Admito que estava adorando ver a Cecília se divertindo. Ela estava dançando na minha frente e eu não via a hora da gente ter um sexo gostoso. Estava gostando de estar com ela, ou talvez só fosse o efeito das drogas.
- Ai caramba, cansei. - Ela disse ofegante e eu sorri.
- Vamos pra um motel depois daqui?
- Caramba, tu é bem direto né.
- Não gosto de rodeios.
- Percebi - cruzou os braços - eu tenho lá cara de mulher que frequenta motel?
Franzi o cenho e revirei os olhos.
- Pra minha casa então?
- Não era você que disse que eu não podia mais entrar na sua favela? - Ela diz com um sorriso vitorioso, me provocando.
- Posso abrir uma excessão. - Puxei sua cintura de leve, deixando-a colada em mim.
- Hum, até o final da festa eu penso.
- Não me pirraça porra. - Bufei.
- Não estou. - Diz e fica de costas e começa a dançar se esfregando em meu pau.
- Cachorra. - Sussurrei pensando alto e alisei sua bunda, imaginando mil coisas que faria com ela.
- Vocês vão acabar fudendo aqui mesmo. - Ryan disse e eu gargalhei. Uma loira estava sentada no colo dele no sofá. Eles estavam se pegando.
Quando a festa encerrou, as pessoas começaram a ir embora. Já eram 3 horas da madrugada. Cecília estava bem alterada assim como o Ryan, eu era o único que estava de boa.
- Preciso ir pra casa, acordo cedo pra ir pra faculdade. - Cecília diz embolado, sentada no sofá com uma cara de bêbada do caralho.
- Tu vai pra faculdade ainda hoje? Eu duvido - gargalhei - você está péssima.
- Eu tô de boa, GARÇOM BOTA MAIS UMA BEBIDA PRA NÓS! - Ela grita e eu reviro os olhos.
- Isso aí porra, vamos beber que amar tá difícil. - Ryan diz e coloca o resto do uísque no copo.
- Cecília? Meu Deus amiga, até que fim te encontrei.
A Claire aparece do nada e vai até a Cecília que continuou sentada.
- Ah, só agora sentiu a porra da minha falta?
- Quê isso amiga? Te procurei a festa inteira e não te achei.
- Percebi.
- Não acredito que você estava o tempo todo com esse cara, ficou maluca? - Ela diz ao me notar e eu bufei.
- Que porra tu tem a ver com isso? - Perguntei.
- Gatinha, quanto tempo. - Ryan diz e ela revirou os olhos.
- Ficar com você só foi um surto.
- Ah vai se foder. - Ryan responde e eu ri.
- Vamos Cecí, vamos pra casa. - Ela tenta puxar o braço dela mas Cecília não deixa.
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Gringo, o meu traficante.
FanfictionUma jovem brasileira chamada Cecília tem sua vida completamente mudada após conhecer um traficante dos Estados Unidos. Cecília acabou se perdendo pelos olhos castanhos de Justin, um fato irônico e imprevisível, afinal, o pai de Cecília é um policial...