C A P Í T U L O 34

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Me perdoem pela demora amores, aconteceu umas coisas na minha vida e eu acabei ficando com um bloqueio de criatividade, não desistam de mim, prometo compensar. 💖🥲

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- Caralho Justin. - Disse ofegante, encarando o teto do meu quarto. Ele soltou um riso, enquanto respirava ofegante igual a mim. Tínhamos acabado de transar e nem preciso dizer o quanto foi gostoso. Como que eu vou conseguir me afastar desse homem? Ele me faz ir às nuvens.

- Sexo de saudade é a melhor coisa.

- Então estava com saudade de mim? - Falei com o nariz empinado.

- Eu não, só desse seu corpo gostoso.

Olhei pra ele com o cenho franzido e o mesmo começou a rir.

- Estou brincando, calma. - Me puxou pela minha cintura e deixou sua mão apoiada nela, ficamos nos encarando. Ficamos em silêncio por um bom tempo, ele apenas alisava minha bunda e eu, o seu rosto.

- Tu tá fodendo minha mente. - Ele diz e eu acabo sorrindo.

- Infelizmente digo o mesmo, gringo, tu sabe que essa coisa entre a gente vai acabar dando merda.

- Sabe que eu nem tô me preocupando quanto a isso? To curtindo viver o momento.

- Tu não tá ligando porque não é teu pai que é um policial.

- Onde caralhos eu fui me meter? - Ele diz e dá risada, acabo o acompanhando.

- Pois é gringo, pois é.

Passamos a tarde toda transando e conversando sobre coisas aleatórias. Justin me contou que estava muito ansioso pra ver a filha e que eu iria gostar de conhece-la, mas ela não sabe falar em português. Admito que também estou ansiosa e nervosa para vê-la, será que ela vai gostar de mim? Admito também que não estou com vontade alguma de conhecer a ex do Justin, o fato de saber que ela vai dormir lá todos esses dias me deixa morrendo de ciúmes, não posso negar. Justin já não vale nada, imagina dormindo todo dia no mesmo ambiente que a ex.

- Vamos?

Assenti e dei minha mochila pra ele carregar. Meu pai ainda não havia voltado do trabalho e se caso ele voltar hoje ainda pra casa e sentir a minha falta eu invento alguma desculpa.

Justin pegou em minha mão e fomos andando de mãos dadas pela rua, até chegar em seu carro que estava estacionado na outra rua. Já é noite, deve ser umas sete e meia.

Assim que ele abriu a porta, fiz o mesmo no banco da frente. Me sentei e ele ligou o carro, o mesmo jogou minha mochila no banco de trás. Fui folgada ao ligar o rádio e mudar as estações até achar uma música boa. Deixei na música de Anitta que tocava e Justin riu.

- Folgada você em.

- Justin, quando vai voltar pra Seattle?

Do nada veio essa curiosidade na minha mente. Ele começou a dirigir e eu cruzei os braços.

- Já quer que eu volte? - Olhou pra mim com as sobrancelhas cruzadas.

- Não é isso, na verdade eu não quero que você volte né.

- Na verdade eu não sei, já era pra ter voltado mas tem coisas que estão me prendendo aqui. - Olhou pra mim de novo e eu senti um friozinho na barriga. Será que um dos motivos era eu? Ou eu estou me iludindo?

Ficamos em silêncio e eu não pude deixar de reparar o quanto Justin ficava gostoso dirigindo, seus braços com as veias alteradas no volante, acho super atraente. Cantarolava a música que tocava e quando ele colocou a mão em uma das minhas coxas eu me arrepiei toda. Ele pareceu perceber e começou a alisar, não demorou nada pra eu ficar excitada com os pensamentos que invadiram a minha mente, mas que caralho, como ele consegue fazer esse efeito em mim?

Gringo, o meu traficante.Onde histórias criam vida. Descubra agora