jovem-loira

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                        emma queen

França, 1659

Sinto-a puxando as fitas do corpete com vigor e habilidade, impulsionando minha barriga para dentro, não deixando ar para respirar, me mantenho imóvel, postura correta e perfeitamente alinhada, inclino minimamente minha cabeça para o lado, me admirando contra o espelho. que bela visão! Uma mulher com autoridade me encara, pele morena, cabelos ondulados que batem ao fim de minhas costas, grandes olhos castanhos escuro com grandes cílios e grossas sobrancelhas magníficas, aah! suspiro de satisfação com minha imagem. Um sorriso escapa de minha boca pálida.

- Algo errado Vossa Alteza? - Pergunta Ayla, minha dama desde que era pequena.

- Nunca.

Tiro o sorriso bobo de meu rosto e levanto perna por perna para que ela possa inserir o grande vestido verde em meu corpo.

- Ansiosa para sua coroação na Inglaterra? - sorri ela para mim corando em sua pele claríssima, que reflete perfeitamente com seus cabelos ruivos.

- Não. - Isso vai mantê-la calada.

Ajeito meu cabelo em frente a mim mesma. Não sou muito de conversar. A pessoa com quem mais converso é meu irmão, e sempre são xingos e palavras inadequadas para uma dama, diria minha mãe.

Ayla fecha minha veste e começa a fazer um penteado em meu cabelo. Me observo atentamente, possuo em meu corpo um vestido verde claro inundado com tiras em seus três babados ao final da roupa, um V bem na cintura com detalhes verdes escuros e logo abaixo uma renda contorna meu quadril, à parte de cima, bem aos meus peitos a mesma renda verde clara contorna minhas mangas e minha frente e trás de meu corpo.

 Me observo atentamente, possuo em meu corpo um vestido verde claro inundado com tiras em seus três babados ao final da roupa, um V bem na cintura com detalhes verdes escuros e logo abaixo uma renda contorna meu quadril, à parte de cima, bem aos m...

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               ( apenas o vestido )

Felizmente já estou acostumada com esse tipo de traje. Então apesar de apertar bastante o corpo, me sinto totalmente confortável. Ayla traz duas luvas grandes que batem até o ombro se esticadas, e eu estico meu braço para ela bota-las. Nesse mesmo momento minha mãe ultrapassa pela porta principal de meu quarto como em uma invasão.

- Você sabia que a senhora pode bater antes de entrar? - A pergunto porém honestamente já sei sua resposta.

- Eu sou sua rainha. - Fala junto aos meus pensamentos enquanto vaga pelo quarto com seu clássico vestido marrom. - E sua mãe. - Completa como se fosse óbvio.

Ela anda até meu lado e me olha pelo espelho. Seu cabelo castanho claro preso em um coque com apenas duas mechas em seu rosto que transmitem charme. Me analisa, abanando-se com um leque cor-bege.

- Magnífica como sempre.

- Obrigada Vossa Majestade.

Forço-lhe um sorriso e junto minhas mãos a frente de meu corpo me virando para minha mãe.

duas rainhas e uma coroa | XVIOnde histórias criam vida. Descubra agora