capítulo 23.

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MATHEUZINHO.
RIO DE JANEIRO — RJ.

O churrasco já tinha começado, Madu e a Thay já estavam junto das outras mulheres, Ramom e eu estava aqui na parte da churrasqueira com os tios dele.

— Theus, tá com o celular da Thay? — Madu chega perto perguntando e eu nego. — Ela quer ligar pra mãe, pras duas conversarem.

Segui ela com olhar e vi ela parar perto da Thay que vestia um biquíni branco junto com um short jeans que realçava tudo nela.

— Ela e a mãe tão em guerra? — Ramom pergunta e eu assenti. — Ih...

— É por conta daquele cara lá, ele sempre tá trazendo problemas.

— E tu vai deixar isso rolar até quando?
— Mano não posso me meter nesse assunto da família deles não.

— Coé Matheus, o problema dele não é com a família, o problema dele é você namorar com a Thay.

— Mano isso eu tô ligado, mas não me importo.

— Eu não sei como tu não foi pra cima desse cara ainda.

— Eu respeito minha sogra, minha mulher e o Théozin cara.

— Mano, suave. Mas tu acha que tem cabimento, tu é namorado da mina e não pode ir na casa dela, não pode deixar ela no portão de casa?

— Não mano, claro que não tem. E a briga dela e da mãe foi por conta dessas paradas.

— E ela tá errada irmão?

Antes de eu responder ele senti o perfume da Thay, virei olhando pra ela que sorria, ela se sentou do meu lado e pegou o copo de suco que a Madu estendeu pra ela.

— Curtindo a festa gatinha? — pergunto e ela assente me olhando.

Desviei o olhar rápido pro casal na minha frente que era até enjoado às vezes de tanta melação, mas Madu tava contando alguma coisa pra ele enquanto mostrava algo no celular.

— Esses dois em... — Thay fala baixinho rindo e eu assenti dando risada.

Celular dela notificou e o rosto dela na hora perdeu a cor.

— Ei, o que aconteceu? Amor? — falo baixo, ela me olhou e eu vi os olhos já marejados. — Que foi? Tu tá me assustando.

— O Théo... ele tá na UPA. — ela fala com a voz falha. — Deu convulsão, Matheus.

— Amiga, o que foi? — Madu fala já perto da gente junto do Ramom.

Thay explicou por alto, mas agora ela já chorava mais, mesmo a Madu tentando acalmar ela.

— Amiga, não vai, eu sei que é o Théo, mas o Maurílio com certeza tá lá.

— É meu irmão Maria....

— Mas você veio tá brigada com tua mãe e com o Maurílio então... Ah meu Deus eu não sei, tô nervosa.

— Mano, eu vou levar ela lá. — falo baixo pro Ramom que assentiu. — Amor, vamos lá? — ela assentiu levantando na mesma hora. — Vamos. — ela vem pra perto de mim e eu pego na mão dppela indo pra onde o carro estava.

— Quando chegar lá avisem. — Ramom fala abraçado na Madu.

Dentro do carro, só se escutava o choro baixo dela, e me deixava doido, vê ela chorando.

— Gatinha, tá tudo bem com o moleque. — levo minha mão até a perna dela e faço um carinho ali. — O moleque é forte.

Ela assentiu, entrelaçou nossas mãos e até chegar no hospital ela não soltou. Chegamos e fomos direto pra parte da pediatria e logo vimos a mãe dela junto do padrasto. Ela foi correndo até a mãe, e as duas se abraçaram chorando, cheguei perto delas e vi o Maurílio fechar a cara pra mim, nem rendi papo com ele.

— Oi Matheus. — a mãe dela fala e me abraça. — Obrigada por ter trago ela.

— Que isso tia, não precisa agradecer.

— Ele tá melhorzinho Theus. — Thay fala vindo pra perto de mim me abraçando. — Só tem que ficar em observação.

— Viu? Te falei que o moleque é forte, já já ele vai pra casa. — falo fazendo um carinho no cabelo dela.

A mãe dela foi pra perto do Maurílio, e eles começaram a discutir baixo.

— Boa noite. — um médico chegou perto de nós. — Responsáveis do Théo? — a tia veio depressa junto com o Maurílio. — Bom, como já havia explicado, o Théo está com uma infecção urinária, que causou a febre alta que trouxe junto as três convulsões.

— Três? — a tia pergunta com a voz falha.

— Ele deu outra agora, tem exatamente 13 minutos. — o Doutor suspira. — Ele ia ser liberado assim que a medicação acabesse, mais por conta dessas três convulsões, ele terá que ficar aqui. Pode ser sério, então pedi outros exames.

Ele explicou mais algumas coisas, e assim que saiu da sala a Thay desabou em chorar, puxei ela pra um abraço e ela ficou ali chorando.

— Vai ficar tudo bem meu amor. — falo e ela se afasta me olhando, seco o rosto dela que já até soluçava.

— Eu tô com medo.

— Ele é forte amor, e o homem lá de cima tá cuidando dele.

Ela assente e passa os braços pelo meu corpo em um abraço desajeitado, abraço ela de volta e beijo a cabeça dela.


📍oi vidinhas.

MARATONA 2/3.

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beijinhos!!!!!

Thaynara | MATHEUZINHO.Onde histórias criam vida. Descubra agora