Antigo Mosteiro

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P.O.V. Marie

Monstro tinha me dado o endereço, logo eu iria visitá-la, mas tinha que contar aos outros primeiro. Obviamente, Draco e Pansy estavam praticamente montando um circo para poderem assistir de camarote. Cheguei na Mansão Malfoy um pouco antes, com Sirius e os quadrigêmeos. Parkinson estava grudada na Astória, o que estava acontecendo ali? Lucius parecia puto ao saber que teria que ficar na presença dos Weasley.

- Me passa minhas afilhadinhas. - Pansy disse pegando a morena do meu colo. - A madrinha chegou, não precisa mais da sua mãe, com licença.

- Até você, Beatrix? - A ruivinha tinha ido no colo de Draco automaticamente.

- Nossas afilhadas tem bom gosto, fazer o quê? - O Malfoy retrucou rindo. - Meu pai está surtando porque eu não contei o motivo de ter chamado todos.

- Eu estou aqui, Draco.

- Eu sei. - Ele respondeu rindo, mas logo fez uma careta pela encarada que recebeu. - É por um ótimo motivo. Marie, aquilo que você me contou..?

- É tudo verdade, Monstro confirmou tudo.

- Amo como nós somos um bando de fudidos e sempre dá para piorar. - Suspirou sorrindo.

Um monte de ruivos vieram, os Weasley tinham chegado. O pai de Draco virou mais o nariz, daquela forma que sempre fazia. Logo, os meus pais biológicos junto com Harry (infelizmente tinha que vir também), Bellatrix e o meu pai junto de Régulos (os dois não se desgrudaram mais, era incrível).

- Hum, podemos começar? - Draco perguntou pulando de felicidade. - Acho melhor todos se sentarem, principalmente a senhora Potter. Marie, começa a contar o porquê começamos a investigar.

- Está bem... Eu e Sirius meio que voltamos ao passado para pegar um item que estava por lá para fechar o véu. Nesse meio tempo, invadimos a nossa casa, que ainda era dos pais dele, encontramos praticamente toda a família Black reunida. Bella estava lá e, sem eu notar, encostou uma pulseira enfeitiçada para que queimasse qualquer um que não fosse sangue puro.

- Daí a Marie veio para cá e ficou testando nas joias da minha família, nenhuma dava resultado desejado por ela ser mestiça. Então eu tinha duas teorias: ela ser uma bruxa necromante interferia ou Marie Lily é sangue puro. - Draco me atropelou nas palavras para poder continuar. - Existe um teste de DNA para ver se a pessoa é sangue puro, é ilegal, mas eu fiz nela. Adivinhem o resultado? EXATAMENTE! Marie Lily não é uma mestiça.

- Então ela não é minha irmã?

- Não, cabeça de Pote. Comecei a investigar isso também e tinha duas possibilidades: Marie Lily ser adotada ou a senhora Potter ser. Daí com a ajuda do banco de dados do hospital e da Parkinson com seus métodos investigativos.

- Suborno e ameaças. - Ela comentou rindo.

- Isso, coisa básica. Eu descobri que a senhora Potter não é nascida trouxa, mas sim uma criança adotada ou trocada no hospital, uma bruxa sangue puro.

- Não, onde? Eu tenho uma irmã, Petúnia, isso é impossível!

- Nas minhas investigações, o mais fácil foi achar quem era o seu pai biológico, mas como não foi tão difícil achar, vou deixar para o final. O emocionante é sobre sua mãe biológica, uma bruxa sangue puro bastarda chamada Lazuli.

- Pode ir mais rápido na sua explicação, por favor?

- Calma, foguinho. Era uma vez alguns bruxos adolescentes nascidos na década de vinte muito serelepes e que se gostavam. A garota não sabia, mas tinha sido prometida em casamento desde bebezinha, e acabou se envolvendo com seu crush. Ela acabou engravidando dele, quando tinha acabado de saber sobre o casamento, e contou a sua cunhada. A tal da cunhada ajudou-a esconder, para honra da sua família. Lazuli nasceu e pouco via sua mãe e nunca conheceu seu pai ou foi a Hogwarts, tratada como um erro. Apostas para saberem quem são o casal de bruxos serelepes?

Diário de uma PP: Potter Perdida (Livro 02)Onde histórias criam vida. Descubra agora