu pescoço.
— Fica quietinha, eu vo...
Senti o corpo dele sair de cima de mim e ouvi coisas caindo, me sentei no sofá ajeitando a toalha no meu corpo, e tive a visão do Matheus em cima do Maurílio, distribuindo socos sem intervalos, ele levantou depois de um tempo e chutou o Maurílio que estava quase desacordado.
— ENCOSTA NELA AGORA TEU FILHO DA PUTA, ENCOSTA. — ele grita depois de outro chute.
📍oi vidinhas.
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beijinhos!!!!!