For a Wait 2

Cap 22 - Oportunidades

- Então eu sou uma das responsáveis por essa ação social. Aqui pegamos as crianças da comunidade e colocamos ela na escola e elas aprendem arte marciais, libras, música. - Letícia diz enquanto andávamos por aquela escola. Era uma escola simples que ficava na comunidade São Miguel em São Paulo, mas era dividido por salas e na frente de início tinha uma enorme sala, mas pelas as outras salas que eram menores dava para vê no vidros crianças e jovens fazendo alguma coisa.

- Ah!. - Ouvimos e virei vendo crianças fazendo judô. Reconheci a arte marcial, porque eu mesma já fiz quando era mais nova. Essa era a sala de início, provavelmente usavam ela para os treinos já que era maior que tinha ali. Também tinha tatames no chão.

- Aqui não é tão bonito, mas é grande. - Ela diz enquanto andávamos e eu olhava encantada. - Lá em cima tem uma sala de dança. - Letícia diz e eu olho para ela que me olhava como se transmitisse algo e eu olhei para escadas que levava para lá em cima. - Venham comigo. - A morena ao meu lado diz andando na frente e eu apenas sigo ela.

Enquanto subia as escadas olhei para trás olhando para aquelas crianças, adolescentes e jovens. Uma menininha que estava fazendo o judô se virou e acenou e eu sorri levemente.

— Aquela é a Annabeth..—- Letícia começou a contar enquanto já chegamos na escada. — Ela foi abandonada pelos seus pais quando era apenas um bebê. Achamos ela na rua e a gente da comunidade pegou ela para cuidar, ela fica na casa de um e de outro, porque é o que podemos fazer por ela. — Olho para ela imaginando quão ruim deve ser isso. — Logo depois decidimos descobrir sobre o que tinha acontecido com seus pais ou que eles eram. Descobrimos que eles eram usuários de drogas e estava devendo muito dinheiro ao dono daqui, eles fugiram para longe, mas descobrimos que os dois foram mortos. — Letícia diz com o tom de voz triste, enquanto paramos perto de uma porta e eu olho para ela.

- Mas ninguém quis adotar ela?. - Pergunto e ela nega.

- Ninguém.. porque eles tem medo da pessoa que matou seus pais querer se vingar e acaba fazendo algo com alguém. - Ela diz me olhando e eu cruzo os braços. - Nem meu marido quer, se não eu levaria ela. Mas enfim, como não temos muito que fazer, essa é praticamente a casa dela, quando começamos essa ação social na comunidade trouxe ela, ela ficava muito quieta e sempre nos cantos. Depois que ela começou fazer artes marciais ela foi mudando e está bem na medida do possível. - Vejo um sorriso brincar em seus lábios.

- Quantos anos ela tem?. - Pergunto-lhe olhando.

- 4 anos... ela é apenas uma criança, um bebê tecnicamente que passou por várias coisas. - Ela diz me olhando e eu concordei pensativa. - Vem, vamos entrar. - Letícia diz abrindo a porta e eu volto a realidade.

- Nossa é bem grande e até tem os espelhos em voltar. - Entro na sala e olho em volta admirada.

- Só o chão que é meio duro, mas podemos compra tatames, para melhorar como fizemos nas aulas de judô lá em baixo. - Letícia diz enquanto eu olhava em voltar. - Sabe Olivia. - Ela começa a falar e eu olho para mesma vendo ela colocando a mão no bolso da sua calça. - Os alunos daqui estavam reclamando que tem aula de tudo menos de dança, mas eu disse para eles que não tinha ninguém interessado em participar de uma ação social, porque além do mais não temos condições financeiras para pagar alguém, tudo que entrar a gente investir na ação. Mas tem gente que não se encontra nas outras realizações e então orando à Deus eu pedi que aparece alguém interessado enquanto eu andava na rua, e se fosse essa pessoa ela pegaria minha bolsa que caiu no chão. - Ela diz me olhando profundamente e eu olho para ela, ela era cristã como eu achava. - Não sei se já passou pela sua cabeça ajudar uma ação social, mas não sei eu senti algo diferente em você. Você é cristã não é?. - Letícia pergunta me olhando.