Casal diabetes

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P.O.V. Régulo

Nos últimos dois dias eu não sabia se tinha me arrependido de participar do treinamento ou não. Evans deixava bem mais divertido, obviamente, mas aquele babaca estava nos irritando além dos outros olhares estranhos a nós. Os Black tinham uma fama e a minha mãe então... eu adorava, podia todo mundo ficar com medo mesmo, amava essa sensação. Nos sentamos, ia ter alguma apresentação, ou sei lá, Evans não parava de me encher o saco falando que estava entediada.

- Será que vai demorar ainda? - Cochichou.

- Como vou saber?

- Delicado como um coice de mula... Seu anel ainda não deu problema, imagina quando der.

- Não vai dar.

- Confiança que eu queria, já estava planejando planos de fuga, vi até a planta de Azkaban.

- Como se eu fosse ir preso, esqueceu que eu sou um Black?

- Queria ter essa sorte.

- Você namora uma Black, faz parte do clã. - Brinquei e ele suspirou dramaticamente.

- Clã dos gostosos, aí que sorte.

- Vai começar?

- Vou. - Retrucou com um sorriso travesso.

- Sorte sua que não posso te bater aqui.

- Azar, né? Sabe que eu adoro. - Disse abrindo uma garrafa d'água. - Chegaram, finalmente, estava quase soltando bombas de bosta para zoar com a cara de alguém.

Senhor e senhora Longbottom junto de Ninfadora entraram, estavam conversando sobre alguma coisa e fizeram um feitiço, surgindo um telão. Não sabia que esse tipo de magia com tecnologia trouxa existia a esse nível, precisava me atualizar com Blás depois. Até porque meu irmão sabia de tudo quanto é gambiarra, ficava impressionado, além dele ter números de pessoas que vendiam coisas duvidosas.

- Iremos testá-los o mais próximo ao campo que podem ainda. Existe uma lista de pessoas perigosas foragidas que precisam ser presas imediatamente, escolhemos em ordem alfabética. O primeiro é...

Tentou ligar o negócio, mas não conseguia, alguém era pior que minha mãe com tecnologia. Ninfadora pegou a varinha e selecionou as coisas rapidamente, ela estava acostumada. Quando a foto do foragido foi posta na tela, escutei um barulho de engasgo. Evans ao meu lado, tinha cuspido água e estava engasgado tossindo. Comecei a rir e depois bati em suas costas, seus olhos estavam arregalados.

- Senhor Evans, está tudo bem?

- Acho que sim. - Disse fazendo uma careta.

- O senhor conhece por acaso o foragido? - Perguntou Alice, sua voz sempre tranquila, dava vontade de aceitar qualquer coisa que falasse.

- É... mais ou menos.

- Como assim?

- Tipo, conhecer de dar um rolê por aí, não. Mas eu o encontrei algumas vezes, infelizmente. - Todos o encararam como se não entendessem, já que ele sempre se enrola e fala nada com nada. - Hum... ele é tipo... meu sogro.

- Tipo seu sogro? Ou ele é?

- É meu sogro, só que nós não o consideramos um sogro, só um chato do caralho.

- Nós? Você e..?

- Eu, Astérope Black e Magni Carrow, que é o filho desse ser desprezível. Nós somos um trisal, só para esclarecer esse olhar vindo aí de trás.

- Então deve saber sobre a senhora Carrow, não temos informações dela desde...

- Ela está morta, ainda bem. - Respondeu espontaneamente.

Diário de uma PP: Potter Perdida (Livro 02)Onde histórias criam vida. Descubra agora