Capítulo 55

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Oiiii Amorecos!!

Bloqueio criativo?? Tivemos por aqui!!

Demorei mas voltei, meu povo!!
Mesmo com uma certa dificuldade pra continuar a história...

Ainda estamos em momentos finais da conversa dos dois e, a partir do próximo cap, teremos nova fase de Carthur. Declaradissimos, flagrados e assumidos!!

Comentem bastante, que volto rapidinho ok??

Bjokassss

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Juliette

Preciso ganhar tempo até que a Carlinha chegue aqui.

Aviso ao meu irmão que fique atento à chegada dela e que me chame assim que ela chegar.

Também falo com ele para avisar a todos sobre o Arthur estar aqui, para acalmar todo mundo.

Não quero deixar ele mais tempo sozinho..


Volto para onde o Arthur estava e não o vejo na varanda. Me assusto por um momento, mas não teria como ele ter saído sem passar pela cozinha, onde eu estava.

Olho com mais calma pelo jardim e consigo ver que ele está encostado na cerca da horta de mainha.

Enquanto estou andando até ele, vejo seu corpo oscilar um pouco quando ele tenta mudar de posição. Efeito da quantidade de bebeidque ele deve ter ingerido. E pra ele estar assim, não deve ter sido pouco.

Apesar de detestar vê-lo desse jeito, eu não posso culpa-lo por estar nessas condições.

Até agora eu mesma estou aqui, criando mil e uma teorias e tentando entender o que pode ter acontecido para a Carlinha estar com aquele cara de novo. Principalmente depois da noite de sexta-feira. Principalmente depois de ter visto os dois juntos de novo. Ou melhor, os três.

O Arthur, a Carla e o Lucca são uma família. E nada nem ninguém vaõ me fazer duvidar do que eu ví e do que eu sentí vendo eles juntos.

Ele está de frente, olhando eu me aproximar dele, como se estivesse tentando reconhecer quem é.

Quando já estou numa distância relativamente curta, ele começa a falar:

— Depois de quatro anos, eu não esperava encontrar com ela, Juliette. Eu já estava conformado que não a veria pessoalmente nunca mais. Aí, de repente me deparei com ela dormindo com meu filho em seus braços, com o mesmo perfume que sempre me deixou louco, me fazendo perceber que não importa quanto tempo passe, quantas pessoas tenham acontecido, ela é a única capaz de me abalar até a alma e de realmente acabar comigo.

— Amigo, você precisa se acalmar. A gente precisa entender o que realmente aconteceu e...

— Ela não me quer, Ju.- ele não me deixa terminar - Eu não sou bom o suficiente para ela. Nunca fui. Nem antes e nem agora. Eu sou um idiota!! E eu não posso mais ficar insistindo nisso. Não posso continuar me machucando desse jeito.

O jeito como ele diz isso, me incomoda tanto. Realmente machuca saber que ele se sente assim. Sinto a necessidade de confortá-lo.

— Você não é assim, meu amigo!! Você é um homem infinitamente melhor do que um dia já foi. Você é um pai maravilhoso. Extremamente dedicado, paciente, amoroso, preocupado. Poucos homens teriam a coragem e o caráter de assumir o filho como você vem fazendo, Arthur! E isso só prova o quanto você também pode ser incrível em qualquer relacionamento seu. Eu não tenho do que me queixar da nossa amizade. Sempre que precisei, você estava lá pra mim, mesmo que eu não dissesse ou pedisse nada. Mas você estava lá e isso me confortava. Na verdade, eu é que estive em falta pra você. Eu poderia ter sido uma amiga melhor em muitos momentos. Me desculpe!

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