MAURÍLIO.
RIO DE JANEIRO — RJ.— Independente parceiro, assume teu caô, a carga que tu perdeu tava no valor de três mil.
— Mas era a carga ou entregar vocês. — falo e o sub do morro deu os ombros.
— Isso não me importa, tô pouco me fudendo. Dá teus pulos. Tu tem 2 dias malandro.
Sai da salinha e na mesma hora que eu sai veio na minha cabeça a única pessoa que poderia resolver isso.
[...]
— Esperando o jogador? — falo chegando por trás da Thaynara.
Ela se assusta e tenta se afastar mas eu seguro o braço dela discretamente.
— O que você tá fazendo aqui? — ela puxa o braço, mas eu não solto.
— Calma, poupe palavras pra você falar com o jogador.
— Me solta, eu vou gritar. — ela já quase chorava. — Se eu grit...
— Você primeiro, me escuta, depois tu grita, esperneia, faz o que quiser.
— O Matheus tá vindo me buscar, se ele...
— Eu sei, deixa eu falar logo. — solto o braço dela e ela se afasta um pouco de mim. — Depois que me colocaram pra fora de casa, eu entrei pro tráfico. — ela deu os ombros. — Ontem, perdi para um policial uma carga de três mil reais. Preciso que tu arrume esse dinheiro pra mim.
— TRÊS MIL? — ela fala alto indignada. — Você tá louco? Onde eu vou arrumar esse dinheiro? Não Maurílio.
— Teu namoradinho pô, isso é fácil pro playboy.
— Eu não vou pedir nada pro Matheus.
— Você que sabe. — dou os ombros. — Não pedindo tu põe a vida de geral em risco, inclusive a dele.
— Você que está devendo.
— Mas eu tenho pra onde fugir, e eu sumindo eles vão atrás de você, da Mara, do Théo e até atrás do playboy. — ela enxuga as lágrimas, e nega. — Ele já pagou uma vez, e eles sabem quem ele é, sem dúvida que vai atrás dele, então pra evitar isso tudo, é melhor agilizar.
Me aproximei dela mas ela se afastou, mandei um beijo pra ela e sai dali ante que o jogador chegasse.
THAYNARA.
RIO DE JANEIRO — RJ.Maurílio saiu e o Matheus chegou, eu ainda estava aérea com tudo o que foi jogador pra mim em questão de minutos, entrei no carro e ele selou minha boca assim que eu fechei a porta e olhei pra ele, continuei olhando pra ele e passei a mão pela lateral do rosto dele, ele beijou minha mão
— Vamos pra onde? — ele pergunta deixando a mão na minha perna enquanto acariciava.
— Pode ser na tua casa? É mais tranquilo pra gente conversar. — ele concordou.
Em menos de uns quarenta minutos já estávamos lá.
— Quer tomar um banho? Eu faço alguma parada...
— Matheus a gente precisa conversar. — falo direto e ele já me olhou confuso meio perdido.
Ele foi até o sofá e ss sentou, fui até ele e sentei na mesinha de centro de frente pra ele.
— Eu sei que essa briga deixou a gente meio perdido, ainda mais por ser a primeira e pelo motivo que foi, mas eu não quero isso acontecendo entre a gente vida... — ele fala calmo e eu me desliguei dele e minha mente voltou no Maurílio.
Maurílio colocou todos em risco e o Matheus não tinha que tá nisso, ele tem a vida dele, a carreira e não é pelo Maurílio ter feito besteira que ele tem que sustentar. Eu sei como dois e dois são quatro que ele me ajudaria sem nem pensar, mas eu não acho justo enfiar ele nessa bola de neve, ele não tem nada haver com o Maurílio, mas se eu falasse isso ele ia bater na tecla de que faria por mim, pela minha mãe e pelo Théo. Mas se ele fizesse isso, o Maurílio toda vez que fizesse uma dessas ele ia correr pra esse meio, e o Matheus não tem que passar por isso, e a melhor forma é tirar ele desse meio.
— Preta, me ouviu? — volto dos meus devaneios com ele segurandi meu rosto. — Ouviu amor?
— Matheus, eu não quero mais. — falo de uma vez olhando nos olhos dele, e o arrependimento bateu na hora.
📍oi vidinhas! tudo bem? sumi né? kkkkkk
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beijinhos!!!!!