Quando é para ser...

Capítulo 48

Oiii, Amorecos!!

Estamos todos bem?? 

Sei que ficaram muitas dúvidas depois do último capítulo e que não foi um que gostaram muito. Mas, sabemos que o nosso casal não existe sem algum probleminha de comunicação, não é mesmo??

Juro que tudo se resolve da melhor forma e não vai demorar.

Mas por enquanto, temos a visão do Arthur dos acontecimentos, a partir do momento em que a Carla saiu da casa dele, ok?

Adorei as conclusões de algumas leitoras!! Estão alinhadas com a ideia da autora aqui, viu!!

Mesmo vocês com raiva de mim, ainda amo vocês!!

Bjokassss

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Arthur 

Depois que a Carla saiu aqui de casa, eu terminei de arrumar as coisas na cozinha, enquanto o Lucca brincava com o Dummy.

Não consigo entender como sempre acabo me atrasando, mesmo quando começo a arrumar as coisas da gente cedo.

Mas, consegui sair em cima do horário para buscar minha mãe.

Sempre que vou buscá-la e o Lucca está comigo, combinamos que ela venha até o carro, assim não preciso descer com o meu filho e correr o risco de algum tipo de flagra em pleno aeroporto.

Quando minha mãe entra no carro, o Lucca quase não está se aguentando de euforia.

— Vovó Bia!!!! Eu tava com sodade, vovó!!!

Ele fala, enquanto minha mãe entra no banco de trás, para ficar perto dele.

— Ahhhhh, meu amor!!! A vovó também tava morrendo de saudade de você.

Observo os dois pelo retrovisor e resolvo fazer um pouco de drama:

— Poxa, mãe!!! Obrigado pela parte que me toca, viu... Tô me sentindo esquecido aqui.

— Aí, filho... Deixa de bobagem, hein! Ela sorri, apertando minha bochecha e depois se esticando o suficiente para conseguir deixar um beijo no mesmo lugar.

O Lucca ri, achando graça de tudo e já começa a falar em disparada contando tudo o que aconteceu nos últimos dias, principalmente, falando da Carla sem parar.

— Você realmente gostou muito da sua tia Carlinha, não é bebê? – minha mãe pergunta, observando o Lucca atentamente.

— Gosta muito, vovó!! O papai tamém gosta, né papai? Ele beja ela de biquinho na boca, vovó!!

— Verdade, amor?? – minha mãe questiona e sinto seus olhos em mim, mas não me atrevo a olhar para ela.

— Vovó Bia, agola eu tem a Vovó Mala tamém. Cê fica xatiada?? Ela é boazinha e legal. Eu gosto dela tamém.

— Não precisa ficar preocupado, bebê. A vovó não ficou triste, ok?

Sinto um leve alívio ao ouvir minha mãe falar isso. Sei que uma das coisas mais delicadas nessa história vai ser a reação da minha família com a Carla, mas principalmente com a Dona Mara pois sempre foi muito complicado no passado. Mas espero que a forma como ela trata o Lucca e o fato de estar me tratando tão diferente, seja um indicativo que tudo vai ficar bem.

Chegamos em casa pouco depois do anúncio da Carla ser publicado e mostro pro Lucca as fotos e o reels, com o material do dia da praia.

O Lucca está em uma empolgação imensa, fazendo questão de contar para a avó a história da tia sereia de faz de conta e do Tio Vini.