C A P í T U L O 19

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Admito que estava adorando ver a Cecília se divertindo. Ela estava dançando na minha frente e eu não via a hora da gente ter um sexo gostoso. Estava gostando de estar com ela, ou talvez só fosse o efeito das drogas.

- Ai caramba, cansei. - Ela disse ofegante e eu sorri.

- Vamos pra um motel depois daqui?

- Caramba, tu é bem direto né.

- Não gosto de rodeios.

- Percebi - cruzou os braços - eu tenho lá cara de mulher que frequenta motel?

Franzi o cenho e revirei os olhos.

- Pra minha casa então?

- Não era você que disse que eu não podia mais entrar na sua favela? - Ela diz com um sorriso vitorioso, me provocando.

- Posso abrir uma excessão. - Puxei sua cintura de leve, deixando-a colada em mim.

- Hum, até o final da festa eu penso.

- Não me pirraça porra. - Bufei.

- Não estou. - Diz e fica de costas e começa a dançar se esfregando em meu pau.

- Cachorra. - Sussurrei pensando alto e alisei sua bunda, imaginando mil coisas que faria com ela.

- Vocês vão acabar fudendo aqui mesmo. - Ryan disse e eu gargalhei. Uma loira estava sentada no colo dele no sofá. Eles estavam se pegando.

Quando a festa encerrou, as pessoas começaram a ir embora. Já eram 3 horas da madrugada. Cecília estava bem alterada assim como o Ryan, eu era o único que estava de boa.

- Preciso ir pra casa, acordo cedo pra ir pra faculdade. - Cecília diz embolado, sentada no sofá com uma cara de bêbada do caralho.

- Tu vai pra faculdade ainda hoje? Eu duvido - gargalhei - você está péssima.

- Eu tô de boa, GARÇOM BOTA MAIS UMA BEBIDA PRA NÓS! - Ela grita e eu reviro os olhos.

- Isso aí porra, vamos beber que amar tá difícil. - Ryan diz e coloca o resto do uísque no copo.

- Cecília? Meu Deus amiga, até que fim te encontrei.

A Claire aparece do nada e vai até a Cecília que continuou sentada.

- Ah, só agora sentiu a porra da minha falta?

- Quê isso amiga? Te procurei a festa inteira e não te achei.

- Percebi.

- Não acredito que você estava o tempo todo com esse cara, ficou maluca? - Ela diz ao me notar e eu bufei.

- Que porra tu tem a ver com isso? - Perguntei.

- Gatinha, quanto tempo. - Ryan diz e ela revirou os olhos.

- Ficar com você só foi um surto.

- Ah vai se foder. - Ryan responde e eu ri.

- Vamos Cecí, vamos pra casa. - Ela tenta puxar o braço dela mas Cecília não deixa.

Gringo, o meu traficante.Onde histórias criam vida. Descubra agora