Assim que a jararaca foi tomar banho junto com a Avalanna, suspirei fundo, ainda sentada no sofá, e Justin andou até a minha direção, parando na minha frente.
- O que foi? - Perguntou, percebendo minha feição.
- Parece que tua ex é bem problemática. - Revirei os olhos e levantei, mas ao sentir a tontura eu sentei de volta. Efeito das cervejas.
- Ela é assim mas é gente boa.
Franzi o cenho e ele riu.
- Não acho graça.
- Gostou da minha princesa? Ela é linda né? - Perguntou com orgulho, mudando de assunto.
- Muito!
- Também né, com um pai lindo desse.
- Nem se acha. - Cruzei os braços.
- Vem cá gatinha. - Ele puxou minha mão e me deixou em sua frente, depositou as mãos na minha cintura e partiu para um beijo. Deixei minhas mãos por volta de seu pescoço enquanto nossas línguas se movimentavam no mesmo ritmo.
- Justin, acho melhor ir pra casa, não gostei dela. - Bufei e ele revirou os olhos.
- Para de birra Cecília, tu vai dormir comigo sim.
- Tem certeza?
Ele assentiu e me deu um selinho.
- Não esqueça que amanhã de manhã você vai me levar pro treinamento.
- Eu sei gatinha, eu sei. - Diz e dá um tapa na minha bunda, fazendo-me morder os lábios. Ele pareceu gostar e apertou, enquanto beijava meu pescoço, fazendo a pele fina arrepiar-se completamente.
- Pede pizza pra gente?
- Claro, que sabor tu quer?
- Calabresa e queijo.
Ele assentiu e me deu um selinho. Andou até a mesa de centro e pegou o rádio.
- Henrique, trás duas pizzas tamanho família, uma de calabresa e queijo e a outra de portuguesa e frango.
Justin fez os pedidos e eu fiquei observando sentada no sofá. Achava ele tão atraente quando fazia esse papel de "chefe".
- Vamos tomar um banho? - Perguntou enquanto digitava algo no celular.
- Pode ser.
Ele foi andando em direção ao quarto sem parar de mexer no celular e eu o seguia com a mochila nas costas. A curiosidade em saber quem estava conversando com ele me consumiu, a primeira pessoa que passou na minha mente foi aquela garota que ele pegou no baile. Talvez era apenas paranoia minha.
- Sabe que não podemos fazer barulho né? Só vamos tomar banho. - Disse assim que fechei a porta. Joguei a mochila na cama e ele deixou o celular na mesma e sorriu.
- Sei sim meu bem.
Senti o deboche na sua voz e ele me olhou com um olhar safado.
Entramos dentro do banheiro e eu comecei a tirar as minhas roupas. Logo, Justin começou a fazer o mesmo enquanto me olhava de cima a baixo, me deixando com vergonha.
- Para de me olhar assim, fico constrangida.
- Você é gostosa demais. - Mordeu os lábios e eu senti meu corpo pegar fogo.
- Não vamos fazer nada. - Disse tentando confirmar isso pra mim mesma, mas só de reparar no volume da sua cueca branca, meu útero já gritava querendo ele.
Entrei dentro do box e liguei o chuveiro no modo frio, deixando a água gélida percorrer por todo meu corpo na tentativa do calor diminuir. Não demorou nada pra eu sentir as mãos grossas em minha cintura, atrás de mim. Sua boca deslizou pela minha nuca, fazendo meus olhos fecharem e morder os lábios automaticamente, reprimindo o gemido baixo que queria sair.
- Ju-justin...
- Hum? - Murmurou em meu ouvido e suas mãos começaram a passear por minha barriga até meus peitos, onde foram apertados levemente.
- Sabe que não podemos. - Sussurrei ainda de olhos fechados, sentindo meu corpo por completo se arrepiar.
- Não tô fazendo nada. - Sinto sua boca macia beijar por três vezes o meu pescoço e logo sinto o seu pênis que estava encostado na minha bunda se afastar de mim. Abro os olhos e me viro pra ele, percebendo que o mesmo se afastou e com certeza pra me provocar, filho da puta. Seu olhar estava de puro tesão, misturado com provocação. Ele pegou o sabonete líquido e começou a passar pelo seus braços fortes e em seguida por toda a sua barriga tatuada. Estava debaixo do chuveiro olhando a cena maravilhosa e morrendo de vontade de me entregar. Sua mão direita começou a esfregar o sabonete em todo o pênis, fazendo movimentos de vai e vem, me deixando completamente excitada. Mordi os lábios involuntariamente, e ele continuava enquanto me encarava. Eu não estava aguentando de tanta vontade. Ele continuou mais um pouco e depois entrou debaixo do chuveiro, enxaguando todo o corpo. Quando ele acabou, se virou e começou a ir em direção a saída do box, não resisti e puxei seu braço, fazendo nossos corpos se chocarem e um pequeno barulho ecoar o quarto. Me agachei lentamente e peguei o seu pênis com uma mão, deslizei minha língua por toda extensão lentamente e ele me olhava mordendo os lábios. Coloquei a cabecinha dentro da minha boca e girei a língua várias vezes, até que introduzi tudo que conseguia dentro da boca e comecei a fazer movimentos de vai e vem e o punhetava com a mão no resto que sobrava.
- Delícia. - Ele diz arfando, se apoiando com uma mão na parede, enquanto a outra estava segurando meus cabelos. O olhar dele me deixava com mais vontade.
Continuei o chupando rapidamente com toda vontade do mundo, ele me dava alguns tapas na cara e me xingava baixinho. O mesmo não aguentou e tirou o pênis da minha boca ao puxar meu cabelo, fazendo meu pescoço tombar pra trás, logo, me pôs em seu colo rapidamente e me encostou na parede gélida de piso. Encaixou seu pênis na entrada da minha vagina e enfiou tudo de uma vez, fazendo-me soltar um gemido alto. Justin rapidamente colocou a mão na minha boca e começou a meter com força e velocidade, fazendo meus olhos revirarem de tanto prazer. As veias do seu pescoço só faltavam soltar pra fora de tão alteradas, o suor pingava em sua testa, e se misturava com a água do cabelo. Seu olhar demonstrava pura luxúria e tesão e eu sabia que o meu também estava assim. Meu corpo ardia de tanto prazer e tudo que eu desejava era que essa sensação maravilhosa não acabasse nunca mais.
Assim que sinto o líquido quente escorrer na minha coxa, Justin continua metendo mais algumas vezes até que me coloca no chão, me segurei nele pra não cair, abraçando seu pescoço. Nossas respirações estavam no mesmo ritmo, ambos ofegantes, era possível escutar o barulho das batidas de nossos corações. Eu havia chegado ao meu ápice, estava me sentindo leve de tanto que senti prazer.
- Justin, a tua filha quer te ver. - Escuto a voz da Amélia, seguindo de batidas na porta do quarto. Reviro os olhos, sem sair do pescoço dele.
- Eu já estou indo. - Ele fala alto para ela escutar e me beija. Ficamos nos beijando por um tempo, e começamos a tomar banho de novo.
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Gringo, o meu traficante.
FanfictionUma jovem brasileira chamada Cecília tem sua vida completamente mudada após conhecer um traficante dos Estados Unidos. Cecília acabou se perdendo pelos olhos castanhos de Justin, um fato irônico e imprevisível, afinal, o pai de Cecília é um policial...