Diário de uma PP: Potter Perdida (Livro 02)

Dedo podre

P.O.V. Narrador

A família Black inteira (e mais seus adicionais) tinham sido convidados para uma festa por Sara, no Brasil, durariam alguns dias de acordo com ela. Apesar de ser época escolar, não tinha nada que segurasse as crianças de irem, principalmente Leonis e Lily Luna, animados para verem os animais brasileiros que só tinham visto nos livros.

Marie tinha ficado em dúvida se levaria os mais novos, pois eram muito pequenos e provavelmente aprontariam, não mais que os mais velhos lógico. Ao final, sua mãe, Lily, tinha pedido para que ficassem um pouco com seus netos, pois não tinha ficado por muito tempo. Isso era bem verdade, já que ou estavam com os pais ou com os padrinhos (estes praticamente sequestravam as crianças sem se importar).

Utilizaram um portal muito diferente, um avião. Eles simplesmente se arrumaram como se fosse andar de verdade e, magicamente, apareceram em um avião semelhante no país. A garota brasileira então explicou que para viagens com muitas pessoas, era comum, pois se orgulhavam da sua invenção utilizada por trouxas mundialmente.

Chegaram em um local bem majestoso e um campo muito grande. Uma mulher estava parada os esperando, não parecia tão formal quanto as pessoas da elite inglesa e abraçou a sua filha com saudades. Todos estavam ainda impressionados com o local, parecia ser muito antigo, dava para notar a arquitetura imperial.

- Bem vindos a minha casa principal. - Disse animada. - Estão em Petrópolis, no antigo Palácio Imperial.

- Espera, imperial tipo imperadores? - Lily Luna perguntou indo para frente curiosa.

- Sim, a minha bisavó utilizou como também centro de educação após a declaração da República. - A mulher disse tranquilamente como se fosse muito comum. - Após um tempo, decidimos replicar o prédio todo com magia, assim os trouxas poderiam fazer seus estudos e nós poderíamos ter a nossa casa. Apenas bruxos autorizados tem acesso ao lugar. É como se tivéssemos dois lugares se sobrepondo ao mesmo tempo.

- Incrível... - Disse Evans de boca aberta, encarando o amigo sem parar, como se esperasse alguma reação.

- Vamos entrar, por favor.

O lugar era incrivelmente grande e não paravam de se impressionarem com a decoração. Elfos domésticos apareceram para pegar as coisas de cada um e mostrando os quartos. Logo, Sirius, Marie, Olga, Evans, Regulus e Pietro desceram, os mais organizados. A dona da casa esperava na sala, conversando com a sua filha tranquilamente.

- Senhora Black, a nossa presidente falou muito bem quando te conheceu, eu estava muito ansiosa. Aliás, a minha filha fala muito sobre a senhora, na verdade, não fica quieta mesmo.

- Pode me chamar de Marie, não precisa de formalidades. Fiquei muito feliz quando escutei o convite, espero que não se incomode com a quantidade de pessoas.

- Normal, estamos acostumados com uma família grande. E pode me chamar de Inês, também não ligo muito para essas questões formais. Todos eles são seus filhos?

- Não todos. - Riu meio sem graça. - Apenas sete de todos estes, tem mais quatro em casa com a minha mãe.

- Uau, isso que é força de vontade. Posso ter bastante irmãos e primos, mas só a Sara como minha filha já ocupa bastante tempo.

- Mãe...

- Não é verdade? Você não para quieta um segundo. E agora falou que está namorando sem nem apresentar a pessoa para mim antes, sabendo das nossas regras.

Regulus olhou para seu amigo que segurou a risada encarando a expressão descorada de Pietro. Sabiam que a família de Sara era um pouco rigorosa e que talvez não aceitasse o namoro dos dois.