C A P Í T U L O 15

367 17 62
                                    

Tentava prestar atenção nas palavras do professor Ricardo mas não conseguia, eu só conseguia pensar nele, no Justin. Já havia se passado duas semanas desde a última vez que se vimos no carro. Não conseguia parar de lembrar em seu toque, no seu cheiro e no seu beijo. Sim, admito que gamei nele e o que posso fazer? Ele tem uma pegada diferenciada. Claire não podia nem sonhar que a gente ficou já que prometi pra ela que não iria mais chegar perto dele.

A última aula finalmente terminou e eu respirei aliviada, não via a hora desse semestre terminar e graças a Deus estava perto.

- Ei. - Sinto o toque em meu ombro e olho pra trás, vendo o Lucas.

- Oi. - Sorri e levantei, colocando minha mochila nas costas.

- Precisamos terminar o trabalho, já é pra entregar na sexta-feira, podemos continuar hoje?

- O foda é que meu pai tá em casa e ele é mó chato. - Esfreguei a mão na nuca, pensativa.

- Vamos fazer lá em casa.

- Depois daquele tiroteiro? Não mesmo!

- Não costuma acontecer isso lá, a favela tá tranquila.

Cruzei os braços e pensei um pouco. Eu só queria ir pra ver se via o Justin novamente. Pareço uma adolescente apaixonada? Sim, mas talvez seja só fogo no rabo.

- Vai ter lasanha de almoço de novo?

Ele riu e eu o acompanhei.

JAXON

Assim que coloquei meu relógio, fiquei pronto pra mais um dia de trabalho

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Assim que coloquei meu relógio, fiquei pronto pra mais um dia de trabalho. Coloquei a arma na cintura como de costume e antes de sair do cômodo eu peguei o meu celular.

Entrei no carro, acendi um cigarro e liguei o automóvel. Dirigia pelas ruas de Seattle ao som de uma música maneira que tocava no rádio.

Ao estacionar na garagem do apartamento, desço do carro e começo a caminhar com uma mão dentro do bolso da calça e a outra segurando o cigarro enquanto soltava a fumaça.

Dou bom dia ao porteiro e ando até o elevador, onde espero o mesmo abrir. Assim que abre eu entro e fico admirando o meu reflexo no grande espelho.

Entro no apartamento, apartamento esse que serve para resolver os meus negócios e vou até o escritório, onde sendo na minha confortável poltrona e ligo o notebook em seguida. Ouço o som do meu celular tocando e logo o tiro do bolso para atender.

- Bom dia senhor Bieber. - Reviro os olhos ao escutar a voz irônica.

- Bom dia federal. - Respondo no mesmo tom e coloco os pés cruzados em cima da mesa.

- Liguei pra te lembrar do meu pagamento que até agora não entrou na minha conta, esperava mais de um traficante como você.

Ri debochadamente.

Gringo, o meu traficante.Onde histórias criam vida. Descubra agora