Diário de uma PP: Potter Perdida (Livro 02)

Tia Ana Maria

P.O.V. Mérope

"Resolver um negócio importante", foi a desculpa de Astérope. A nossa sorte é que a casa está uma bagunça básica, então não fizeram nenhum questionário. Precisávamos animar Andrômeda, os encontrões com Régulo não haviam ajudado também. Na verdade, no fundo, bem no fundo, queria que ela arranjasse alguém como ela e no mesmo nível ou que apenas se divertir e curtir a vida. É claro, eu e Téri namorávamos, então dificultava um pouco. Então resolvemos fazer uma saída de amigas ao invés de sair para pegar qualquer um, felizmente o que eu não precisava mais porque tinha a minha deusa Malfoy.

- Onde vocês estão me levando? - Andie parou com a mão na cintura, nos encarando. - Sério, eu prometi ajudar o meu pai a arrumar as coisas do sótão.

- Existe magia para quê?

- A gente pode te emprestar o Monstro, sei lá. - Astérope disse virando-a para frente. - Só vamos!

- Sabia que o meu pai não apoia a escravidão de elfos, né?

- Foda-se, Monstro apoia.

- Que grosseria, Téri. - Comentei e ela revirou os olhos. - Coitado, é um ser vivo pensante como nós. Está fazendo cosplay de Reg e andando com a nossa avó?

- Não, não tem nada haver com a vovó, só estou estressada com vocês duas empacadas!

- Téri usou artes das trevas no Carrow, sempre fica estressada depois de lançar maldições.

- Exato e se não calarem o bico, vou lançar um Imperio nas duas.

- Ui, perigosa. - Provoquei-a, mas dava para ver que tinha mais coisa incomodando. - Devíamos desviar o caminho e ir para Amsterdã, quem apoia?

- Apoiada total!

- Não! - Astérope nos puxou pela orelha. - Porra, vamos para onde combinamos.

- Mas os cupcake que vendem lá... São divinos, te deixam até o céu. - Subi a sobrancelha e ela só bufou. - Está bem, sem bolinhos da tia Ana Maria.

- Tia Ana Maria? Você está pegando amizade com traficante?

- Ela não é traficante! - Andrômeda respondeu rindo. - Ela é uma agricultora e chef de cozinha de comidas caseiras a base de plantas orgânicas e mágicas.

- Por Salazar, vocês vão na casa dela ou é impressão minha?

- Tem duas opções para afogar as mágoas: bar e casa de bolinhos da tia Ana Maria. - Retruquei subindo a mão, me fazendo de inocente. - Bolinhos da tia Ana Maria parece uma programação mais familiar.

- Deixa o tio Remo descobrir...

- Meu pai me mata! Nem fala isso, por favor...

- E com razão.

- Olha o estresse, faz mal para a pele, Téri.

- Ela precisa mesmo de uns bolinhos. - Cochichou para mim e nós rimos, deixando a minha irmã mais estressada. - Sério, onde vocês vão me levar?

- Para um pub que abriu.

- Mas ainda é de manhã, como?

- Sempre é noite em algum lugar no mundo. - Pisquei para ela quem negou com a cabeça, provavelmente desistindo de mim. - É um lugar internacional, por isso. Tem uma entrada aqui em Londres, em um bueiro.

Andrômeda parecia mais incrédula ainda pelo fato de ser em um bueiro, mas não era literalmente nele, só a entrada mágica. Seguimos até chegar a uma rua deserta, bem estranha, e Astérope abriu a tampa, nos fazendo pular para dentro. Sim, não tinha escada, essa parte não é tão boa, porque às vezes eles esquecem de colocar o pula pula que ficava embaixo. Felizmente, não tinham esquecido, mas três meninas ao mesmo tempo, eu fui jogada para fora antes.