Cap 3 - Aniversário Do Caio

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Hoje foi seria grande dia, enfim sábado, hoje eu não trabalhava. Numa parte até era bom, porque assim eu poderia ajudar a organizar a festa de aniversário do Caio junto com a sua festa de boas vindas que a gente não tinha feito porque íamos juntar tudo.

Íamos aproveitar para arrumar algumas coisas, já que ele estava na rua resolvendo sobre as coisas do seu novo trabalho. Ele ia começar a trabalhar semana que vem em um hospital e estava resolvendo tudo hoje, aproveitamos para arrumar a festa dele.

Há questão é que agora eu me encontrava no shopping olhando as lojas e tentando escolher um presente para o Caio. Se fosse antes eu até saberia dar algo, talvez, mas agora ele estava tão diferente.

— É só comprar qualquer coisa!. — Minha melhor amiga diz enquanto a gente andava pelo o shopping. Eu tinha chamado ela para vir comigo.

Péssima escolha..

— Também não é assim Lilian! No meu aniversário ele fez tudo pra mim com carinho. — Falo olhando para ela que bufou e em seguida olho para o anel que ele havia me dado e eu nunca mais tirei do dedo.

— Mas já estamos andando por aqui por horas Olivia!. — Ela diz reclamando.

— Você só sabe reclamar! Queria vê se fosse para meu irmão você ficaria assim! Claro que não, a gente ia ficar andando o Shopping todo até você acha algo que achasse bom para ele. — Falo olhando para ela que cruzou os braços.

— Claro que não! Eu ia comprar qualquer coisa. — Ela diz e eu olho para ela com a sobrancelha erguida.

— Até parece Lilian! No aniversário do meu irmão do ano passado e ano retrasado, eu que estava com você minha filha. — Joga na cara dela e a mesma me dá língua.

— Insuportável você!. — Lily diz e sai andando na frente e eu sorri.

Durante esses três anos da minha melhor amiga junto com meu irmão, sempre sobrava pra mim escolher os presentes para ambos, quando era aniversário do Gustav, Lilian me arrastava para comprar as coisas para ele.

Quando era aniversário da Lilian, Gustav me arrastava para comprar as coisas para ela. E ambos eram chatos! Vocês não tem noção

— Terra chamando Olivia... — Minha melhor amiga diz passando sua mão na frente do meu rosto, pisco duas vezes e olho para ela. — No que você estava pensando?. — Ela pergunta me olhando curiosa.

— Eu estou sentido que no final não vou consegui comprar nada para o Caio. — Digo desapontada.

— Já passamos por várias lojas e você não escolheu nada. — Lily diz me olhando e para de andar, eu faço o mesmo parando de frente para ela. — Por que não comprar um relógio para ele?. — Ela pergunta me olhando e eu sorri na mesma ora.

— Lilian! Você é uma gênia!. — Falo e me joga em cima do seus braços a abraçando e escuto sua risada. — Eu tinha reparado que ele estava de relógio quando eu fui buscar ele no aeroporto. — Solto minha melhor amiga e a mesma me olha..

— E no quê você não reparou nele? Só para eu saber mesmo. — Ela diz me olhando e eu fiquei sem graça.

— Me deixa Lilian!. — Me viro andando.

— Você ficou vermelha!. — Minha melhor amiga bobona diz enquanto eu continuava andando. — Olivia volta aqui! Não fique com raiva. — Escuto sua risada enquanto ignoro a mesma.

Para quê inimigos? Se eu tenho a Lilian como melhor amiga?

Para quê inimigos? Se eu tenho a Lilian como melhor amiga?

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— Ficou perfeito!. — Falo olhando para decoração que era toda voltada para medicina e tinha um formato de diploma o bolo e doces e logo em cima tinha "seja bem vindo" estava perfeito.

— Realmente! Você manda bem nisso. — Cris diz me olhando e eu sorri empurrando ela de leve.

— Nós duas.. — Falo piscando para ela que sorriu para mim.

Cris não tinha mudado muito durante esses 3 anos, só tinha cortado seus cabelos ruivos até o pescoço apenas. Agora ela não era mais gerente da empresa que trabalhamos juntos, ela se formou na área de administração e estava trabalhando dentro da empresa do seu pai.

Como o Senhor Guilherme tinha  voltado para o Brasil, ele fundou uma empresa aqui que era administrada por ele e pela a Cris, mas pela Cris do que por ele. Mas ele sempre estava por perto ajudando, assim como seu marido Pedro, o casamento deles estava dando tudo certo.

Por mais que agora eles moravam em outro lugar, quando eu e a Cris marcamos para se vê, ela sempre estava feliz. Ela dizia que casamento não é algo fácil, mas que ela se apaixonava pelo o Pedro todos os dias e duvido nada que com ele fosse assim também.

— Aqui amor. — Pedro diz entregando um copo de água para Cris e a mesma pega.

— Obrigada amor. — Ela agradeci. — Quer água Liv? Pedro pega para você. — Cris diz me olhando e eu neguei.

— Não, obrigado!. — Olho para ela e vejo o Senhor Guilherme vindo até a gente.

— Ficou lindo, parabéns meninas. — Ele agradeceu olhando para nós duas que sorrimos.

O Sr. Guilherme havia mudado muito durante esses anos. A gente até ficou amigo, acreditam? Pois é, ele era mais diferente do que eu imaginava que ele fosse, mas fico feliz por isso.

Dona Helena tem andando muito feliz com sua presença de volta em casa, além do mais agora que a Cris havia se casado e indo embora com o Pedro.

— Obrigado Sr. Guilherme. — Falo olhando para ele que fez careta e a Cris riu junto com o Pedro.

— Já falei para me chamar de Guilherme Olivia, parece até que eu sou um velho quando você me chama assim. — Ele diz me olhando enquanto fazia uma careta.

— Mas senhor é o que pai?. — Cris pergunta olhando para ele que olhou feio para ela na mesma hora que o Pedro começou a gargalhar.

— Qual é a graça Pedro?. — Sr. Guilherme pergunta olhando para ele que ficou branco. (se tivesse como)

— N-Nada sogro, vou ajudar Dona Helena.. Até mais amor. — Pedro diz e sai mais rápido dali. Quando ele sai, Guilherme começa a rir e Cris olha sério para ele e cruza os braços.

— Pai!. — Ela resmunga enquanto ele ria.

— Desculpa princesa! Ainda é engraçado vê como o Pedro tem medo de mim assim mesmo vocês estando casados. — Ele diz olhando para ela que revirou os olhos e sorriu.

— Será porque em pai. — Ela resmunga rindo e mesmo abraça seus ombros dando um beijo na sua testa.

Ficou olhando para eles com nostalgia e relembro do meu pai.. como sinto sua falta.

— Gente o Caio está chegando. — Dona Helena apareceu na sala estar passando a mão no seu vestido.

— Mas o pessoal da igreja ainda não chegou! Nem os amigos deles.. — Relembro que havíamos convidado.

— Depois eles  vão chegar. — Cris diz me olhando e ouvimos barulho de chave na porta. Viramos todos no mesmo momento e o Caio abriu a porta devagar e assim quando viu a gente fez uma cara confusa.

SURPRESA!. — Gritamos juntos.

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