Caçada

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P.O.V. Blásio

Odiava quando nos excluía, principalmente agora que as duas são "adultas". Não sei da onde, sinceramente... Porém eu sempre tinha uma carta na manga, no caso, uma escuta. Sem me gabar, mas eu sou o melhor dos meus irmão com tecnomagia, um exemplo é como Mérope nem sentiu eu colocar o microfone em seu bolso.

Eu e Perséfone saímos correndo para onde os outros estavam, uma sala vazia e antiga (que Hogwarts tinha de monte). Liguei o som e todos estavam na expectativa, o que esperar de um bando de curiosos e fofoqueiros? Mas quando ouvimos o assunto, sumiu toda a animação. A minha mãe estava em estado grave no hospital, A MINHA MÃE.

- Isso está certo? - Alvo perguntou batendo no aparelho. - Não pode ser, não pode ser! A madrinha é imortal e invencível! Não é possível!

- Bem que eu estava sentindo algo diferente no véu... - Sussurrou Perséfone com os olhos cheios de lágrimas. - Eu vou tentar falar com a mamãe, vou dar um jeito.

- Que jeito? - Perguntou Scorpius chorando baixinho. - Se você vê-la, quer dizer que a madrinha morreu, eu não quero que ela morra!

- A última vez que a mamãe ficou mal, o Zabini a ajudou. Talvez, ele irá guiá-la novamente.

- Ou ele não pode fazer mais nada, a menos que... será que eu consigo invocá-lo?

- Se tivesse como, a mamãe já teria feito.

- Verdade...

Peguei o meu celular e mandei várias mensagens a Lilura, para não ter como ela não ver. Assim que visualizou, contei a ela sobre a nossa mãe, mas tinha acabado de saber também. Falou que não deveria contar os detalhes, mas contou: como e quem tinha feito isso. Aparentemente a tia Gina, Pansy e Bellatrix estavam atrás da pessoa e provavelmente logo estaria morta.

- Mas a sua mãe vai acordar, não é? - Perguntou Mattia com um olhar triste.

- Não sabemos... Mas podemos ajudar, não é? Eles não nos chamaram, mas como se precisássemos de alguma autorização para isso.

- E eu sou uma bruxa do véu, eles deveriam ter me chamado!

- Exatamente! Quem que nós conhecemos sabe alguma coisa sobre necromantes?

- O professor Slughorn me ajudou, podemos ver com ele.

- Irei avisar Lilura, ela pode nos ajudar também.

Pedi a ela vir até Hogwarts ou nos encontrasse fora, mas me mandou mensagem que já estava vindo. Falei onde estávamos e em poucos minutos apareceu. Como? Essa escola meio que não pode entrar sem ser aluno.

- Que caras são essas? Ah... eu era uma ótima aluna de adivinhação e bem próxima da Sibila, meio que eu sei como usar a rede de flú para chegar até o dela. Resolveram alguma coisa?

- Pensamos em ir até o professor Slughorn.

- Ótima ideia, ele é estranhamente conhecedor de coisas impossíveis. - Nos encarou por um tempo. - O que vocês estão esperando? Vamos!
A seguimos, meio que seja estranho ter algum adulto nos orientando, sendo que sempre fomos meio que independentes nessa questão. Chegou rapidamente na porta da sala de Slughorn, tinha certeza que havia cortado caminho, eu não me lembrava dessa rapidez. O professor abriu a porta apenas quando eu estava pronto para marretar, infelizmente perdi a oportunidade.

- Senhorita... Zabini, agora, não é? Entre, por favor.

- Não sou apenas eu, dois dos meus irmãos e... eles, sabe como é.

- Claro, entrem, por favor. - Disse indicando o sofá, impossível de cabemos todos ali. - Por que está me procurando? Aconteceu alguma coisa?

- A nossa mãe está em uma situação complicada e a Perséfone falou que o senhor a ajudou quando teve problemas por ser necromantes.

Diário de uma PP: Potter Perdida (Livro 02)Onde histórias criam vida. Descubra agora