Capítulo 24

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Oii, amorecos!!

Novo capítulo, cheio de amor, que é o que mais precisamos nestes tempos de caos.

Seguimos aqui com as fics, falando apenas sobre amor, sobre como sonhamos que poderia acontecer, mesmo tendo plena consciência da realidade.

Esse nosso mundinho é o nosso porto de segurança, onde sempre sabemos que os favs estarão juntos de algum jeito.

Então... Começam a aparecer  algumas citações ao passado (muito superficial) e temos um diálogo lindo do nosso bebê.

Espero que gostem e me deixem saber o que acharam nos comentários.

Bjokasss e Feliz Natal!!!

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Arthur

Eu não poderia estar mais feliz!!

Depois de ter ela em meus braços, fazendo amor como se o tempo afastados não tivesse existido, e agora ela aqui na cozinha do meu apê, em uma coisa tão simples quanto preparar o almoço comigo e meu filho... É um sonho virando realidade!!!

E eu tenho muito medo de acordar e perder tudo de novo.

Ter a Carla comigo e o Lucca, é o que eu sempre quis.

Quando soube que seria pai, a primeira coisa que me veio à cabeça, mesmo com toda emoção, foi que era para ser o “nosso” moleque loirinho do dentinho coisadinho. Mas já tinha acontecido tanta coisa com a gente naquela época, que empurrei esse pensamento para o fundo da minha mente e do meu coração.

Ou pelo menos tentei. Porque em todos os momentos da gestação, eu imaginava como seria se fosse “ela”. As consultas, os preparativos do enxoval e do quarto... Tudo teria sido diferente. Tenho certeza.

E quando o bebê nasceu... Deus!!! Eu segurava meu filho, cuidava dele e só pensava: se ele fosse “nosso”, ela agiria diferente.

Quando a Diana primeiro se afastou e depois decidiu ir embora, sem nem pensar duas vezes em deixar o filho, eu tinha certeza que “ela” jamais seria capaz disso.

E nos últimos meses, sozinho com ele, vendo sua personalidade florescer eu só pensava, que eles seriam loucos um pelo outro.

Ouvir todos que conheciam o Lucca e a minha história com a Carla dizer sempre que ele realmente deveria ser "nosso", não facilitava nem um pouco a minha vida.

Agora estou aqui, completamente bobo, observando como os dois se adoram em tão pouco tempo.

Ter a Carla aqui, com meu filho no colo, com tanto carinho e ver como o meu pequeno se derrete e retribui à ela, faz meu coração explodir de felicidade e medo. Não consigo controlar.

Vejo meu filho me olhando com os olhos transbordando felicidade e me chamando:

— Vem, papai! Ablaçar a gente, tamém.

Me aproximo devagar dos dois, tentando controlar as batidas frenéticas do meu coração. Quando estou perto o suficiente abraço os dois, mantendo o Lucca entre a gente, enquanto encaro a Carla.

Vejo em seus olhos emoções parecidas com as minhas, mas isso aqui não é hora pra essa intensidade. Muita coisa precisa ser dita, muita coisa precisa ser esclarecida e perdoada.

Mas estamos no caminho pra isso. Eu tenho fé!

Pego o meu menino e beijo sua testa, enquanto aperto a Carla contra mim. Ela também me abraça e segura a mão do Lucca, mantendo nós três conectados.

Quando é para ser...Onde histórias criam vida. Descubra agora