Quando é para ser...

Capítulo 14

Olá, amorecos!!
Ontem fiquei impossibilitada de terminar o capítulo e postar para vocês.

Então, para melhorar um pouco a situação... Esse cap tá um pouquinho maior.

Acho sempre interessante mostrar vários pontos de vista interessantes para a história, e é isso que teremos aqui.

Mas não se preocupem, nosso casal e um garotinho encantador já estarão de volta no próximo cap.

Beijinhos!
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Mara

Estou aqui sentada na sala, vendo as fotos e vídeos que fiz do Lucca com a Carla e, em alguns, com Arthur também.

Ele com a minha filha é a coisa mais linda. Uma conexão realmente preciosa.

E ver os três juntos, é ainda mais emocionante. Parece que são uma família. Que sempre estiveram juntos!

Espero que dessa vez eles tenham a chance de conversar e se acertarem.

Nada me convence que toda aquela confusão não passou de um grande mal-entendido, potencializado pela teimosia da Carla na época.

Talvez agora, com o Lucca como elo, eles consigam encontrar um meio-termo e se resolvam.

Vejo a Carla chegar, meio aérea e, após fechar a porta, se encostar na mesma e sentar no chão.

Ela está com o olhar vidrado e o pensamento longe. Sorri meio boba e toca os lábios.

Sei que alguma coisa aconteceu.

Deixo o celular no sofá e vou ao encontro dela.

— Filha, o que aconteceu? — pergunto me abaixando em sua frente e tocando em sua mão.

— Ele me beijou, mãe.

Abro um largo sorriso, porque eu tinha certeza que ele ainda era apaixonado pela minha filha.

— E por que você ficou assim, meu amor? O que é que está passando por essa cabecinha?

— Eu... Eu não sei o que pensar e nem o que fazer, mãe.

— Como assim? Você não sente mais nada por ele?

— Não é isso, mãe.

— Então o que é, Carla?

— Ele disse que precisamos conversar sem o Lucca por perto.

— Concordo com ele. Se vocês quiserem, eu fico com o meu neto para vocês conversarem.

Ela me olha espantada, quando afirmo isso. Sei que é pelo fato de eu ter falado "meu neto". Eu apenas sorrio.

— Meu amor, para mim, é tudo muito claro. Eu sei que você ainda gosta dele. Ou melhor, depois de hoje, ficou nítido que vocês dois ainda se gostam muito.

Vejo o seu sorrisinho bobo, lembrando de algo.

— Você não vai me contar como foi o beijo? Ainda é como antes ou está diferente?

— Ai, Dona Mara... Foi diferente, sabe... Não sei se por causa da saudade, ou, porque realmente mudamos. Mas, ainda é... Perfeito!

Eu simplesmente amo ver a minha filha com esse brilho no olhar.

— Mãe, o Lucca... Você não vai acreditar no que ele aprontou.

Quando ela me conta o que aquele espertinho aprontou com a história do beijo, eu não aguento e caio na gargalhada.