C A P Í T U L O 23

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Valorizem a fanfiqueira de vocês, minha visão está doendo de tanto que fico olhando pra tela do celular, postando capítulos e criando capítulos novos pra vocês, kakakakakaka, não sejam leitores invisíveis por favor, amo quando vocês interagem! 🥰🥰🥰
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JUSTIN
Sexta-feira.

Admito que estava ansioso pelo baile de hoje a noite, estava precisando relaxar pois ultimamente eu só fazia resolver problemas. A polícia estava na minha cola e isso me incomodava pra caralho, precisava de uma vez descobrir quem estava tramando pra mim.

Coloquei a arma na cintura e fui até a cozinha onde tirei uma cerveja de dentro da geladeira. Tiro a tampa e começo a beber. Passo pela porta de casa e resolvo andar pela favela para ver como as coisas estavam. Hoje era o dia em que mandei distribuir cestas básicas para todas as famílias. Todo mês eu faço isso, gosto de ver o meu povo de barriga cheia.

Estava com a camisa em meu ombro, pois o calor estava intenso, como de costume. Havia um segurança andando atrás de mim. Estava passando por um beco até que vejo a Beatriz saindo da casa que consegui pra ela. Revirei os olhos e ela sorriu.

- Meu amor. - Ela diz ficando na minha frente.

- O que tu quer?

- Estou com saudade Justin, vai dizer que não sente o mesmo? - Ela alisou minha nuca mas logo tirei sua mão.

- Não Beatriz, não sinto o mesmo. - Disse sem paciência.

- Que porra foi que aquela mina botou na tua cabeça? Tu não é assim.

- Isso não tem nada a ver com ela, você que me mostrou ser uma insuportável.

Passei por ela e bufei. Tomei mais um gole da cerveja e olhei pro céu, reparando como o clima estava bom pra ir na praia, pena que eu não podia ficar me arriscando, por mais que fosse perto.

Resolvi parar no bar do Seu José pra jogar um pouco de sinuca, precisava distrair a minha mente.

- E aí patrão. - Uns caras que estavam jogando me cumprimentaram e eu fiz um toque com a mão em cada um.

- Quem tá ganhando aí? - Perguntei.

- Eu como sempre. - Um deles disse, se gabando.

- Bora ver se é bom assim mesmo. - Falei e peguei um taco. Antes de jogar pedi uma cerveja pois a minha tinha acabado.

Fiquei jogando com os caras e desde que comecei, ganhei de todos. Todos estavam putos por isso e eu só dava risada, eu era muito bom. Isso estava me fazendo bem, pude esquecer dos problemas por um momento.

Era a minha vez de jogar, estava com o taco na mira da bola azul, mas quando iria acertar, uma mulher me chama atenção ao entrar no bar. Ela é negra, está usando um short jeans curto e sua barriga com piercing está amostra numa blusa branca, seus cabelos cacheados e volumosos chamam atenção, assim como seus lábios pintados de vermelhos. Nunca a vi por aqui. Todos olharam pra ela e ela pareceu gostar da atenção que chamou. A mesma olhou pra mim e sorriu, sorri de volta e fiquei olhando ela andar até o seu José.

- Mina boa do caralho. - Um deles comentou e eu ainda olhava pra ela.

- Quer um balde patrão? - O outro perguntou e todos riram, inclusive eu, me despertando.

Gringo, o meu traficante.Onde histórias criam vida. Descubra agora