C A P Í T U L O 33

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- O que você está fazendo aqui Justin?

- Nossa, é assim que me recebe? - Perguntou com ironia e eu revirei os olhos. Não pude deixar de reparar o quanto estava lindo, e o seu cheiro gostoso logo invadiu minhas narinas, fazendo-me reprimir um suspiro.

- Imagina se o meu pai estivesse aqui e atendesse a porta? Ficou maluco?

- Eu sabia que ele não estava. - Cruzou os braços e me olhou de cima a baixo, fazendo um friozinho percorrer por minha barriga.

- Deu pra ficar me vigiando agora? - Franzi o cenho.

- Não vai me convidar pra entrar?

- Justin, o melhor pra mim é me afastar de você.

- Nem sempre o que é melhor nos faz feliz.

Fiquei sem resposta pelas suas palavras. Ele passou por mim e eu bufei. Sabia que não era o certo a se fazer, mas no fundo eu queria ficar com ele.

- O que tem aqui pra eu comer? Tô com fome. - Falou indo pra cozinha e eu segurei um riso.

- Para de ser folgado, cara.

Justin para de andar e vira pra trás, dá uns passos até ficar na minha frente e eu olho pra ele, que está perfeitamente lindo com seu topete dourado, alinhado. Sua boca carnuda rosada chama a minha atenção, assim como seus olhos caramelizados brilhantes. Ele pode ser tudo, mas que é lindo demais isso ninguém pode negar.

- O que foi? - Perguntou ao perceber o meu olhar nele.

- Nada. - Desviei o olhar, olhando pro lado, mas logo ele virou o meu queixo com o polegar, fazendo-me encara-lo.

- Fiquei com saudade, e me sinto um idiota por isso.

- Idiota por que? É tão mal ter sentimentos por alguém?

- Não costumo ser assim e sentir essas paradas por ninguém, o que tu fez comigo? Tô me sentindo um adolescente.

Acabei rindo e ele sorriu.

- Eu também fiquei com saudade Justin, mas não tem como a gente voltar a ficar.

- Mas por que não? - Seu sorriso se desfez.

- Primeiro que meu pai é um policial, segundo que ele te odeia e terceiro que você leva uma vida muito perigosa.

Ele bufou e puxou a minha cintura, colando nossos corpos.

- Não vou deixar nada acontecer contigo, eu prometo Cecília.

- Eu não sei, de verdade não...

Ele me interrompeu e invadiu meus lábios e eu não tive forças pra parar o beijo. E que beijo... Coloquei minha mão em sua nuca, o imitando, ele deslizava seus dedos nos fios dos meus cabelos, fazendo todo o meu pescoço se arrepiar. Gostava do seu toque, da sua pegada, isso que fodia a minha mente.

Justin me pôs em sua cintura e caminhou até a mesa onde me deixou em cima dela. Nos beijávamos com intensidade, com a respiração intensa, estávamos necessitando um do outro. Suas mãos grossas passearam por baixo da minha blusa de pano mole, enquanto meu pescoço era tomado por chupadas. Minha cabeça estava um pouco tombada pra trás e meus olhos foram fechados automaticamente enquanto sentia as chupadas. Já estava totalmente excitada e sabia que ele se encontrava na mesma forma, pois era visível o volume na sua bermuda de moletom escura. Logo, sinto seus dedos tocarem meus mamilos, fazendo-me reprimir um gemido com os dentes, meu corpo estava inteiro arrepiado, eu só o desejava mais e mais.

Estávamos completamente pelados, apenas sentindo o prazer de nossos corpos colados e nossos sexos juntos. Justin metia rapidamente, fazendo o barulho ecoar em toda a cozinha. Meus peitos balançavam e ele parecia adorar ver a cena com a cara de tesão que fazia, me deixando louca. A adrenalina de saber que o que estávamos fazendo era errado e perigoso, me deixava ainda mais excitada, meu pai podia chegar a qualquer momento, mas o tesão que estava sentindo me impedia de parar.

Gringo, o meu traficante.Onde histórias criam vida. Descubra agora