Quando é para ser...

Capítulo 65

Oiiii, Amorecosss!!!

Todos bem ou exageraram no chocolate??

Voltamos com a continuação da Parte I da surpresa do nosso Thurys para a Carla.

Comentem bastante que trago a Parte II ainda hoje.

Bjokasss

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Carla

Depois de alguns segundos perdida em pensamentos, apenas admirando o homem incrível aqui na minha frente, ele me traz de volta para essa nova realidade incrível:

—Você quer tirar sua sandália ou prefere que eu te carregue? Não vai conseguir andar na areia com esses saltos, Linda.

Eu escolho retirar as sandálias e sigo com ele em direção à praia. A lua cheia está alta no céu e seu reflexo deixa um rastro prateado no mar. O som das ondas calmas é relaxante.

O caminho até o gazebo foi marcado como uma passarela de pétalas de flores, principalmente rosas das cores vermelha, rosa e creme, além de velas em pequenos recipientes de vidro e das pequenas luzes novamente, caindo em cascatas formando uma cortina de estrelas. E não tenho nenhuma dúvida que esse é o encontro mais romântico que alguem já preparou para mim. E mesmo que ele faça questão de manter essa pose de marrento e odeie admitir isso, ele é um homem romântico.

Quando chegamos ao gazebo, Arthur puxa uma cadeira para mim e, à minha frente, tem um pequeno buquê com três rosas , nas mesmas cores das pétalas dispotas na trilha até aqui. Pego o pequeno e delicado buquê e olho para ele, que está sorrindo o meu sorriso lindo. Sorrio de volta, sentindo meu peito incendiar com um calor quase líquido que parece se alastrar por todo o meu corpo neste momento.

Não sei o que falar, depois de observar cada pequeno detalhe de tudo o que o Arthur preparou para mim, com tanto carinho.

Arthur levanta, indo até o aparador proximo, onde só agora observo ter também um pequeno frigobar. Ele pega um balde de gelo de dentro do frigobar e retorna com duas taças altas. Após colocar as taças na mesa e o balde com um espumante em um tripé de suporte ao lado, ele reposiciona sua cadeira, sentando agora tão perto, que basta levantar o braço para me tocar.

Quando ele abre a garrafa com um estouro seco, acabamos sorrindo vendo um pouco da espuma derramar e tentamos não ser atingidos. Ele rapidamente enche as taças com o líquido rosado e borbulhante, e me entrega uma delas. Dou um longo gole na bebida gelada, tentando acalmar o calor que parece fluir por todo o meu corpo sob o olhar dele.

Arthur bebe de sua taça, me observando sob a borda com um olhar cada vez mais intenso. Ele segura minha mão, quando pousa sua bebida na mesa, e não sei se percebe o quanto estou nervosa. O que é uma besteira, já que esse não é o primeiro encontro que tenho. Já tive uma quantidade suficiente para não me sentir tão tensa, mas agora, com ele, estou me sentindo sobrecarregada por tantas emoções e sensações que me seguro para não fazer ou dizer nada que possa atrapalhar essa noite perfeita. Sei que é o nosso primeiro encontro oficial, mas me sinto como se fosse meu primeiro encontro da vida inteira.

— Eu acho que nunca te vi assim, tão calada. Você não gostou de alguma coisa? Por que está preocupada, linda? – Arthur pergunta, agora com preocupação no olhar.

Bebo todo o espumante que ainda está em minha taça em um só gole e só depois eu o respondo.

— Você pode não acreditar, ou até mesmo achar bobo... Mas é que eu não consigo controlar o nervosismo, Arthú.