THAYNARA.
RIO DE JANEIRO — RJ.Acordei assustada com um barulho de vidro quebrando, levantei e olhei vendo o Matheus com um bandeja na mão e me olhando assustado.
— Porra amor, foi mal. — ele passa e vem até mim, deixou a bandeja no meu colo e voltou catando os vidros do chão. — Os planos era te acordar calmo, café da manhã tranquilo, mas eu sou muito desastrado mané.
— Ah amor, o que vale é a intensão. — dei risada.
Deixei ele limpando ali e fui no banheiro, escovei os dentes e quando voltei ele tava sentado na cama mexendo no telefone.
— Podemos tomar nosso café? — falo sentando na cama do lado dele que assentiu. — Nossa, tu arrasou nesse café da manhã em. — pego uma uva.
— Foi difícil né, você não come quase nada né amor.
— Mas tá linda. — peguei um pãozinho que tinha ali e comi. — Nossa, muito gostoso. Você que fez?
— Não gata, comprei na padaria.
— Não tem treini hoje?
— Tem, hoje é na parte da tarde. — explicou e pegou o celular.
Pelo barulho ele tava jogando, um vício insurpotavel nesses jogos online.
— Ah não Matheus, desliga isso.
— É irmão, a patroa deu ordem. — ouvi alguém falando rindo.
— Quem é? — pergunto baixo pro Matheus.
— É o Barbosa. — ele responde no mesmo tom.
— Coé Thay, libera o homi pra uma partida aí. — ouvi o Ramom.
— Só essa partida em. — falo brincando. — Eu vou ir adiantando aqui, pra ir pro curso.
Terminei de tomar café, peguei minha roupa e fui tomar banho. Sai do banho já arrumada e o Matheus ainda estava deitado jogando.
— Sério Matheus? — cruzo os braços olhando pra ele, que nem me olhou. — Tô falando contigo Matheus. — jogo uma almofadinha nele.
— Eu tô indo amor, já tô indo. — fala sem nem me olhar.
— Dois minutos Matheus.
— Cinco amor?! — ele me olha rápido e eu nego. — Tá bom.
Fui pro espelho, e prendi meu cabelo e fiquei olhando no espelho, o calor estava absurdo, mas me incomodava usar o cabelo preso por conta do aparelho, as pessoas não são nem um pouco discretas.
— Que que tu tá olhando aí? — Matheus fala parando atrás de mim.
— Nada. — ele beija meu ombro, ele tirou a roupa e foi tomar banho.
— Madu vai com a gente?
— Não, ela saiu com o Ramom e vai de lá.
Terminei de prender meu cabelo, passei um rímel e um gloss, e tirei o aparelho. Sai do banheiro e fiquei esperando o Matheus na sala. Não demorou ele desceu catando as chaves do carro e calçando o chinelo. O trânsito ajudou muito então chegamos bem rapidinho.
— Beijo amor, até mais tarde. — selo a boca do Matheus e pego minha mochila.
— Beijo preta, mas pera aí. — ele pega algo do bolso e me estende o aparelho. — Tu esqueceu.
— Não Matheus, não esqueci. — suspiro. — Não gosto de usar ele quando tô de cabelo preso, fica muito visível, chama muita atenção, trás muita piadinhas...
— Aí tu se prejudica por conta dessas babacas que não tem mais o que fazer? Não tem lógica Thaynara, tu precisa do bagulho pra te ajudar. — ele respirou fundo passou a mão pelo rosto e me olhou. — Tu não pode colher essas paradas pra tua vida, tu é linda.
Ele me entrega o aparelho e eu coloco, ele se estica e segura meu rosto olhando nos meus olhos.
— Não fica com isso na tua mente, tu é melhor que isso.
— Pode deixar. — abri o porta luva e peguei um espelho que eu deixava ali, ajeitei meu cabelo e guardei.
— Eu venho te buscar, aí a gente pega teus bagulhos lá em casa e eu te deixo na tua.
— Quer mesmo que eu vá embora em. — finjo ficar chateada
— Ah preta até parece, tu sabe que por mim tu nem voltava pra casa. — dei risada e ele me puxou pra ele.
— Beijo. — selo nossos lábios. — Deixa eu adiantar pra não chegar atrasada mesmo estando aqui na frente. — ele gargalha e assente.
— Boa aula. — ele fala, desci do carro e ele mandou beijo antes de eu entrar no curso.
Adiantei o passo pelos corredores e antes de entrar na sala, o Lucas barrou a entrada.
— Licença. — peço e tento passar mais ele não deixa.
— Então você tá mesmo com o jogador?
— O que isso te interessa? Dá licença garoto. — tento passar por ele mas ele me segura de novo. — Me solta.
— Cara, se você ficou chateada com o que eu disse no dia da festa, você me perdoa, eu...
— Olha só me poupe, não quero ouvir nada do que tem pra me falar. Se antes solteira, eu não queria, imagina agora namorando. — sorri falsa. — Faz o seguinte, usa o tempo que você tá perdendo tomando conta da minha vida, pra conhecer alguém.
Passo por ele e me sento do lado da Madu que já estava na sala.
— Até que fim minha querida. — Madu fala rindo. — Achei que não ia vim.
— Faltar aula jamais.
— Hoje você consegue ir lá em casa? Tô precisando conversar. — ela fala séria, e pelo jeito era sério o assunto.
— Amiga, eu tenho que ir pra casa. — ela assenti triste. — Mas você pode dormir lá em casa. Que tal?
— Amei amiga, amei. — ela sorrir mais animadinha.
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beijinhos!!!!!