C A P Í T U L O 14

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Mais um capítulo quentinho pra vocês, o que estão achando da história? Me contem!

Tenham uma ótima leitura! 💖
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Encarava o teto enquanto milhares de coisas passavam pela minha mente, me deixando tão ansiosa que não havia conseguido dormir, eu tenho aula amanhã e precisava acordar cedo. Não conseguia parar de pensar no que o Justin iria fazer. Claire me ligou mais cedo e disse que os meninos fizeram a cabeça dele pra deixa-la ir pra casa, mas sabia que isso não iria ficar assim, tenho certeza que ele ainda iria conversar com a gente ou fazer algo pior.

Bufei e peguei o celular ao meu lado na cama, comecei a mexer no instagram até o sono vim, já era meia noite.

Tomo um susto quando um número desconhecido aparece na tela do meu aparelho, estava recebendo uma ligação. Franzi o cenho e atendi.

- Alô?

- Estou em frente a sua casa dentro do carro preto, desce agora.

Aquela voz rouca que eu conhecia fez com que meu coração acelerasse. Antes que eu pudesse responder ele desligou. Me levantei com cautela e dei alguns passos lentos até chegar em frente a janela, vendo que realmente havia um carro preto com os vidros fechados estacionado perto da minha casa. Merda. Pensei por alguns segundos se eu devia descer e eu não queria, mas sabia que não tinha outra alternativa melhor, ele poderia me gritar e se meu pai escutasse seria muito pior. Mas se ele fizer algo comigo?

Corri até meu armário onde peguei um casaco comprido e coloquei por cima do meu pijama. Corri até a porta e a abri. Desci as escadas com cuidado pra não fazer barulho.

Quando passei pela porta, senti minhas mãos soarem de nervosismo, tudo que eu queria era correr de volta pro meu quarto e me trancar, mas sabia que isso poderia piorar as coisas, é melhor eu enfrentar essa situação e tentar resolver.

Caminhei até a porta do carro e a abri, tomei coragem por alguns segundos antes de entrar.

E ele estava aqui, sentado no banco, tragando um cigarro e com o olhar fixo pra frente. Sua corrente que eu denunciava ser de ouro brilhava mais que tudo por cima da camisa preta. Ele estava com um olhar frio e sério. Seu cheiro gostoso invadiu minhas narinas e por uns segundos me esqueci do quanto ele era perigoso.

- Eu vou te perguntar uma única vez e espero que fale a verdade.

Num momento rápido ele tirou a arma da cintura com a mão livre e a destravou, fazendo meus olhos arregalarem.

- Vocês que armaram pra mim? - Dessa vez ele me olha e encara meus olhos.

- Não Justin, eu juro que não - digo com a voz trêmula - não seria burra e nem muito menos teria coragem de fazer isso, eu juro!

- Por que você não me disse que era filha de um policial? Eu jamais deixaria você entrar na minha casa - ele diz com raiva, sem deixar de me encarar.

- E-eu fiquei com medo.

Ele começou a rir, mas uma risada diabólica que me deu arrepios de medo.

- Sabe que eu não acredito em você? Pra mim você não passa de uma sonsa.

- Eu não tenho porque mentir, tudo aconteceu por mera coincidência, eu não pedi pra ir  na sua casa naquele dia.

- Mas você mesma deixou claro que só foi na festa pra me ver, engraçado não? - Ele abre um pouco a janela e joga o cigarro fora.

- Eu juro que eu e a Claire não armamos nada Justin, eu nunca me meti com essas coisas.

- Se eu descobrir que tem dedo seu ou daquela sua amiguinha, eu juro que não penso duas vezes antes de acabar com vocês. - Ele diz apontando a arma pra mim e depois a guardou de volta na cintura. Meu coração estava acelerado de tanto medo. - Não quero que você e nem ela pisem os pés na minha favela novamente.

Suspirei fundo e assenti.

- Tudo bem.

- Agora saia do meu carro.

Continuei o olhando, admirando o quanto ele era lindo, acho que nunca senti essa química que estou sentindo com ele, ou pode ser somente fogo no cu por saber que ele não vale nada. Ele percebeu e arqueou as sobrancelhas.

- O que está olhando garota?

Sua boca carnuda me fez perder o juízo. O agarrei sem pensar duas vezes, invadindo meus lábios nos seus. Ele relutou um pouco mas logo cedeu passagem para a minha língua que começou a brincar com a sua no mesmo ritmo: lento e gostoso. O beijo tinha um encaixe perfeito, um encaixe no qual nunca senti igual. Minha mão estava em sua nuca e a dele logo me imitou, puxando de leve alguns fios do meu cabelo, fazendo a pele fina arrepiar-se por completo. O gosto de bala halls misturado com cigarro estava me deixando excitada. Eu o queria nesse momento.

Suas mãos foram ágeis ao me colocar em cima do seu colo. Sinto elas deslizarem em minha bunda, a apertando e tirando um gemido baixo da minha boca, sem parar o beijo por um segundo sequer. Começo a tirar a sua camisa e ele me ajuda levantando os braços, logo deslizo minhas unhas lentamente em sua barriga desnuda e sinto sua pele inteira arrepiada.

Paramos o beijo por uns segundos por falta de fôlego e começamos a nos encarar, seu olhar transmitia o tesão que estava sentindo e eu sabia que o meu era recíproco. Voltamos a nos beijar com muita vontade e ele começa a passear com suas mãos por baixo do meu casaco e do meu pijama de pano mole. Ao sentir seus dedos em meus mamilos, fico toda arrepiada e controlo meus pequenos gemidos. Já estava completamente molhada e eu conseguia sentir seu pênis duro feito pedra.

Quando paramos novamente por falta de ar, ele suspendeu minha roupa e começou a chupar os meus peitos de uma forma tão gostosa que era impossível não gemer. Eu desejava a cada segundo que ele entrasse de uma vez dentro de mim, até que pela janela eu vejo a luz do quarto do meu pai acesa, merda.

- Meu pai acordou, eu tenho que ir. - Abaixo meu casaco e ele me olha sem entender.

- Tá de brincadeira?

Apontei pra janela e ele seguiu o olhar, bufando em seguida.

- E daí? Vamos continuar onde paramos. - Ele volta a me beijar e eu cedi um pouco mas logo parei.

- Juro que queria continuar mas é melhor eu ir, ele deve está arrependido por ter me tratado mal e vai querer me pedir desculpas.

Justin revirou os olhos e eu saí de cima dele, ajeitando meu cabelo com as mãos.

- Não acredito que vai me deixar assim - ele apontou pro pênis completamente duro e foi impossível não rir - mas que caralho.

- Podemos continuar depois se você quiser.

Ele bufou e ligou o carro.

- Vai de uma vez então. - Disse irritado.

- Grosso. - Revirei os olhos e abri a porta do carro. Ele arrastou o automóvel com muita velocidade e eu comecei a correr até a porta enquanto sorria igual uma idiota.

Gringo, o meu traficante.Onde histórias criam vida. Descubra agora