Quando é para ser...

Capítulo 63

Oiii Amorecos!!!

Em primeiro lugar, desculpem o sumiço da autora aqui.
Mas confesso que todos os acontecimentos recentes me deixaram sem vontade alguma de escrever.
Precisei de um tempo pra voltar a mergulhar nessa história e trazer ela de volta.

Seguimos, então, com o Arthur preparando a surpresa para a Carla.
Algum palpite do que ele está aprontando?

Comentem bastante, que vou fazer o possível para responder todos.

Bjokasssss!

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Arthur

Depois de mais algumas provocações e beijos intensos, a Carla enfim se levanta para tomar banho, correndo o risco de se atrasar para a sua reunião, já que está insistindo em me levar para que eu pegue o meu carro.

Eu me troco rapidamente, mas espero a minha loirinha para juntos acordamos o Lucca. Tenho certeza de que ele vai amar essa mudança na rotina.

Queria não ter deixado o celular com o dono do bar ontem. Eu já iria começar a preparar a minha surpresa agora mesmo, se o tivesse aqui comigo. Mas é até melhor fazer isso depois que ela vá embora. Assim não corro o risco de ela descobrir qualquer detalhe que seja.

Carla retorna ao quarto com passos silenciosos, ainda descalça e usando uma camisa social minha, como se fosse um vestido, com um dos meus cintos ajustados na cintura e o cabelo em um coque bagunçado. E mesmo assim, ela está incrivelmente linda!

— Será que a Dona Bia teria alguma maquiagem pra me emprestar?

Estou sentado na cama e puxo ela para o meio das minhas pernas.

— Você não precisa de nada disso. Está perfeita do jeito que está agora. – falo enroscando meus braços em sua cintura e cheirando seu pescoço – E saiba que amei o seu look de hoje.

Ela sorri manhosa em meus braços, mas logo se afasta de mim.

— É sério, lindo. Pelo jeito vou chegar bem na hora da minha reunião e a roupa pode até passar, porque podem achar que é alguma tendência de moda, mas sem maquiagem? Você sabe que eu jamais iria para uma reunião sem fazer pelo menos uma make básica. Na verdade, eu jamais iria para qualquer lugar sem ao menos uma make básica.

— Eu sei, linda. Eu tenho alguns produtos que usei apenas para algumas publis recentes. Se quiser, estão todas no armário do banheiro. Mas se caso falte alguma coisa, tenho certeza de que minha mãe vai adorar te emprestar o que quer que você precise.

Deixo um beijo leve em seus lábios, enquanto ela sorri voltando para o banheiro.

Depois de apenas alguns minutos, escuto a maçaneta da porta do meu quarto sendo testada e a voz do meu pequeno ogrinho soa alta do lado de fora:

— Papai? Cê num acodô ainda? Puquê fechô a porta, papai? Able aqui. Tá na hora de levantá, papai pleguiça. Oh papai?

Dou risada do jeito de falar do meu pequeno. Mas era meio óbvio que ele iria estranhar o fato de a porta estar trancada, já que isso nunca aconteceu. Me levanto ainda rindo, indo abrir a porta e receber o meu filhote.

Um pequeno raio de cabelos loiros entra correndo e se joga em minha cama, já fazendo a mesma de pula-pula sem nenhuma vergonha na cara. E assim que chego perto, ele simplesmente se joga em meus braços.

Agarro o meu menino sapeca e começo a distribuir beijos pelo seu rosto e pescoço, enquanto ele se contorce e solta a gargalhada mais gostosa desse mundo.