Emily Elliot
- vocês não podem fazer isso.
Nos interrompe novamente.
- Claro que podemos. - O retruco, virando meu olhar para Emma, a fim de que possa ver o ódio que causou em minha alma. - Estamos mudando as regras bem agora, bem aqui.
- As regras já foram definidas. - O tom de rancor sai pela voz de minha Madrinha, arrepiando cada área de meu corpo. Não quero ser grossa com ninguém, mas estou fervendo, de ódio. de rancor. de sinceramente uma excitação em meu corpo que queima tudo. vou acabar com ela.
- Eu concordo com ela. - A voz da mãe de Emma corta o salão. Deixando todos quietos com autoridade e superioridade. Até porque, é a mulher de maior classe aqui. Por enquanto. - Deixe elas lutarem livremente. Não confiam suficiente nas mulheres para usarem suas espadas? Foram devidamente treinadas. Se alguém matar alguém, é direto para o calabouço.
Emma parece neutra. Apenas me encara com um choque que cobre sua expressão a maioria das vezes que ousou cruzar seu rosto ao meu, desde que pûs meus pés aqui. Pois bem, Querida Emma, deixe-me lhe mostrar o que é sim um choque.
Ergo minha arma, voltando a me focar na mulher em minha frente, que apenas repete meus movimentos, sem nada para expressar ou falar.
Pisco de um olho só para Emma, que empalidece com minha repentina ousadia. Não espero um minuto e ataco-lhe com minha lâmina, sendo barrada pela sua, que pressiona contra a minha com força. Parece finalmente ter uma reação, olhando em meus olhos, seus cabelos caem em seu rosto, que sua como cão. murmura:
- Você está sendo inconsequente Emily. - Com um giro tenta me atingir pela barriga, o que eu rapidamente reflexo e me defendo, em seguida, deslizando sua espada para chão, a empurrando junto para trás. Essa ação toda deixando meu cabelo literalmente para cima.
- Eu estou sendo inconsequente?
Mas é irônica mesmo certo?
Cravo o instrumento em minhas mãos ao chão, em uma falha tentativa de atingir sua barriga. falha dada por sua deslizada ao chão, chegando mais para trás. Levanta, em um impulso com o abdômen, e segura no cabo de minha espada, em cima de minhas mãos, colando nossos rostos a poucos centímetros de distância. O que me dá uma oportunidade de sussurar:
- Foi você que beijou uma garota.
- Bem, novidades Vossa Alteza... - Puxa do chão o objeto e me joga para trás com um chute em minha barriga. - Você também.
Aquilo me deixa irritadissima. Foi ela que me beijou.
Eu beijei de novo?Sim.
Mas ela que agiu, ela sabia o que estava fazendo.Me equilibro no chão e desvio de seus dois golpes seguidos, pulando e me abaixando. No momento em que me abaixo aproveito para lhe proporcionar uma rasteira, a derrubando ao chão junto comigo, ao subir em cima dela - de novo - imediatamente deita sua espada e segura em suas mãos pela lâmina, para se proteger de mim, não vai aguentar muito tempo segurando uma espada sem proteção dessa maneira, como sei disso, envolvo minhas mãos nas suas e pressiono para baixo seus braços, para adiantar o processo.
Porém não desiste, e com um esforço duplo joga-nos para cima, fazendo ambas levantarmos, ela, com a mão ralada e sangrando, e eu ofegante e eufórica.
Estou pegando fogo, mas algo nos olhos de Emma desperta-me, assim como os meus, sua expressão coberta por preocupação, se consome em raiva e determinação, a fazendo em um impulso basicamente pular pra cima de mim com sua espada, jogando golpes pra todo lado. Sei que eu que comecei essa disputa, mas aquela mudança repentina me assusta, me fazendo apenas me defender, e olhar para ela com um olhar de quem procura um entendimento. Um momento, paro seu ataque travando nossas armas, e olho em seu rosto, franzindo o cenho.
-Emma???? o que você está fazendo? -
Por mais que seja hipócrisia da minha parte, isso foi estranho, e eu não lhe atacava na intenção de machucar, mas realmente parece que se empenha para me atingir, como se esse fosse seu objetivo principal.Chuta meu joelho, me fazendo recuar para trás com dor onde ela atingiu, se aproveita de meu momento de fraqueza e me atinge mais uma vez com seu cotovelo, bem ao meio dos meus seios, fazendo com que eu fique com falta de ar, e é nessa hora que a princesa ergue sua espada, e a passa intencionalmente em minha barriga, sem proteção.
Só sei que sinto uma dor insuportável rasgar minha pele em baixo, um corte ultrapassando minhas camadas e encostando em minha carne, a estralhaçando de maneira bruta. Um grito ecoa de meus lábios, um grito que para todos, meus padrinhos, Emma, sua mãe que a agarra por trás, puxando sua espada, impedindo que ela continue o que começou.
Olho para cima, bem em seus olhos. seus lindos castanhos escuro olhos que se enchem com águas, águas de mágoa e culpa que brilham em seus olhos. Tudo que posso demonstrar é meu rancor que cresce a cada minuto que respiro.
Depois disso, caio ao chão, desmaiando em meio a um breu, perdendo noção de espaço e tempo.
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N/A: aaaaaaaa voltei gays, desculpa desculpa sumir, vou deixar esse capítulo postado e vou tentar postar um capítulo todo dia ou pelo menos quase todo. obrigada por todo o apoio e as mensagens que me enviaram realmente <3
comentem e votem bastante.
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duas rainhas e uma coroa | XVI
RomancePor conta de um acordo antecipado entre reinos, a princesa Emma Queen da França, viaja a europa para ocupar seu lugar destinado no trono da Inglaterra, porém para sua surpresa, a herdeira Emily Elliot, filha da rainha assasinada, decide lutar pela s...