Comida de graça?

131 18 10
                                    

P.O.V. Narrador

Pansy conseguiu facilmente um portal até Quebec, tinha vários contatos que facilitam bastante se saber pagar a quantia certa. Bellatrix estava tão animada que começou a agir de forma meia desastrada, ironicamente lembrava muito sua sobrinha Ninfadora. Organizaram-se como tinham combinado, as garotas ainda se fingiam de turistas no meio de vários trouxas.

- Alguém sabe falar francês? Eu só sei o básico e coisas de ballet. - Astérope cochichou.

- Eu sei e a Aurora também. - Mérope disse impressionando a irmã. - O quê? Mamãe recomendou aprendermos algumas línguas estrangeiras, não é? Só você que é estranha e aprendeu Russo e romeno.

- E eu só sei francês porque a minha avó nos ensinou, a família da nossa bisavó é francesa. Literalmente nossa, porque é a sua tataravó e bisa da Andie também.

- Odeio entender a nossa árvore genealógica. - Comentou Mel confusa.

- Eu sei árabe e turco, mas não sei se vai ajudar.

- Por que você sabe turco?

- Ué, porque eu quis... - Respondeu a Lupin. - Está bem... eu gosto das novelas turcas, mas sem me julgar.

- Ninguém está julgando aqui.

- Bom mesmo, porque eu assisto novelas de outros países também.

- A Mel assiste drama coreano e tailândes, fica chorando toda hora, ela nem pode falar nada.

- Abelhinha!

- Ah, chineses e mexicanos também.

- Foco, sem entregar mais ninguém. - Andrômeda disse quase rindo. - Precisamos achar o desgraçado do Lestrange, eu quero acabar com ele.

- Você?

- Eu já estava com raiva, então roubei os arquivos de crimes cometidos por ele. Sério, morte é pouco.

- Estamos te desvirtuando, Lupin.

- O que vocês fariam se fosse o Lestrange? Os investigadores fazem isso para achar os suspeitos.

O grupo começou a andar entre as outras pessoas, tentando serem o mais invisível possível enquanto tentavam agir como se estivessem em uma série policial. Aproveitaram a distração dos guardas que ficavam junto à visita para supervisionar. Era um pouco perigoso, porque mesmo sendo um ponto turístico ainda era um forte militar utilizado nos dias atuais. Entraram em uma sala, torcendo para que não tivesse ninguém, o que estavam um pouco errados ao notarem vários guardas encarando-as.

- Merda. - Sussurrou Mérope sem perceber.

- Esta área é restrita, as senhoritas não deviam estar aqui. - Disse em francês deixando a maioria confusa.

- Nós nos perdemos do grupo de visita. - Aurora tomou as rédeas da situação. - Nos desculpe, podemos voltar sem nos envolver em alguma encrenca?

- Deixe-as comigo, são inglesas. - Um dos homens respondeu em inglês.

- Sim, nós somos. - Mérope respondeu em francês de tamanho nervosismo.

Sentiram-se aliviadas por não terem que usar magia para apagar a memória dos guardas da monarquia canadense. Seguiram o guarda que as levaram até um cômodo que parecia mais uma sala de espera, o nervoso voltou com medo de acontecer alguma coisa.

- São bruxas? - O homem perguntou, tirando a sua própria varinha. - Sou do departamento de aurores canadense, podem se acalmar.

- Menos mal. - Andrômeda suspirou. - Sou a filha da chefe dos aurores ingleses, Andrômeda Lupin.

Diário de uma PP: Potter Perdida (Livro 02)Onde histórias criam vida. Descubra agora