C A P Í T U L O 44

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Oláaaa meus amores, nem sei se vocês ainda lembram de mim! Peço mil desculpas por ter sumido. Infelizmente minha faculdade e trabalho tirou toda minha saúde mental e com isso tive muito bloqueio para escrever. Hoje, do nada, me bateu muita saudade de escrever pra vocês por isso resolvi tentar continuar essa história que gosto muito. Acredito que ninguém irá ler, mas vou tentar mesmo assim kkkkkkkk. Espero que gostem ❤️
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CAPÍTULO 44

CECÍLIA

OS DIAS pareciam está passando tão rápido, ou simplesmente era coisa da minha cabeça. Hoje completa quinze dias que estou trabalhando na loja de jóias, e também, é exatamente hoje que meu novo semestre começa. Eu até que estava com saudade da faculdade, mas devo admitir que estou me sentindo exausta ao longo dos dias.

Após me arrumar e tomar café da manhã, mais uma vez sozinha, já que meu pai está viajando a trabalho, ligo minha moto e vou em direção a faculdade.

A brisa fresca em minha pele me faz relaxar. Eu amo andar de moto, me sinto livre.

Observo as pessoas andando na rua, a maioria com várias sacolas nas mãos, como se estivessem acabado de comprar algo numa das lojas da cidade, outras saboreando sorvete, afinal, o calor que está fazendo no Rio de Janeiro não é brincadeira. São nove horas da manhã e a cidade está super movimentada.

Depois de algumas horas, ouvindo a longa palestra chata que a faculdade dá de "Boas vindas ao novo semestre", almocei rapidamente no refeitório e tomei uma ducha no banheiro, partindo pra a outra parte estressante do meu dia: o trabalho. Nessas horas me perguntava o porquê de não deixar Justin me bancar já que era isso que ele tanto queria, e dou risada com meus pensamentos. Ao falar nele, parece que o mesmo sentiu que estava pensando no mesmo, pois meu celular vibrou no mesmo momento com sua mensagem escrita "bom dia meu amor". Sorri igual uma boba. Finalmente estávamos nos dando super bem, não sei até quando isso duraria.

Ao chegar na loja, cumprimento o Druke, o segurança mais gente boa que existe nesse mundo. Um negro alto, com seus dois metros de altura e um bonito sorriso. Ele sorri pra mim e responde o meu "bom dia".

Após cumprimentar as meninas, guardar minha bolsa e bater o ponto, vou até o centro da loja, onde começo a atender uma cliente que havia acabado de entrar.

JUSTIN

23h da noite.

– Caralho! - Vibrei de felicidade enquanto sentava em minha poltrona. Finalmente a sorte voltou pro meu lado, pois meus carregamentos chegaram no local marcado sem problema algum. Parecia que a pessoa que estava tentando me prejudicar havia me deixado em paz, ou pelo menos por enquanto. Suspirei aliviado, e não podia de deixar de comemorar fumando um baseado.

Tirei a erva da minha gaveta e fiz todo o processo para deixa-lo como um cigarro fino. Acendi o isqueiro e quando ia acender meu baseado, batidas na porta me fazem bufar.

- Abre aqui Justin.

Ouço a voz irritante da Amélia e me pergunto o porquê de não manda-la embora pro seu País de vez, mas a resposta vem rapidamente na minha mente. Eu iria morrer de saudade da minha filha, pois sei que não posso voltar pra minha cidade nem tão cedo por conta das responsabilidades que criei e tenho aqui. Além dela, a minha morena.

- Que porra tu quer? - Falei acendendo o cigarro, sem levantar da poltrona.

- Preciso fumar um, caralho, não aguento mais ficar sem um fino.

Revirei os olhos e levantei, indo abrir a porta. Assim que abri, a mesma invadiu meu escritório rapidamente e puxou o cigarro da minha boca. Bufei. Tranquei a porta e voltei pra minha poltrona, fui obrigado a bolar mais um novamente.

- Que alívio do caralho. - Ela diz suspirando aliviada, de olhos fechados, deixando a fumaça sair de seus lábios, com a cabeça pra trás, jogada no sofá.

- Nem se acostuma que você sabe que é viciada nessa porra, não quero que a pessoa que cuida da minha filha seja drogada. - Disse ríspido.

- Desde quando você ficou insuportável desse jeito? - Ela diz revirando os olhos - ah, lembrei, desde quando se misturou com aquela vagabun...

- Cale a sua boca antes que eu quebre ela. - Disse ríspido e ela se calou. Bolei meu cigarro e acendi o mesmo. Comecei a tragar, relaxando minha cabeça na poltrona, deixando a fumaça sair lentamente da minha boca.

Já era o sexto baseado e eu estava rindo de tanto relaxamento, igual a Amélia. Fazia tempo que não fumava.

- Ai que calor. - Amélia diz, e tira sua blusa branca, ficando com os peitos desnudos, foi impossível não olhar. Neguei com a cabeça e suspirei discretamente.

- Que merda você tá fazendo? - Falei calmamente, pois eu estava tão relaxado que não conseguia sentir raiva nem estresse.

- Não tem nada aqui que você já não tenha visto meu amor.

Dito isso, ela levanta do sofá e caminha até a mim, atravessa suas pernas e senta em meu colo. Não tive forças pra tira-la em cima de mim. Ela rouba o cigarro da minha boca e coloca na sua, tragando a fumaça na minha cara. Tento não olhar, mas é inevitável não olhar para seus peitos enrijecidos que estão na minha cara.

- Para com isso Amélia, eu tô com a Cecília caralho. - Tento ser grosso mas minha voz sai baixa e ela apenas ri.

- Ela está aqui por acaso? Não está, então vamos aproveitar.

Meu pescoço é tomado por selinhos, e minhas mãos involuntariamente tocaram em sua cintura, com os olhos fechados, sentindo arrepios. Eu estava tentando me controlar, meu cérebro dizia pra parar, mas meu corpo dizia pra continuar.

- Diz pra mim que não sente falta desse corpo quente no seu. - Sussurrou em meu ouvido, e com sua mão livre pegou a minha, guiando para um de seus peitos e apertou. Não aguentei e apertei os dois.

- Sua vagabunda, eu sei que vou me arrepender disso. - Apertei seu pescoço e ela riu, mordendo os lábios. A tirei de cima do meu colo brutalmente e empurrei seu corpo em cima da mesa. Abaixei seu short de pano fino e afastei suas pernas. Cecília novamente veio em minha mente mas não consegui me controlar e quando percebi já estava penetrando na Amélia. Ela gemia com os murros que eu dava em suas costelas, descontando minha raiva e ao mesmo tempo prazer.

- Geme baixo caralho que minha filha tá dormindo. - Puxei seu cabelo, e continuava metendo com força e velocidade.

- Isso Justin, não para seu gostoso.

...

Abro os olhos, sentindo uma dor de cabeça do caralho. Observo que estava no meu quarto e nem lembro em que momento vim pra ca. Fumei para um caralho ontem.

Ao olhar pro lado, tomo um susto no que vejo, era a Amélia.

Merda, fiz merda.

Ela estava completamente nua, e logo minha mente começou a me lembrar de tudo que fiz ontem e obviamente minha consciência começou a pesar.

Gringo, o meu traficante.Onde histórias criam vida. Descubra agora